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Notas do Autor - Capítulo 5


OLÁ, GENTE BONITA! *---*
Bom, sem enrolação por aqui, vamos aos pontos que eu quero destacar nos capítulos. Primeiramente vamos falar sobre essa primeira aparição da Team Magma. Eu vou ser bem sincero como fã da 3ª geração: o ponto fraco dela está nas equipes vilãs. Primeiro porque eu acho que os objetivos são muito... É, sei lá. Não me atraem, ou melhor, não me convencem de que eles são vilões. Como dito pela Zinnia, parecem mais um bando de lunáticos com objetivos que eles sequer raciocinam que a chance de dar errado é gigantesca. Ou seja, são apenas loucos querendo fazer uma baderna difícil de compreender. A complexidade de análise deles é tão grande que eu mesmo estou aqui dizendo coisas que muito provavelmente vocês não estão entendendo. Mas fazer o que? Vida que segue. Estou com algumas ideias para tentar mudar um pouco esse núcleo de vilões em AEH, mas para os que curtem a Team Magma e a Team Aqua eu garanto que eles não vão perder a essência. Então não precisam se preocupar quanto a isso.

Por fim temos a batalha entre o Dan e esse Taillow terrível que fica azucrinando a vida da pobre Sapphire. Vocês conseguem facilmente notar que eu mudei um pouco o estilo de batalha, e isso foi um dos fatores que mais contribuiu para o atraso na produção do capítulo. Eu tinha a vontade de fazer a batalha acontecer do POV dos Pokémons, e para que isso fosse possível eu precisaria cortar alguns fatores clássicos em fanfics de Pokémon que acabariam prejudicando a dinâmica desse tipo de cena: os grunhidos, que eu já não usava mais desde a AEH antiga, e também as falas dos treinadores dando as ordens. Aquela primeira da Sapphire mandando o Torchic usar o Ember foi apenas para fazer a transição de POV para que vocês não tivessem aquele choque ou até mesmo a confusão de saber sob qual perspectiva a história estava sendo contada a partir daquele ponto. Então deu pra manter as descrições normais que eu sempre fazia, só que sem essas duas coisas que eu citei. Até conversei bastante com o Canas sobre esse tipo de batalha, já que ele está bem mais familiarizado com esse estilo do que eu. Por isso essa batalha inicial foi pequena. Foi apenas um teste, então podem ser bem sinceros sobre o que acharam dela, para que eu possa analisar se há algo que possa ser corrigido ou melhorado futuramente. E se esse Taillow vai voltar... Bom, aí só conferindo para saber!

Acho que é isso. No mais, eu espero que todos tenham um ótimo ano de 2017. Sei que estou um pouco atrasado para dizer isso, mas como não nos vemos há um bom tempo eu só tive essa oportunidade agora.

Valeu, meu povo! õ/

Capítulo 5

Pequena grande tormenta


Zinnia caminhava a passos lentos pela encosta do Monte Chimney. Já fazia pouco mais de uma semana desde que a garota deixou sua vila, objetivando não se envolver com as crenças de seu povo, e muito menos com a responsabilidade de ser a Guardiã da Sabedoria, responsável por passar às gerações posteriores as lendas e o folclore dos draconids. Após deixar seu lar, era notável o bom humor da garota, que agora tinha um enorme peso removido de suas costas. Nunca havia experimentado a liberdade antes, estando sempre à disposição de suas obrigações como herdeira do título de Guardiã, e agora finalmente poderia conhecer o mundo.

Aster caminhava ao lado de sua treinadora, que andava pelas estradas de terra olhando para cima, apreciando as nuvens como de costume. Foi então que a garota virou seu olhar para o lado, fitando o pico da enorme montanha. Um sorriso de canto se fez em Zinnia, como se uma ideia acabasse de surgir em sua cabeça.

— Aster, o que acha de explorarmos o topo daquela montanha? — indagou.

A pequena Whismur acenou de forma positiva, e assim a dupla mudou sua rota para dentro da área do Monte Chimney.

Com o passar do tempo, a subida ficava cada vez mais lenta. O ar se tornava rarefeito, e a vegetação estranhamente parecia perder sua coloração viva, dando lugar a uma paisagem melancólica, coberta por uma fina camada do que pareciam cinzas. Zinnia estava intrigada com aquele fenômeno, até que se deu conta de que ela estava no famoso vulcão adormecido da região de Hoenn, do qual só havia ouvido falar.

Continuava subindo, sem hesitar. Aster agora descansava pendurada em suas costas, já que não tinha forças para aguentar uma caminhada tão rigorosa. Depois de quase três horas elas estavam no topo. Zinnia abriu os braços e respirou fundo, deixando que o vento gélido da altitude a tocasse de forma suave. Em seguida, começou a caminhar por lá, explorando cada canto daquele local exuberante e misterioso, onde poucos se atreviam a se aventurar.

Contemplava a vista magnífica que tinha para quase toda a região, desde a área montanhosa de Fallarbor, passando pelas praias de Slateport e indo até a vasta floresta que alojava a cidade de Fortree. Tantos lugares que nunca teve a chance de conhecer, mas que agora eram destinos certos para a nova exploradora. Aquela vista privilegiada inflava seu ego, fazendo com que se sentisse a dona daquele mundo.

Porém, a menina se assustou e logo se escondeu atrás de uma rocha ao ouvir o que pareciam ser passos humanos. Vários deles. Trajavam vestes rubras, todos encapuzados e com feições sérias em seus rostos. Não se sabia ao certo quem ou o que eram, mas pareciam ter ido àquele local com objetivos mais sérios que a draconid. Uma garota aparentando ter a mesma faixa de idade de Zinnia tomou a frente do grupo, e com um aparelho começou a fazer análises no local onde se encontravam.

— A atividade sísmica está baixa. O vulcão aparentemente está adormecido.

— Courtney, tem certeza de que as previsões estão corretas? — questionou um homem, se aproximando. — Tudo que tínhamos até aqui foram nada mais que suposições. Acho difícil de acreditar que o Monte Chimney despertaria de uma hora para a outra.

— Não estamos falando de uma simples atividade sísmica natural, Tabitha. Isso se trata de um poder oculto guardado há milênios logo abaixo de Hoenn, e que nenhum humano se atreveu a tentar descobrir o que era.

— E que poder seria este?

— O lendário ancião, Groudon — respondeu Courtney de forma séria. — Aquele que domina todas as terras. Um dos membros da tríade sagrada de nosso continente.

Zinnia, que ouvia atentamente a conversa, logo fez uma cara de desprezo. Antes interessada nos rumos da conversa, a garota pareceu se decepcionar ao ouvir o nome de uma criatura lendária, que ela acreditava ser apenas parte do folclore do continente.

— Tsc, lá vem... — sussurrou para si mesma. — Como se não bastasse a minha tribo, existem outros bandos de lunáticos espalhados pelo mundo. Eu vou dar o fora daqui, antes que eles me encontrem e comecem a ficar pregando pra cima de mim.

Assim que ameaçou dar o primeiro passo, um tremor leve pôde ser sentido logo abaixo dos seus pés. Zinnia parou por um momento e instintivamente olhou para baixo, como se tentasse encontrar algo que poderia ter causado aquele fenômeno.

Em seguida, um abalo mais forte fez com que o grupo fosse ao chão, enquanto Zinnia se agarrou firme a uma pedra para manter o equilíbrio, com Aster se apoiando em um dos ombros da garota para não cair também. Uma fissura surgiu revelando um enorme poço de lava vulcânica, e o barulho intenso do chão se abrindo soava como o rugido infernal de uma criatura das mais densas profundezas do solo.

Quando os tremores cessaram, os presentes na montanha restabeleceram o equilíbrio. Courtney aproximou-se devagar da imensa cratera que havia aparecido, e assim que lançou seu olhar para dentro daquele abismo um sorriso vitorioso surgiu em sua face.

— O mestre precisa saber disso!

— Isso... Não pode ser real — murmurou Tabitha, incrédulo. — Esta pode ser a realização de todos os objetivos da Team Magma!

Zinnia contornou a cratera, procurando se distanciar dos outros para não ser notada. Quando alcançou determinado ponto, ela se voltou para o mesmo local que os membros do estranho grupo, e olhou para dentro. Sua feição na mesma hora se alterou para um misto de incredulidade e medo. A draconid começou a suar frio, sem saber o que fazer naquele momento. Por um instante até pensou em voltar para casa, tamanho era o pavor daquela cena.


— Que merda tá acontecendo aqui?

• • •

Ruby e Sapphire caminhavam com tranquilidade pela Rota 102, e a cidade de Petalburg já estava a apenas alguns minutos de distância. A euforia dos jovens com o novo estilo de vida parecia interminável, e a cada passo dado era como se fosse o primeiro rumo ao futuro desconhecido.

Por um instante resolveram parar para um descanso. Algumas árvores frutíferas estavam por perto, e decidiram comer ali para economizar dinheiro quando chegassem à cidade. Sapphire havia prometido a si mesma que a partir do momento em que estivesse com o seu primeiro Pokémon ela não mais dependeria de comodidades, então passar em qualquer lugar para almoçar estava fora de cogitação, para desapontamento de Ruby.

— Você é uma sovina! — o garoto estava sentado em uma pedra, com o rosto sendo sustentado pelas duas mãos e apoiando-se nos joelhos. Suas bochechas cheias de ar tornavam mais engraçada a sua feição emburrada.

— O que aconteceu com o seu espírito aventureiro? — riu a menina. — Se está reclamando das berries estarem sujas, eu trouxe bastante água para lavá-las muito bem. Ou você acha que eu seria o tipo de pessoa que comeria poeira da estrada?

— Já deu! Para de falar e me passa essa fruta logo! — ele então pegou com uma das mãos uma oran berry arremessada por Sapphire e começou a murmurar seu descontentamento enquanto mastigava. — Eu tenho que aturar isso agora... Que mal faria uma última refeição decente, se a gente vai passar os próximos meses andando no meio do mato? E minha casa é logo ali... A gente ia comer de graça!

Sapphire ria a cada chilique de seu novo parceiro de estrada. Ela se divertia ainda mais com a presença de outra pessoa durante as viagens, pois sentia que o tempo passava mais rápido, e teria alguém com quem poderia compartilhar todas as experiências que estavam por vir.

— Tudo bem, eu não vou te impedir. Se quiser voltar pro colo da mamãe, esta é sua última chance. Mas depois que sairmos de Petalburg não tem mais volta.

Ruby engasgou ao ouvir aquele comentário. O garoto arqueou uma das sobrancelhas, e fitou Sapphire com um olhar mortal.

— O que está insinuando?

— Que você é um mimadinho — a menina colocou as duas mãos na cintura e se curvou de forma que sua cara debochada ficasse na altura dos olhos de Ruby. — Aposto que foi criado em apartamento.

— Provocação barata não vai funcionar comigo, já vou avisando — Ruby tentava disfarçar o aborrecimento.

Sapphire continuou rindo, mas logo se virou para o outro lado e foi arrumar as coisas. Enquanto estava agachada organizando os objetos que carregava em sua mochila, ela sentiu algo bater em sua cabeça, causando uma dor desagradável. Após massagear o local atingido, a garota procurava pelo chão a sua volta o que poderia ter sido, até que se deparou com uma pequena pedra. A menina sentiu seu sangue ferver, pegou o objeto e se dirigiu até Ruby.

— Então é assim que você responde a uma brincadeira? — perguntou, segurando a pedra em sua mão. — Perdeu o juízo, por acaso? Isso podia ter me machucado de verdade!

— Do que está falando agora? — o garoto indagou, demonstrando estar confuso.

— DISSO! — Sapphire então mostrou a pedra a Ruby. — Como você atira uma pedra na cabeça de outra pessoa? Infantil!

— Ei, espera um pouco! Eu não joguei nada em você! Não vem me acusar!

— Estamos só nós dois aqui! Quem mais poderia ter feito isso?

Bastou a pergunta de Sapphire para que outra pedra acertasse sua nuca. A garota olhou sem graça para Ruby, que agora a encarava com um sorriso cínico.

— Acho que você tem um novo “amigo” — disse o menino, enfatizando a última palavra com certa ironia.

Sapphire se virou para trás e viu um velho conhecido repousando nos galhos de uma árvore próxima. O mesmo mantinha um sorriso travesso, como se estivesse tentando provocar a menina.

— Era só o que me faltava... — sussurrou Sapphire, cerrando os punhos. — Ruby, parece que vamos ficar aqui por mais um tempinho. Isso pode demorar.

— Como queira, senhorita — o garoto então foi se recostando no pé de outra árvore. — Vou tirar um cochilo enquanto você se resolve com seu amiguinho.

Quem importunava Sapphire era ninguém menos que o Taillow que ela estava perseguindo pouco mais de duas semanas atrás, no dia em que conheceu Ruby. Ela se mantinha alerta para qualquer travessura do seu rival, mas sua vontade mesmo era de correr para cima dele como se não houvesse amanhã e esganá-lo até a morte para se vingar do constrangimento que ele havia feito a menina passar naquele dia.

— Vou fazer você se arrepender de ter voltado até mim, seu pássaro estúpido!

Uma Pokéball foi lançada por Sapphire, revelando seu Torchic. Se da primeira vez a menina estava sozinha, agora ela tinha um reforço para ajudá-la a vencer o seu adversário.

— Ok Torchic, vamos ver do que você é capaz. Utilize o Ember!

Ou pelo menos deveria ser assim...

— O que houve? — indagou a menina, agora curiosa. — No nível em que você está eu tenho certeza que você sabe usar o Ember...

Torchic então virou-se para Sapphire e soltou um suspiro, demonstrando claramente sua má vontade.

— Acho que entendi qual é o problema — sussurrou em tom de descontentamento.

Dan estava de frente para Sapphire, a encarando com desconfiança. O Taillow que estava do outro lado pareceu confuso sobre a situação que acabara de presenciar.

— Isso sim me impressionou — disse o pássaro. — Você não tem cara de quem faz o tipo "rebelde". O que foi? Está tendo problemas com la niña? Precisa de um tempinho para discutir a relação?

— Não é da sua conta — Dan respondeu de maneira ríspida. — Além do mais, o tempo que você desperdiça tagarelando poderia ser melhor aproveitado caso você fosse embora, já que eu não tenho intenção de lutar.

— Você fala como se eu não pudesse contra você. Que hilário!

O diálogo entre os dois foi interrompido quando Sapphire chamou por Dan novamente.

— Eu estou tentando formar uma boa equipe — disse a menina. — Se não me ajudar a trazer o Taillow para nós, então vai sobrar mais trabalho para você fazer.

— Tsc, odeio admitir, mas ela está certa — murmurou Dan. — Não vou ficar fazendo trabalho escravo aqui sozinho.

Ahora sí! As coisas estão ficando interessantes — comentou o Taillow com um sorriso.

Uma última troca de olhares entre os dois bastou para que Dan começasse a correr em direção ao seu oponente. Com um salto para se colocar a uma altura superior a do Taillow, ele desceu tentando golpeá-lo com as suas garras. Porém, o pássaro foi ágil em evadir o primeiro golpe, e o momento da queda do Torchic abriu a primeira brecha para que ele iniciasse o seu ataque. Bastou uma investida direta para que se aproximasse o suficiente para o acertar com seu bico, o arremessando alguns metros para trás.

Após rolar no chão por alguns segundos Dan se reergueu, com uma expressão não muito amigável. Sapphire berrava palavras desconexas atrás de si, o que só lhe tirava a concentração. O Taillow ria da cena, percebendo claramente que estava lidando com amadores.

— Sério, chico, o entrosamento de vocês é comovente!

— Cala a boca! — resmungou Dan, se levantando com dificuldades. — Vou tirar esse sorriso da sua cara, e também esse seu sotaque fake de Paldea!

Taillow ainda observava a tentativa de seu adversário se manter concentrado, mas foi surpreendido por uma reação rápida de Dan, que soltou uma rajada de brasas em sua direção. Mesmo com dificuldade conseguiu desviar da maioria, mas acabou sendo atingido em uma das asas, e logo caiu no chão. Dan o prendeu pelo peito colocando uma de suas patas acima, como forma de dominá-lo para terminar o serviço.

— Xeque-mate.

— Hoje não, meu chapa!

Com uma de suas asas, o Taillow conseguiu jogar um amontoado de areia em cima de Dan, atrapalhando sua visão. Com dificuldades levantou voo até o galho de uma árvore próxima. Antes de fugir, porém, fez um último cumprimento.

— Obrigado pela diversão, amigo! Espero que possamos resolver isso algum dia. Hasta la vista!

Quando Dan terminou de tossir e conseguiu limpar sua visão, percebeu que o Taillow já havia ido embora, e junto de si só restava uma Sapphire sem reação, enquanto Ruby ria da mesma por ter fracassado em sua tentativa de captura.

— Dane-se a garota! Da próxima vez vou fritar esse passarinho pela minha dignidade! — murmurou antes de, enfim, ser trazido de volta para sua Pokéball.

• • • 

Um homem misterioso mantinha-se sentado à sua mesa enquanto revisava alguns documentos, até que a tranquilidade de sua sala foi rompida pelo barulho da porta se abrindo. De lá surgiu uma bela jovem, com um sorriso arrogante. Ela adentrou a sala com seu jeito único de caminhar, sedutor de maneira quase proposital, como se quisesse atrair a atenção de todos e tudo para seus incomparáveis atributos físicos.

— Courtney? O que faz aqui tão rápido? — indagou o homem, ajeitando seus óculos para enxergar melhor a visitante. — Achei que só voltaria no final do dia.

— Digamos que a expedição ao Monte Chimney não correu como o planejado, mas saiu melhor do que esperávamos — ela então jogou de maneira relaxada alguns papéis sobre a mesa. — Aqui está o relatório da operação. Acho que vai encontrar coisas interessantes aí dentro.

O homem começou a ler a papelada com calma, como era esperado de alguém cuja face já era marcada pelas leves rugas da meia-idade. Enquanto folheava de forma sutil o relatório, Courtney aguardava pacientemente à frente da mesa, sem perder o sorriso vitorioso. Foi então que ela viu seu superior colocar os papéis de volta à mesa e, com os cotovelos acima da mesa e as mãos entrelaçadas, esboçou um sorriso triunfante.

— Você fez um excelente trabalho.

FIM DO CAPÍTULO 5


  

Atualizações e avisos sobre o blog!


É, eu prometi publicar esse aviso amanhã, mas fiquei com pressa de esclarecer tudo logo, kkkkk

Esses últimos meses realmente não saíram como o esperado, mas acalmem-se! Eu não morri ainda! Vou tentar explicar de forma bem rápida o que ocorreu durante esse tempo em que o blog ficou congelado (sim, eu sei que eu disse que não teríamos prazos para a atualização da fic, mas mesmo assim ela ficou parada por tempo demais).

O que ocorreu foi simplesmente uma queda de motivação mesmo. Nada com relação à história, mas sim com a minha vida pessoal. A rotina tem me cansado um pouco, e confesso que estou acumulando muito estresse com o meu emprego — a ponto de querer matar alguém. A faculdade também, apesar de ter tido essa parada de final de ano, já não é mais aquele incentivo de algo novo, e por mais que eu tente evitar isso acaba passando para todas as outras coisas que eu faço, mesmo aquelas que faço por prazer. E com Hoenn não foi diferente.

Além dessa exaustão afetar a história, ela mesma teve seus pequenos problemas em particular. Chegou a hora de implementar de vez uma mudança que eu pensei muito para essa nova versão da história, e confesso que faltou um pouco de autoconfiança para fazer com que elas fossem colocadas em prática. Isso também atrasou um pouco as coisas. E não foi como se eu tivesse deixado de lado a história. Pelo contrário, passei vários dias abrindo o capítulo, lendo e relendo tudo que eu tinha feito até aqui, escrevendo cenas de capítulos futuros para não correr o risco de perdê-las caso as deixasse guardadas apenas na memória, etc. Além disso, eu ainda ficava um bom tempo, várias vezes, olhando para o capítulo novo sem saber como proceder com ele. Conversei muito com o pessoal da equipe, esperando que uma troca de ideias pudesse me dar uma luz sobre o que eu poderia fazer ou improvisar para poder seguir em frente, mas esses resultados demoraram a sair. Então peço humildemente desculpas por terem esperado todo esse tempo.

MAS VAMOS PARAR COM A PALHAÇADA, PORQUE ESSE POST NÃO É PRA DEIXAR VOCÊS NA BAD!

Exatamente, meus caros! Eu consegui dar meus pulos por aqui, e aos poucos consegui retomar a linha de raciocínio! O capítulo 5 está pronto, faltando apenas a revisão da Tsuki (que me ajuda a verificar se ele possui alguns errinhos e essas coisas) para que ele seja postado na sexta-feira! Isso mesmo, ESTA SEXTA! Dia 20 de Janeiro! Horário de sempre, meio-dia no horário de Brasília!

E não pensem que esses meses todos só renderam um único capítulo! O sexto pode não ter ficado pronto ainda, mas já temos um especial devidamente escrito! Ele está salvo em rascunho aqui mesmo no blog, apenas aguardando a deixa para ser publicado! Ele não virá exatamente depois do quinto, que é o próximo, porque ele tem uma importância estratégica na história, e é parte de um projeto que estou trazendo para cá, com o aval do nosso velho amigo Canas! Inclusive já mando um spoiler aqui: esse especial tem fanart dele. ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Bom, com relação à história acho que é só isso por enquanto. Se vocês verificarem na página de capítulos, vão perceber que alguns títulos foram divulgados também, mesmo ainda não tendo começado a serem escritos (apenas o 6 por enquanto já está em andamento).

E vou deixar aqui uma ideia boa para aumentarmos a dinâmica por aqui. Se vocês tiverem alguma sugestão para o Hoenn Café, podem me mandar por e-mail (o mesmo que está na página de Contatos). Vou abrí-lo uma vez por semana, para me certificar de quaisquer mensagens que vocês me mandem. Sim, também estou sem ideias por enquanto, mas também é uma forma de vocês poderem participar mais das coisas por aqui, não é? Então no fim das contas todo mundo se diverte!

Acho que é isso. Gostaria de agradecer pela paciência de vocês, e até sexta! õ/

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