Postado por : ShadZ Mar 10, 2023

 Paraíso ameaçado

Alto Mare era uma pequena vila abraçada pelos mares do sul de Johto, conhecida como um dos locais mais belos da região. Um lugar pacífico e sem muitos acontecimentos relevantes. Ela sequer estava situada no trajeto tradicional dos aventureiros que almejavam competir na Liga Pokémon. Dessa forma, a cidadezinha era um pequeno tesouro para quem ousava sair do eixo, mesmo que por pouco tempo.


A vila, no entanto, guardava uma lenda de séculos atrás. Sua crença era passada por gerações entre o povo como parte da história da cidade. Não à toa era possível ver estátuas e monumentos por todos os lados fazendo referência à história dos guardiões da cidade. Cada praça, prédio ou templo exibia ornamentos que remetiam à época longínqua onde dois dragões protegiam o povo do que antes era apenas um vilarejo na costa, e que depois viriam a se tornar uma lenda local.


Se durante o dia já tinha um clima fresco constante devido aos canais hidroviários que passavam por quase todas as ruas, durante a noite chegava a receber ventos gelados vindos do mar. Até por isso as ruas residenciais eram calmas naquele horário, pois as pessoas que não iam para as áreas turísticas e comerciais da cidade preferiam ficar aconchegadas dentro das casas.


Aproveitando a quietude daquele momento, duas pessoas encapuzadas se esgueiravam pelas vielas, aproveitando as batidas das águas nas paredes de pedra para disfarçar seus passos. Quando a calçada terminou pegaram uma gôndola ancorada em um píer logo abaixo para atravessar para o outro lado. Passaram por um belo jardim até chegarem a uma velha casa em uma das ruas. Na porta principal uma figura feminina, também vestida com um capuz, os aguardava. Sem falar nada entrou na residência e ficou segurando a porta, como uma menção de que a dupla deveria adentrar o prédio. Após o ingresso dos convidados, a mulher olhou para os dois lados da rua e fechou a porta devagar para que não fizesse barulho.


Dentro da casa os três subiram um lance de escadas em espiral para uma sala iluminada por fracas velas em um castiçal no centro da mesa onde se reuniriam. Os visitantes retiraram seus capuzes assim que chegaram, revelando um casal. O rapaz tinha cabelos rubros e longos, enquanto a mulher possuía cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo. Ambos mantinham olhares desconfiados, fazendo uma varredura nos arredores como se suspeitassem que estavam sendo observados. A mulher que os guiou até o interior do prédio repetiu o gesto, se revelando logo em seguida. Também possuía cabelos castanhos, porém um pouco mais escuros que a convidada.


— Espero que não tenham tido muitos transtornos para chegarem aqui. O líder já está vindo — ela estalou os dedos e logo um dos guardas que estava de prontidão trouxe três taças de vinho. — Bebam um pouco enquanto esperamos.


O rapaz bebia o vinho em sua taça, mas observava os guardas de prontidão na porta, bem como o que havia trazido a bebida.


— Os uniformes clássicos dos Pinchers — concluiu. — Não era melhor vocês mudarem o padrão de vestimenta? Vocês já são conhecidos pela Polícia Internacional, então podem acabar chamando a atenção demais.


A anfitriã deu um breve riso, enquanto se mantinha recostada a uma parede mexendo sua taça.


— E por que faríamos isso? São as autoridades que têm que nos temer, e não o contrário. A Team Rocket não é a única organização grande nesse mundo, Sr. Silver.


A mulher que estava junto de Silver ameaçou se levantar para retrucar, mas o ruivo estendeu o braço a sua frente, a impedindo de continuar com a reação.


— Acalme-se, Lyra — ele então voltou seu olhar para a mulher que representava o grupo dos Pinchers. — É feitio do seu líder demorar tanto? Não parece que está nos levando a sério.


— Ele vai aparecer. Provavelmente está resolvendo algo importante.


Mais alguns minutos correram até que o último membro esperado para aquela reunião se fizesse presente no local. Um homem alto de pele pálida, cujo rosto já carregava demarcações de idade e um cabelo comprido de tom roxo, porém já perdendo a cor para dar lugar ao grisalho.


Seu olhar cansado percorreu a sala, analisando os convidados de cima a baixo, até que se deu por satisfeito e caminhou até seu assento, sendo servido de uma taça de vinho pela sua auxiliar que antes fazia sala para Silver e Lyra.


— Obrigado, Summer — ele então voltou sua atenção para a dupla que se sentava logo a sua frente. — É um prazer recebê-los aqui, aqueles que lideram os remanescentes da Team Rocket. Como anda o processo de reconstrução de vocês?


— Indo tão bem quanto o da Societea, Purple Eyes — disse Silver, devolvendo a ironia do mais velho. — Mas viemos aqui porque sabemos que uma relação boa entre as duas organizações pode ajudar ambas as partes. E acho que você concorda comigo, mesmo que não demonstre.


— Certamente você herdou a perspicácia de seu pai. Será que é bom em fazer negócios como ele era, pelo menos? Porque eu quero ver o que você pode oferecer em troca do que temos em segredo aqui em Alto Mare.


— Você teria adorado negociar com ele — o Rocket não perdia a oportunidade de disparar um comentário sarcástico, quase arrancando um riso de Lyra e uma expressão descontente de Summer, mas logo ele voltava à sua seriedade habitual. — Bom, sabemos que vocês escondem algo de grande valor aqui. Não teriam deixado Oblivia após a sua organização ser quase extinta para vir atuar em Johto quando ainda estão em reconstrução. São incertezas grandes demais para fazer uma aposta de risco. Tem coisa grande envolvida. E eu sei do que se trata.


Purple Eyes quase deixou escapar um sorriso, mas manteve seu olhar fixo no rapaz com quem conversava, com os dois cotovelos apoiados na mesa e os dedos das duas mãos entrelaçados. Queria que o ruivo continuasse, pois já imaginava onde aquela conversa levaria.


— Vocês têm informações sobre o paradeiro do Duo da Eternidade, os dragões protetores de Alto Mare. Criaturas que vocês também estiveram caçando em Oblivia.


— Summer — o líder chamou. — Por favor.


A mulher de prontidão compreendeu o pedido do homem e fez um gesto dispensando os guardas presentes na sala, que saíram aos poucos até que apenas os quatro estivessem ali no recinto. Assim que a porta foi fechada, Summer girou a chave a fim de evitar qualquer entrada indesejada.


Purple Eyes, notando que já estavam em maior privacidade, deu seguimento às tratativas.


— Exatamente. Temos um objetivo, que é usar os dragões para encontrar um artefato antigo chamado Orvalho da Alma, uma joia lendária que de alguma forma está atrelada ao poder dos guardiões. Eles são conhecidos como Duo da Eternidade por uma razão: são longevos, perenes, imortais. A idade não os mata, apenas ferimentos. E quando isso acontece outro guardião os substitui nascendo dos poderes armazenados no Orvalho da Alma.


— Então o seu alvo não é nenhum dos dragões — concluiu Lyra. — O que vocês procuram é o Orvalho da Alma.


— Nesse caso, o que vocês buscam é... — Silver já ia dizendo quando foi interrompido por Purple Eyes.


— A juventude eterna. Este é o nosso grande objetivo. Com a juventude eterna conseguiremos estar sempre à frente da Societea comandando os Pinchers para conseguir Pokémons nativos de Oblivia, e futuramente de outras regiões como é nosso plano expandir nossa atuação. Tivemos por muito tempo uma parceria com a Team Rocket de Giovanni, compartilhando recursos e estratégias de logística no contrabando de Pokémons exóticos. Vocês ainda têm recursos financeiros para nos dar a possibilidade de retomar as operações.


— E o que a gente ganha com isso? — Silver questionou.


— Façam esse investimento e nós compartilharemos com vocês o poder do Orvalho da Alma. Dessa forma vocês também estarão sempre na liderança da Team Rocket, podendo desfrutar desse poder para todo o sempre. Além disso, podemos dividir o grande prêmio. Cada organização ficará com um dos dragões protetores. Acho que todos saem ganhando com essas condições.


Silver e Lyra trocaram olhares por poucos segundos, como se aguardassem algum sinal um do outro de que deveriam recuar com a negociação. Após pensar por um momento, Silver fecha os olhos e respira fundo. Purple Eyes os encarava com tranquilidade, por pouco não deixava transparecer sua confiança de que aquele acordo seria selado. Summer não esboçava reação, apenas aguardando o fim daquela reunião, qualquer fosse o desfecho.


O líder dos Rockets olhou novamente para sua companheira, ambos deram um aceno positivo com a cabeça, e então o ruivo se levantou estendendo a mão para o líder da Societea.


— Estamos de acordo com os termos colocados.


— Fico feliz em ouvir isso — o velho então estendeu a mão de volta para selar o cumprimento.


• • •


Richard acordou bruscamente e se sentou na cama com uma expressão de susto. Ofegante, o homem massageava o peito após sentir um mal estar. Só foi tirado de seu transe quando ouviu a voz de sua esposa, que tinha a mão pousada no ombro dele como quem já o chamava há algum tempo.


— Temos problemas, Richard — disse a mulher. — Tive um pressentimento ruim.


— Ellie, o que será que está acontecendo?


— Não faço ideia, mas não é bom sinal. É algo relacionado a Latias e Latios.


— Uma previsão? — o rapaz perguntou.


— Não sei. Foi apenas uma sensação ruim. Não sei por quanto tempo eles estarão seguros.


Richard continuou sentado, porém com as pernas para fora da cama. Parou por um momento e fechou os olhos. Parecia que estava meditando. Poucos segundos depois seu rosto teve leves espasmos como se tentasse forçar uma expressão negativa. Quando abriu os olhos era claro o teor de preocupação em seu olhar.


— Temos que ir até eles. Pelo que percebi ainda estão em Johto, naquela cidade pequena. Vamos fazer contato com Amanda Green, a Campeã local. Pode ser que a gente precise de apoio. Dragonite vai nos levar até lá.


— E as crianças? — indagou a mulher, se referindo aos pequenos filhos do casal.


— Vamos deixá-los com o Ben.


Um breve silêncio pairou naquele quarto. Ellie piscou com força os olhos numa tentativa de se despertar novamente, pois acreditava não ter ouvido bem o que seu marido havia acabado de sugerir.


— O que você disse?


— Vamos deixar a Sophie e o Elliot com o Ben. Assimila logo antes que eu mude de ideia. É a pessoa mais próxima que temos, e não vamos ficar fora por muito tempo... Eu espero. De qualquer forma é uma situação de urgência. Se o Duo da Eternidade está ameaçado, então temos que defendê-los antes que algo sério aconteça.


Mesmo relutando um pouco Ellie acabou cedendo. O casal se arrumou com toda a velocidade que puderam, para então deixarem sua residência em Oblivia. Nem mesmo a chuva parecia afastar deles a ideia de que deveriam agir com rapidez. E nisso o Dragonite levantou vôo para levá-los ao que seria palco de uma operação arriscada.


• • •


Ben se assustou com as batidas apressadas na porta. Do lado de fora de sua residência uma fraca chuva caía naquele momento. Espiou pelo olho mágico da porta da frente e revirou os olhos ao notar seu primo e a esposa do lado de fora.


— Por Arceus, Richard! Você está afim de acordar os gêmeos? — resmungou o rapaz em um sussurro alto.


— Desculpe pelo horário. Você sabe que eu não apareceria aqui à toa.


Ben coçou a cabeça por um breve momento, até que viu que não tinha jeito senão escutar o que Richard tinha a dizer.


— O que foi dessa vez? Outro “fim do mundo” em andamento? — riu ao se apoiar no batente da varanda da frente.


O casal, ainda com os filhos nos braços, trocou olhares de incerteza. O tom piadista logo desapareceu da face do outro.


— Que droga, era brincadeira...


— Preciso que cuide dos meus filhos. De novo.


— O que está acontecendo? — a esposa de Ben, apareceu por trás do marido, com seus cabelos loiros desgrenhados e os olhos inchados de sono.


— Desculpe incomodar, Bianca — disse Ellie, acalentando o bebê que ameaçava acordar. — É que o Booker já está muito velho pra ficar correndo atrás de crianças.


— Nunca incomodam, seus filhos são uns amores — disse a loira enquanto pegava o bebê do colo de Ellie. — Elliot cresce mais e mais a cada vez que o vejo.


— É sempre um prazer cuidar da família — disse Ben com um sorriso sincero enquanto pegava do colo de Richard a menina de aproximadamente quatro anos de idade.


Sophie despertou por um momento, e ainda grogue olhou para o rosto do Ranger.


— Tio Ben?


— O próprio, querida. Vamos ter um dia de muita diversão amanhã, então volte a dormir.


— Não! Sem essa, Ben! — Richard protestou. — É só pra cuidar deles por algumas horas. Talvez alguns dias. Nada de aventuras como aquela nas ruínas em Sophian Island!


— Ah, qual é? Aquele dia foi bem divertido. Os gêmeos falaram dele por semanas!


— Na verdade nos pedem pra levarmos eles lá de novo todo período de férias — disse Bianca dando risada.


— Mas foi um tanto... Perigoso levar as crianças pra perto das quedas d’água que existem ali, não? — Ellie retrucou.


— Aquilo foi um desvio de rota — disse Ben.


— Vocês se perderam.


— Sim, e ainda bem que Sophie aprendeu sobre pontos de referência com a gente — Richard não estava feliz com as lembranças. — É pra eles ficarem aqui, sãos e salvos! Elliot nem sabe andar ainda, por Lugia!


— Vocês têm noção do quanto é difícil entreter três crianças de quatro anos? — Ben contestou. — Vão demolir a nossa casa por pura diversão!


— Eu tenho fé na sua criatividade — o guardião colocou a mão no ombro do primo, muito mais em tom de ameaça do que de incentivo.


— Vocês vão sair, mamãe? — Sophie perguntou, com a voz devagar por causa do sono.


— Por pouco tempo, minha pequena.


— Vão resolver problemas? — a pergunta da menina arrancou risos da mãe.


— Sim, vamos resolver problemas — Ellie acariciou a filha. — Mas não se preocupe. Tio Ben e Tia Bianca vão cuidar bem de vocês, então se comportem.


— Eu gosto do Tio Ben e da Tia Bianca — a criança falou ao encostar a cabeça no ombro do tio, e ele sorriu com satisfação.


— Pode deixar que a gente vai cuidar bem deles. E sem nenhuma excursão dessa vez, eu prometo.


— Acho que eu vou deixar alguém aqui pra te ajudar — disse Richard após sorrir com uma satisfação inusitada.


Ele tirou uma Pokéball do bolso e a abriu perto dele. Um enorme Flygon surgiu, com cara de poucos amigos, principalmente para Ben.


— Steven cuidou de mim quando eu era criança. Ele pode te ajudar a cuidar desses dois. Ele está velho, mas é uma ótima companhia — o rapaz então acariciou a criatura, que demonstrou satisfação.


Ben não pareceu gostar da ideia.


— Você sabe que esse Flygon não vai muito com a minha cara.


— Eu acho que ele ainda me odeia — disse Bianca bem baixo enquanto adentrava a casa com Elliot.


— É, é bem provável — Richard afirmou com um sorriso cínico. — Bom, até logo!


Sem dar chance de Ben contestar, o casal montou de volta no Dragonite e levantou vôo, não demorando muito a desaparecerem no meio da chuva.


— Hunf, de nada...


Ben então olhou para o lado e percebeu que Steven, o Flygon que um dia pertenceu aos pais de Richard, o encarava de relance com certa desconfiança. Ousou admirar o Pokémon que mesmo com a idade avançada ainda se mostrava uma muralha de força.


— Não cabe você dentro de casa. Vai ter que se contentar com a garagem.


• • •


Oblivia não era distante de Johto, o que os ajudou a atravessar o oceano em pouco tempo sem sofrerem maiores riscos. A velocidade de Dragonite em vôo também os ajudou a chegar rápido.


Logo que aterrissaram em Alto Mare, uma mulher um pouco mais jovem que os dois os aguardava. Mantinha os braços cruzados em sinal de espera. Seus cabelos castanhos ao serem levados pelo vento litorâneo quase hipnotizavam alguns rapazes que passavam por perto, mas ela se mantinha séria enquanto aguardava aqueles que fizeram contato poucas horas antes. Quando viu o grande dragão pousando em terra firme, logo a sua frente, ela reconheceu Ellie e Richard, e estes vieram a seu encontro.


— Uma pena não nos encontrarmos em circunstâncias mais tranquilas, guardiões de Oblivia — disse a mulher. — Sejam bem-vindos a Johto. Vamos procurar um local mais reservado para conversarmos sobre o que está acontecendo.


— Senhorita Green — Ellie já estava prestes a passar as primeiras informações quando foi interrompida pela mais nova.


— Me chamem de Amy. Se vamos trabalhar juntos é melhor deixar as formalidades de lado. É bom pra quebrar o gelo — e deu uma piscada de olho para o casal.


— Certo... Amy — Ellie retomou a fala, ainda sem jeito de tratar a outra treinadora com aquela intimidade. — Talvez precisemos de mais do que três pessoas. Se as nossas suspeitas se confirmarem, podemos estar lidando com inimigos bem preparados.


— Sem problemas, já tenho uma pessoa em mente que vai ser muito útil. Ele não está longe daqui.


O trio então caminhou cidade adentro. A pacata cidade de Alto Mare agora começava a se tornar movimentada por forças opostas. Era difícil dizer quanto tempo levaria até que as duas conflitassem, mas tudo indicava que esse momento não estava tão longe.


FIM DO CAPÍTULO


 


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  1. Oi Shadow!

    É talvez o meu primeiro comentário em seu blog, prometo que irei também ler a história principal, mas por enquanto, vamos comentar este primeiro capítulo.

    O aparecimento de Silver e Lyra logo no começo, posso inclusive estar enganado, mas acho que conheço esses dois personagens, não tenho bem a certeza 👀.

    Brincadeiras a parte, gosto da maneira como você conectou as histórias de Silver e Lyra logo no início,Oblivia etc. Mostra-me que realmente as histórias estão conectadas e vale a pena ler cada uma delas, não só pela histórias e versões contadas pelos autores mas também por conexões como estas, ao mais estilo MCU.

    Sabemos muito bem do duo de quem eles estão falando...

    Este capítulo apresenta uma dinâmica interessante entre os personagens, com diálogos bem construídos que permitem ao leitor conhecer sobre as motivações dos personagens, suas personalidades.

    O capítulo cumpre bem o seu papel de apresentar uma nova situação para os protagonistas e deixar o leitor curioso sobre o que acontecerá em seguida, é como o que estivesse para vir fosse algo grande, é teoricamente é.

    E então o capítulo não poderia terminar da melhor maneira, com Green? Espera eu também acho que conheço essa personagem...

    Parabéns pela introdução impactante, fiquei animado com a premissa sólida e a apresentação dos personagens. Espero ansiosamente para ver como você desenvolverá a história a partir daqui.

    Abraços e Até Logo!

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    1. Salve, Welfie! Seja bem vindo à AeH! É um prazer enorme ter você aqui.

      Acho que foi uma quebra de expectativa vir até Hoenn e os primeiros personagens com quem você dá de cara são Silver e Lyra, não é mesmo? Mas aqui as coisas acontecem assim, quando menos se espera a história dá um 180° que ninguém tava esperando! Eu gosto de fazer essas brincadeiras de vez em quando, mas aqui isso ocorreu porque o especial é um trabalho conjunto entre Hoenn, Johto e Oblivia. Alguns outros trabalhos do tipo já foram feitos anteriormente envolvendo outros autores da Aliança, um deles inclusive ainda na Hoenn antiga e que já tenho planos para reaproveitar futuramente, e outros que tenho em mente para executar lá pra terceira temporada.

      O Duo da Eterninade é o alvo dessa aliança formada pela Team Rocket e pela Societea. Imagine só essa possibilidade de algo como a juventude eterna cair na mão dessas pessoas, o tamanho do problema que não seria!

      É, o capítulo aqui é uma ligeira introdução, só pra dar o contexto mesmo e fazer as primeiras peças do tabuleiro se mexerem. O especial vai ser uma trama bem mais simples, a gente fez mais pelo prazer de poder trabalhar em algo junto mesmo. Mas acredito que vocês vão gostar do resultado final.

      Amanda Green, nossa rainha, nos agraciará neste especial com sua magnífica presença! Confesso que fiquei com um pouco de receio de escrever as partes dela pela importância que a personagem tem em Johto, mas o Dento esteve me orientando a todo momento para tudo ficasse do jeitinho dela, com a essência que ela carrega lá em AeJ.

      Muito obrigado pela presença, cara! Fico feliz que você tenha gostado desse primeiro capítulo. Foi um longo caminho desde a ideia de fazer este especial até a postagem desse capítulo, mas não faltou esforço pra fazer valer a pena.

      Até a próxima! õ/

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