Archive for 2017
Notas do Autor - Capítulo 5
OLÁ, GENTE BONITA! *---* |
Por fim temos a batalha entre o Dan e esse Taillow terrível que fica azucrinando a vida da pobre Sapphire. Vocês conseguem facilmente notar que eu mudei um pouco o estilo de batalha, e isso foi um dos fatores que mais contribuiu para o atraso na produção do capítulo. Eu tinha a vontade de fazer a batalha acontecer do POV dos Pokémons, e para que isso fosse possível eu precisaria cortar alguns fatores clássicos em fanfics de Pokémon que acabariam prejudicando a dinâmica desse tipo de cena: os grunhidos, que eu já não usava mais desde a AEH antiga, e também as falas dos treinadores dando as ordens. Aquela primeira da Sapphire mandando o Torchic usar o Ember foi apenas para fazer a transição de POV para que vocês não tivessem aquele choque ou até mesmo a confusão de saber sob qual perspectiva a história estava sendo contada a partir daquele ponto. Então deu pra manter as descrições normais que eu sempre fazia, só que sem essas duas coisas que eu citei. Até conversei bastante com o Canas sobre esse tipo de batalha, já que ele está bem mais familiarizado com esse estilo do que eu. Por isso essa batalha inicial foi pequena. Foi apenas um teste, então podem ser bem sinceros sobre o que acharam dela, para que eu possa analisar se há algo que possa ser corrigido ou melhorado futuramente. E se esse Taillow vai voltar... Bom, aí só conferindo para saber!
Acho que é isso. No mais, eu espero que todos tenham um ótimo ano de 2017. Sei que estou um pouco atrasado para dizer isso, mas como não nos vemos há um bom tempo eu só tive essa oportunidade agora.
Valeu, meu povo! õ/
Capítulo 5
Pequena grande tormenta
Zinnia
caminhava a passos lentos pela encosta do Monte Chimney. Já fazia pouco mais de
uma semana desde que a garota deixou sua vila, objetivando não se envolver com as
crenças de seu povo, e muito menos com a responsabilidade de ser a Guardiã da
Tradição, responsável por passar às gerações posteriores as lendas e o
folclore dos draconids. Após deixar seu lar, era notável o bom humor da garota,
que agora tinha um enorme peso removido de suas costas. Nunca havia
experimentado a liberdade antes, estando sempre à disposição de suas obrigações
como herdeira do título de Guardiã, e agora finalmente poderia conhecer o
mundo.
Aster
caminhava ao lado de sua treinadora, que andava pelas estradas de terra olhando
para cima, apreciando as nuvens como de costume. Foi então que a garota virou
seu olhar para o lado, fitando o pico da enorme montanha. Um sorriso de canto
se fez em Zinnia, como se uma ideia acabasse de surgir em sua cabeça.
—
Aster, o que acha de explorarmos o topo daquela montanha? — indagou.
A
pequena Whismur acenou de forma positiva, e assim a dupla mudou
sua rota para dentro da área do Monte Chimney.
Com o
passar do tempo, a subida ficava cada vez mais lenta. O ar se tornava rarefeito,
e a vegetação estranhamente parecia perder sua coloração viva, dando lugar a
uma paisagem melancólica, coberta por uma fina camada do que pareciam cinzas.
Zinnia estava intrigada com aquele fenômeno, até que se deu conta de que ela
estava no famoso vulcão adormecido da região de Hoenn, do qual só havia ouvido
falar.
Continuava
subindo, sem hesitar. Aster agora descansava pendurada em suas costas, já que
não tinha forças para aguentar uma caminhada tão rigorosa. Depois de quase três
horas elas estavam no topo. Zinnia abriu os braços e respirou fundo, deixando
que o vento gélido da altitude a tocasse de forma suave. Em seguida, começou a
caminhar por lá, explorando cada canto daquele local exuberante e misterioso,
onde poucos se atreviam a se aventurar.
Contemplava
a vista magnífica que tinha para quase toda a região, desde a área montanhosa
de Fallarbor, passando pelas praias de Slateport e indo até a vasta floresta
que alojava a cidade de Fortree. Tantos lugares que nunca teve a chance de
conhecer, mas que agora eram destinos certos para a nova exploradora. Aquela
vista privilegiada inflava seu ego, fazendo com que se sentisse a dona daquele
mundo.
Porém,
a menina se assustou e logo se escondeu atrás de uma rocha ao ouvir o que
pareciam ser passos humanos. Vários deles. Trajavam vestes rubras, todos
encapuzados e com feições sérias em seus rostos. Não se sabia ao certo quem ou
o que eram, mas pareciam ter ido àquele local com objetivos mais sérios que a
draconid. Uma garota aparentando ter a mesma faixa de idade de Zinnia tomou a
frente do grupo, e com um aparelho começou a fazer análises no local onde se
encontravam.
— A
atividade sísmica está baixa. O vulcão aparentemente está adormecido.
— Courtney,
tem certeza de que as previsões estão corretas? — questionou um homem, se
aproximando. — Tudo que tínhamos até aqui foram nada mais que suposições. Acho
difícil de acreditar que o Monte Chimney despertaria de uma hora para a outra.
— Não
estamos falando de uma simples atividade sísmica natural, Tabitha. Isso se
trata de um poder oculto guardado há milênios logo abaixo de Hoenn, e que
nenhum humano se atreveu a tentar descobrir o que era.
— E
que poder seria este?
— O
lendário ancião, Groudon — respondeu Courtney de forma séria. — Aquele que
domina todas as terras. Um dos membros da tríade sagrada de nosso continente.
Zinnia,
que ouvia atentamente a conversa, logo fez uma cara de desprezo. Antes
interessada nos rumos da conversa, a garota pareceu se decepcionar ao ouvir o
nome de uma criatura lendária, que ela acreditava ser apenas parte do folclore
do continente.
— Tsc,
lá vem... — sussurrou para si mesma. — Como se não bastasse a minha tribo,
existem outros bandos de lunáticos espalhados pelo mundo. Eu vou dar o fora
daqui, antes que eles me encontrem e comecem a ficar pregando pra cima de mim.
Assim
que ameaçou dar o primeiro passo, um tremor leve pôde ser
sentido logo abaixo dos seus pés. Zinnia parou por um momento e instintivamente
olhou para baixo, como se tentasse encontrar algo que poderia ter causado
aquele fenômeno.
Em
seguida, um abalo mais forte fez com que o grupo fosse ao chão, enquanto Zinnia
se agarrou firme a uma pedra para manter o equilíbrio, com Aster se apoiando em um dos ombros da garota para não cair também. Uma fissura surgiu
revelando um enorme poço de lava vulcânica, e o barulho intenso do chão se
abrindo soava como o rugido infernal de uma criatura das mais densas
profundezas do solo.
Quando
os tremores cessaram, os presentes na montanha restabeleceram o equilíbrio.
Courtney aproximou-se devagar da imensa cratera que havia aparecido, e assim
que lançou seu olhar para dentro daquele abismo um sorriso vitorioso surgiu em
sua face.
— O
mestre precisa saber disso!
—
Isso... Não pode ser real — murmurou Tabitha, incrédulo. — Esta pode ser a
realização de todos os objetivos da Team Magma!
Zinnia
contornou a cratera, procurando se distanciar dos outros para não ser notada.
Quando alcançou determinado ponto, ela se voltou para o mesmo local que os membros
do estranho grupo, e olhou para dentro. Sua feição na mesma hora se alterou
para um misto de incredulidade e medo. A draconid começou a suar frio, sem
saber o que fazer naquele momento. Por um instante até pensou em voltar para
casa, tamanho era o pavor daquela cena.
— Que merda tá acontecendo aqui?
• • •
Ruby e
Sapphire caminhavam com tranquilidade pela Rota 102, e a cidade de Petalburg já
estava a apenas alguns minutos de distância. A euforia dos jovens com o novo
estilo de vida parecia interminável, e a cada passo dado era como se fosse o
primeiro rumo ao futuro desconhecido.
Por um
instante resolveram parar para um descanso. Algumas árvores frutíferas estavam
por perto, e decidiram comer ali para economizar dinheiro quando chegassem à
cidade. Sapphire havia prometido a si mesma que a partir do momento em que
estivesse com o seu primeiro Pokémon ela não mais dependeria de comodidades,
então passar em qualquer lugar para almoçar estava fora de cogitação, para
desapontamento de Ruby.
— Você
é uma sovina! — o garoto estava sentado em uma pedra, com o rosto sendo
sustentado pelas duas mãos e apoiando-se nos joelhos. Suas bochechas cheias de
ar tornavam mais engraçada a sua feição emburrada.
— O
que aconteceu com o seu espírito aventureiro? — riu a menina. — Se está
reclamando das berries estarem sujas, eu trouxe bastante água para lavá-las
muito bem. Ou você acha que eu seria o tipo de pessoa que comeria poeira da
estrada?
— Já
deu! Para de falar e me passa essa fruta logo! — ele então pegou com uma das
mãos uma oran berry arremessada por Sapphire e começou a murmurar seu
descontentamento enquanto mastigava. — Eu tenho que aturar isso agora... Que
mal faria uma última refeição decente, se a gente vai passar os próximos meses
andando no meio do mato? E minha casa é logo ali... A gente ia comer de graça!
Sapphire
ria a cada chilique de seu novo parceiro de estrada. Ela se divertia ainda mais
com a presença de outra pessoa durante as viagens, pois sentia que o tempo
passava mais rápido, e teria alguém com quem poderia compartilhar todas as experiências
que estavam por vir.
— Tudo
bem, eu não vou te impedir. Se quiser voltar pro colo da mamãe, esta é sua
última chance. Mas depois que sairmos de Petalburg não tem mais volta.
Ruby
engasgou ao ouvir aquele comentário. O garoto arqueou uma das sobrancelhas, e
fitou Sapphire com um olhar mortal.
— O
que está insinuando?
— Que
você é um mimadinho — a menina colocou as duas mãos na cintura e se curvou de
forma que sua cara debochada ficasse na altura dos olhos de Ruby. — Aposto que
foi criado em apartamento.
—
Provocação barata não vai funcionar comigo, já vou avisando — Ruby tentava
disfarçar o aborrecimento.
Sapphire
continuou rindo, mas logo se virou para o outro lado e foi arrumar as coisas.
Enquanto estava agachada organizando os objetos que carregava em sua mochila,
ela sentiu algo bater em sua cabeça, causando uma dor desagradável. Após
massagear o local atingido, a garota procurava pelo chão a sua volta o que
poderia ter sido, até que se deparou com uma pequena pedra. A menina sentiu seu
sangue ferver, pegou o objeto e se dirigiu até Ruby.
—
Então é assim que você responde a uma brincadeira? — perguntou, segurando a
pedra em sua mão. — Perdeu o juízo, por acaso? Isso podia ter me machucado de verdade!
— Do
que está falando agora? — o garoto indagou, demonstrando estar confuso.
—
DISSO! — Sapphire então mostrou a pedra a Ruby. — Como você atira uma pedra na
cabeça de outra pessoa? Infantil!
— Ei,
espera um pouco! Eu não joguei nada em você! Não vem me acusar!
—
Estamos só nós dois aqui! Quem mais poderia ter feito isso?
Bastou
a pergunta de Sapphire para que outra pedra acertasse sua nuca. A garota olhou
sem graça para Ruby, que agora a encarava com um sorriso cínico.
— Acho
que você tem um novo “amigo” — disse o menino, enfatizando a última palavra com
certa ironia.
Sapphire
se virou para trás e viu um velho conhecido repousando nos galhos de uma árvore
próxima. O mesmo mantinha um sorriso travesso, como se estivesse tentando
provocar a menina.
— Era
só o que me faltava... — sussurrou Sapphire, cerrando os punhos. — Ruby, parece
que vamos ficar aqui por mais um tempinho. Isso pode demorar.
— Como
queira, senhorita — o garoto então foi se recostando no pé de outra árvore. —
Vou tirar um cochilo enquanto você se resolve com seu amiguinho.
Quem
importunava Sapphire era ninguém menos que o Taillow que ela estava perseguindo pouco mais de duas semanas atrás, no dia em que conheceu Ruby. Ela se mantinha
alerta para qualquer travessura do seu rival, mas sua vontade mesmo era de
correr para cima dele como se não houvesse amanhã e esganá-lo até a morte para
se vingar do constrangimento que ele havia feito a menina passar naquele dia.
— Vou
fazer você se arrepender de ter voltado até mim, seu pássaro estúpido!
Uma
Pokéball foi lançada por Sapphire, revelando seu Torchic. Se da primeira vez a
menina estava sozinha, agora ela tinha um reforço para ajudá-la a vencer o seu
adversário.
— Ok
Torchic, vamos ver do que você é capaz. Utilize o Ember!
Ou
pelo menos deveria ser assim...
— O
que houve? — indagou a menina, agora curiosa. — No nível em que você está eu
tenho certeza que você sabe usar o Ember...
Torchic
então virou-se para Sapphire e soltou um suspiro, demonstrando claramente sua
má vontade.
— Acho
que entendi qual é o problema — sussurrou em tom de descontentamento.
Dan
estava de frente para Sapphire, a encarando com desconfiança. O Taillow que
estava do outro lado pareceu confuso sobre a situação que acabara de
presenciar.
— Isso
sim me impressionou — disse o pássaro. — Você não tem cara de quem faz o tipo
"rebelde". O que foi? Está tendo problemas com la niña?
Precisa de um tempinho para discutir a relação?
— Não
é da sua conta — Dan respondeu de maneira ríspida. — Além do mais, o tempo que
você desperdiça tagarelando poderia ser melhor aproveitado caso você fosse
embora, já que eu não tenho intenção de lutar.
— Você
fala como se eu não pudesse contra você. Que hilário!
O
diálogo entre os dois foi interrompido quando Sapphire chamou por Dan
novamente.
— Eu
estou tentando formar uma boa equipe — disse a menina. — Se não me ajudar a
trazer o Taillow para nós, então vai sobrar mais trabalho para você fazer.
— Tsc,
odeio admitir, mas ela está certa — murmurou Dan. — Não vou ficar fazendo
trabalho escravo aqui sozinho.
—
Ahora sí! As coisas estão ficando interessantes — comentou o Taillow com um
sorriso.
Uma
última troca de olhares entre os dois bastou para que Dan começasse a correr em
direção ao seu oponente. Com um salto para se colocar a uma altura superior a
do Taillow, ele desceu tentando golpeá-lo com as suas garras. Porém, o pássaro
foi ágil em evadir o primeiro golpe, e o momento da queda do Torchic abriu a
primeira brecha para que ele iniciasse o seu ataque. Bastou uma investida
direta para que se aproximasse o suficiente para o acertar com seu bico, o
arremessando alguns metros para trás.
Após
rolar no chão por alguns segundos Dan se reergueu, com uma expressão não muito
amigável. Sapphire berrava palavras desconexas atrás de si, o que só lhe tirava
a concentração. O Taillow ria da cena, percebendo claramente que estava lidando
com amadores.
—
Sério, chico, o entrosamento de vocês é comovente!
— Cala
a boca! — resmungou Dan, se levantando com dificuldades. — Vou tirar esse sorriso da sua cara, e também esse seu sotaque fake de Paldea!
Taillow
ainda observava a tentativa de seu adversário se manter concentrado, mas foi
surpreendido por uma reação rápida de Dan, que soltou uma rajada de brasas em
sua direção. Mesmo com dificuldade conseguiu desviar da maioria, mas acabou
sendo atingido em uma das asas, e logo caiu no chão. Dan o prendeu pelo peito
colocando uma de suas patas acima, como forma de dominá-lo para terminar o
serviço.
—
Xeque-mate.
— Hoje
não, meu chapa!
Com
uma de suas asas, o Taillow conseguiu jogar um amontoado de areia em cima de
Dan, atrapalhando sua visão. Com dificuldades levantou voo até o galho de uma
árvore próxima. Antes de fugir, porém, fez um último cumprimento.
—
Obrigado pela diversão, amigo! Espero que possamos resolver isso algum dia. Hasta la vista!
Quando
Dan terminou de tossir e conseguiu limpar sua visão, percebeu que o Taillow já
havia ido embora, e junto de si só restava uma Sapphire sem reação, enquanto
Ruby ria da mesma por ter fracassado em sua tentativa de captura.
—
Dane-se a garota! Da próxima vez vou fritar esse passarinho pela minha dignidade! —
murmurou antes de, enfim, ser trazido de volta para sua Pokéball.
• • •
Um
homem misterioso mantinha-se sentado à sua mesa enquanto revisava alguns
documentos, até que a tranquilidade de sua sala foi rompida pelo barulho da
porta se abrindo. De lá surgiu uma bela jovem, com um sorriso arrogante. Ela
adentrou a sala com seu jeito único de caminhar, sedutor de maneira quase
proposital, como se quisesse atrair a atenção de todos e tudo para seus
incomparáveis atributos físicos.
—
Courtney? O que faz aqui tão rápido? — indagou o homem, ajeitando seus óculos
para enxergar melhor a visitante. — Achei que só voltaria no final do dia.
—
Digamos que a expedição ao Monte Chimney não correu como o planejado, mas saiu
melhor do que esperávamos — ela então jogou de maneira relaxada alguns papéis
sobre a mesa. — Aqui está o relatório da operação. Acho que vai encontrar
coisas interessantes aí dentro.
O
homem começou a ler a papelada com calma, como era esperado de alguém cuja face
já era marcada pelas leves rugas da meia-idade. Enquanto folheava de forma
sutil o relatório, Courtney aguardava pacientemente à frente da mesa, sem
perder o sorriso vitorioso. Foi então que ela viu seu superior colocar os
papéis de volta à mesa e, com os cotovelos acima da mesa e as mãos entrelaçadas,
esboçou um sorriso triunfante.
— Você
fez um excelente trabalho.
Atualizações e avisos sobre o blog!
É, eu prometi publicar esse aviso amanhã, mas fiquei com pressa de esclarecer tudo logo, kkkkk
Esses últimos meses realmente não saíram como o esperado, mas acalmem-se! Eu não morri ainda! Vou tentar explicar de forma bem rápida o que ocorreu durante esse tempo em que o blog ficou congelado (sim, eu sei que eu disse que não teríamos prazos para a atualização da fic, mas mesmo assim ela ficou parada por tempo demais).
O que ocorreu foi simplesmente uma queda de motivação mesmo. Nada com relação à história, mas sim com a minha vida pessoal. A rotina tem me cansado um pouco, e confesso que estou acumulando muito estresse com o meu emprego — a ponto de querer matar alguém. A faculdade também, apesar de ter tido essa parada de final de ano, já não é mais aquele incentivo de algo novo, e por mais que eu tente evitar isso acaba passando para todas as outras coisas que eu faço, mesmo aquelas que faço por prazer. E com Hoenn não foi diferente.
Além dessa exaustão afetar a história, ela mesma teve seus pequenos problemas em particular. Chegou a hora de implementar de vez uma mudança que eu pensei muito para essa nova versão da história, e confesso que faltou um pouco de autoconfiança para fazer com que elas fossem colocadas em prática. Isso também atrasou um pouco as coisas. E não foi como se eu tivesse deixado de lado a história. Pelo contrário, passei vários dias abrindo o capítulo, lendo e relendo tudo que eu tinha feito até aqui, escrevendo cenas de capítulos futuros para não correr o risco de perdê-las caso as deixasse guardadas apenas na memória, etc. Além disso, eu ainda ficava um bom tempo, várias vezes, olhando para o capítulo novo sem saber como proceder com ele. Conversei muito com o pessoal da equipe, esperando que uma troca de ideias pudesse me dar uma luz sobre o que eu poderia fazer ou improvisar para poder seguir em frente, mas esses resultados demoraram a sair. Então peço humildemente desculpas por terem esperado todo esse tempo.
MAS VAMOS PARAR COM A PALHAÇADA, PORQUE ESSE POST NÃO É PRA DEIXAR VOCÊS NA BAD!
Exatamente, meus caros! Eu consegui dar meus pulos por aqui, e aos poucos consegui retomar a linha de raciocínio! O capítulo 5 está pronto, faltando apenas a revisão da Tsuki (que me ajuda a verificar se ele possui alguns errinhos e essas coisas) para que ele seja postado na sexta-feira! Isso mesmo, ESTA SEXTA! Dia 20 de Janeiro! Horário de sempre, meio-dia no horário de Brasília!
E não pensem que esses meses todos só renderam um único capítulo! O sexto pode não ter ficado pronto ainda, mas já temos um especial devidamente escrito! Ele está salvo em rascunho aqui mesmo no blog, apenas aguardando a deixa para ser publicado! Ele não virá exatamente depois do quinto, que é o próximo, porque ele tem uma importância estratégica na história, e é parte de um projeto que estou trazendo para cá, com o aval do nosso velho amigo Canas! Inclusive já mando um spoiler aqui: esse especial tem fanart dele. ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Bom, com relação à história acho que é só isso por enquanto. Se vocês verificarem na página de capítulos, vão perceber que alguns títulos foram divulgados também, mesmo ainda não tendo começado a serem escritos (apenas o 6 por enquanto já está em andamento).
E vou deixar aqui uma ideia boa para aumentarmos a dinâmica por aqui. Se vocês tiverem alguma sugestão para o Hoenn Café, podem me mandar por e-mail (o mesmo que está na página de Contatos). Vou abrí-lo uma vez por semana, para me certificar de quaisquer mensagens que vocês me mandem. Sim, também estou sem ideias por enquanto, mas também é uma forma de vocês poderem participar mais das coisas por aqui, não é? Então no fim das contas todo mundo se diverte!
Acho que é isso. Gostaria de agradecer pela paciência de vocês, e até sexta! õ/