Archive for 16_04

AmaLee


 Ainda se lembram daquela violinista (maravilhosa) que falei sobre em um post recente? Pois bem, estava ouvindo seu cover de Hikari quando, ao final, apareceu indicação de um canal. Obviamente, se tratando de Kingdom Hearts, não foi difícil me convencer a clicar.

 E, como sempre acontece com as melhores descobertas, você não espera que seja tão bom quanto acaba sendo.





 De cara, ela já me conquistou. Sua versão cantada da soundtrack mais icônica dessa franquia já ganhou toda a minha atenção, pela poesia de seus versos e todos os feels que me trouxeram, me devolvendo à realidade do jogo. Ah, claro, essa voz adorável também contou bastante. Então, pensei, por que não dar uma vasculhada no resto do canal?

 Oh, Deus. Eu não estava preparada para suas versões lullaby. Sempre amei a segunda opening de Shingeki no Kyojin, mas essa garota levou isso a um novo nível.





 Então, em resumo: Ela pega músicas incríveis e faz versões que as deixam ainda mais fodas.


 Aliás, já falei sobre Call Your Heroes, um meddley que ela fez das músicas de SnK? POIS BEM, apreciem essa obra de arte <3





 Querem mais provas? Pois lá vai: Não gosto de Glassy Sky. Adivinhem qual música estou ouvindo em looping agora?






 Há também o bônus de músicas que nunca ouvi na vida me arrepiando por completo. Ugh, realmente te amo demais, AmaLee <3








 Aliás, alguém aqui já viu Soul Eater? Esse anime tem um significado especial pra mim, e essa moça fez uma versão da minha op preferida que a deixou ainda mais épica <3





 Mas meu amor por ela foi ao infinito depois que a encontrei no Twitter. MANO, ELA É A MELHOR PESSOA DESSE SITE! ASDHAUDSAUDASUHD


"Por um segundo apenas imagine um universo alternativo onde, ao invés de carros normais na estrada, todos dirigissem carrinhos de bate-bate"


"Eu: 'Tenho uma prova amanhã. Preciso estudar' (vai pra praia) (limpa a casa) (toma um banho de espuma) (se atualiza em GoT) (mexe no facebook)"
(somos todos AmaLee, não é mesmo?)


"Nunca confie em ninguém que deu seu Neopets quando criança. Lembra como eles imploravam e choravam para que você continuasse com eles?"
(como alguém que já jogou Neopets e já tentou dar um dos que tinha, desistindo de tanto que eles choravam... dou a razão a ela)


"(entra na classe) (sapato voa e cai no outro lado da sala) Nunca me formarei como ninja"


"Eu literalmente disse 'eu assisto vídeos de gatos' como minha primeira linha na apresentação"
(nesse dia, ela estava em um encontro da turma do Ensino Médio, e seus colegas abriam discursos dizendo quão bem sucedidos estavam. pse. ainda acho que quem tá ganhando a vida é ela :v )


"Bem. As últimas duas páginas do teste eu chutei. Escrevi 'por favor. eu preciso me formar' no meio"


"Ah, mais um dia, mais um rant aleatório no twitter"

 E eu poderia pegar mais dezenas de tweets célebres dela, mas acho que isso já basta. Espero que tenham curtido essa recomendação :3

5 coisas que queremos ver em Pokémon Sun & Moon


Que tema melhor para abrir o Hoenn Café, senão o jogo que está deixando o mundo inteiro numa hype fervente? Pokémon Sun e Pokémon Moon são as duas versões da nova geração que está chegando, e o lançamento dos jogos está previsto para ser durante as festas de fim de ano. Assim encerraremos 2016 com chave de ouro!

Mas sempre que um novo jogo de Pokémon aparece a caminho das lojas, nós fãs nos perguntamos quais serão as novidades, ou quais coisas boas das gerações passadas podem acabar voltando. E este primeiro assunto é trazido aqui justamente para isso! Aqui vocês terão a oportunidade de dizer, nos comentários deste post, quais são as 5 coisas que vocês mais querem ver nos novos jogos!

Aqui eu vou listar as 5 coisas que eu quero ver. Só lembrando que essa lista é apenas uma opinião pessoal, e que qualquer coisa que vocês quiserem discordar, terão os comentários abertos justamente para expressar a sua lista, ok? Então vamos lá!

1 - Customização de personagens

Uma coisa que a geração 6, mais conhecida como XY, trouxe para os fãs, e que era um verdadeiro sonho dos mesmos, foi a capacidade customização dos personagens, que ia muito além de trocar as roupas (podíamos também escolher penteados e a cor do cabelo e pele), criando um personagem quase exclusivo nosso — obviamente não foi exclusivo porque a quantidade de acessórios ainda era limitada. Mas nem por isso deixou de ser uma grande revolução nos jogos.

Porém, essa alegria durou pouco. Em 2014, já com Omega Ruby e Alpha Sapphire batendo às portas, Junichi Masuda afirmou que os remakes de Hoenn não teriam a possibilidade de customização, e foi categórico ao dizer que essa possibilidade era característica de Kalos, por ser uma região familiarizada com a moda. Apesar de que nem todos os fãs dão muita importância à customização, a notícia doeu na maioria dos jogadores, que antes acreditavam que era um componente que tinha vindo para ficar.

Bem, teve reclamação dos fãs para que eles voltassem a possibilitar as customizações, e feedback positivo não faltou quando eles anunciaram essa possibilidade em Pokémon XY. Não consigo imaginar o motivo pelo qual eles retiraram do jogo algo que tinha feito tanto sucesso, mas fica registrada aqui a minha esperança de poder ver novamente essa personalização. E se por um milagre acontecer, que dessa vez eles tornem os chapéus um item OPCIONAL!

2 - Soaring the Sky!

O fato de eu ser horrível no metagame é um mero detalhe, mas eu tenho um time para o Pokémon competitivo, apesar de não disputar campeonatos, nem nada. Mas uma coisa que posso afirmar que ORAS trouxe como um grande adianto pro meu lado foi esse atributo.

Com ele você ganha a possibilidade de invocar Latios ou Latias por meio da Eon Flute para atravessar os céus de Hoenn em busca dos Mirage Spots. Mas nem é esse o real motivo pelo qual eu gostei dessa ferramenta, mas sim o fato de que Latios ou Latias não precisam estar na sua equipe para que você possa voar pelos céus rumo ao seu próximo destino.

Isso facilita muito para quem tem um time competitivo! Por mais que a gente acabe enjoando da cutscene, o tempo gasto de uma cidade à outra diminui consideravelmente para quem gosta de andar por aí com seu time competitivo, sendo que boa parte deles acaba não tendo um Pokémon que use Fly — como é o meu caso. No Pokémon X eu precisava acessar o Box, trocar um Pokémon pelo outro que sabia Fly, mudar de cidade, depois entrar no Centro Pokémon, acessar o Box novamente e desfazer a troca no time. E se poucos minutos depois eu precisasse ir a outra cidade, o processo se repetia.

Seria fantástico se eles trouxessem essa possibilidade, inclusive para se usar com outros Pokémons!

Edit: após a publicação desse post, a nossa querida amiga Zyky de Oblivia nos informou que o jogo "Pokémon Ranger: Guardian Signs" já possuía essa mecânica. Que fique registrado!

3 - Novas Mega-evoluções

Tudo bem que essa é uma coisa que muito provavelmente veremos nos novos jogos. Ao contrário das customizações, essa ferramenta foi algo que os desenvolvedores deram valor após o imenso sucesso. Eu confesso que na época fiquei com um pé atrás com relação a isso, mas depois de jogar bastante eu posso dizer que foi uma das melhores implementações que já fizeram no jogo.

Pokémons que antes eram coadjuvantes agora figuram nos melhores times competitivos, como Beedrill, e outros já fortes ganharam formas ainda mais poderosas e com designs muito bonitos, como é o caso do Lucario. O competitivo acabou sendo completamente inovado, e jogadores já experientes se viram na necessidade de sair da mesmice e voltar a estudar táticas de batalha. E de modo geral, foi uma mecânica muito bem aceita.

Alguns Pokémons que eu gostaria de ver mega-evoluídos: Meganium, Typhlosion e Feraligatr, além de Flygon, Slowking, Milotic e Luxray. Sinta-se à vontade para dizer quais Pokémons vocês acham que devem ganhar uma mega-evolução também! Arcanine ou Ninetales... Talvez um dos dois também pudesse ganhar.

4 - Um story-mode mais difícil

Pokémon ficou fácil com o tempo, isso todos nós já sabemos. XY e ORAS então, nem se fala! Talvez a mudança no modus operandi do Exp Share facilitou bastante o processo de treinamento, mas é fato que quando cheguei nas ligas de Kalos e Hoenn não teve nem graça. Logo eu, que comecei jogando com Pokémon Crystal, que teve uma dificuldade relativamente boa, e depois pulei para o Yellow, ESTE SIM FOI DEMONÍACO!

E isso porque você nem precisava chegar na Elite para sentir a dificuldade! Os próprios líderes e rivais já davam conta de fazer você parecer um ser insignificante! Koga e Sabrina na primeira geração eram os líderes mais fortes. Na segunda geração, o pessoal costuma lembrar de Whitney e Clair como os grandes desafios, sendo que eu também achava o Morty insano! Aliás, fico triste que a segunda geração tenha "destruído" a força do Koga, mesmo o colocando como Elite... Na terceira e quarta gerações ainda encontramos alguns desafios, mas percebemos claramente que essas batalhas difíceis vão ficando mais raras antes da Elite. Posso dizer que em Hoenn o único ginásio que realmente me fez passar por terror foi o do Norman, embora o do Brawly tenha sido um pouco apertado. Em Sinnoh, Fantina foi de longe a líder mais difícil. A quinta geração eu não cheguei a jogar, mas pretendo mudar isso.

O fato é que a dificuldade no jogo em si tem diminuído. Quem quer um bom desafio acaba sendo forçado a trabalhar um time competitivo, mas a emoção já não é mais a mesma. Conquistar uma insígnia se tornou algo banal. E vencer a Elite muito em breve será a mesma coisa.

5 - Chega de rivais amigáveis!

Quero rivais que nos olhem como esse Dragonite
Convenhamos, uma boa rivalidade é aquela que envolve conflitos. Quem não sente saudades dos rivais problemáticos das duas primeiras gerações? Eu não sou genwunner, pelo contrário, mas nesse ponto temos que ser realistas. Os rivais "amigáveis" não trazem aquela mesma adrenalina de antes. Um rival problemático que possui um time forte, esse sim é capaz de te fazer sentir o sangue ferver por um longo tempo. Esses caras problemáticos sempre dão um toque a mais na história!

Gary e Silver são os exemplos claros disso. Um é um almofadinha enjoado que fica zoando a sua cara, por mais que você viva fazendo-o de carpete. O outro é um ladrão que diz na sua cara que você é fraco, e que por isso o mundo não tem espaço pra esse tipo de gente. Tudo bem que conforme a história caminha nos jogos a mentalidade deles muda, mas eu considero que é o melhor tipo de personalidade. Um rival "inimigo" é muito mais divertido para os jogadores do que um rival "amiguinho". Sei lá, dá uma impressão de que faltou um trabalho melhor em cima desses últimos.

FIM DA LISTA

Acho que é isso. São pequenos detalhes que eu gostaria de ver nos novos jogos. De uma maneira ou outra, já tenho em mente que vou jogá-los, e guardo muitas expectativas para um grande fim de ano.

Lembrando que esta lista é apenas opinião, e estou apontando as coisas que eu gostaria de ver nos jogos.

E vocês? Coloquem nos comentários as 5 coisas que vocês querem ver em Pokémon Sun & Moon!


Feita de Fumaça e Osso


"Já se perguntou alguma vez se são monstros que fazem as guerras ou a guerra que faz os monstros?"

Apesar de meu foco em indicações literárias ser voltado para os nacionais, há uma exceção que não posso ignorar. Essa é uma saga que me transformou. Uma daquelas incríveis leituras que desperta o que há de melhor em mim, me faz florescer e sorrir. Tenho até medo de não conseguir expressar tudo que ela significa por sempre ficar emocionada demais quando falo sobre ela.

Farei uma sinopse rápida do primeiro livro, mas prosseguirei fazendo um geral da série.



Feita de Fumaça e Osso (originalmente Daughter of Smoke and Bone, e por isso apelidada de DoSaB) conta a história de Karou, uma adolescente nada convencional. Não só seu cabelo naturalmente azul gera estranhamento; se seus colegas soubessem sua origem e rotina, perceberiam que isso é apenas a ponta do iceberg. Todos que ela conheceu como família seriam chamados de demônios se fossem vistos a público, e eles lhe designaram uma estranha missão. Com tantos mistérios a envolvendo, Karou mal podia imaginar que buscar seu passado desenrolaria uma intrincada trama...




Vamos começar pelo que, afinal, capta nossa atenção primeiro: As capas. Elas são absolutamente lindas, impactantes e misteriosas como a história que guardam. Seu brilho é sabiamente usado para nos prender. E o detalhe das penas na contracapa e nas orelhas foi uma das coisas que mais me atraiu.

Agora, sobre a narrativa em si. O enredo é magnífico. Não só pela sua originalidade – acreditem, vocês se surpreenderão quando descobrirem o foco de ação –, mas pela maneira como foi desenvolvido. Laini nunca me decepcionou. Nunca mesmo. Confesso que eu tremia de medo quando comecei a ler o terceiro livro, achando que ela deixaria escapar algo, erraria em algum ponto... Mas isso não aconteceu. Não houve pontas soltas. Foi um célebre final – tecido por um instigante início e desnorteante desenvolvimento.

E os personagens! Oh, céus, eu mal consigo escolher um favorito! Todos são fantásticos, são brilhantes, são únicos em sua complexidade. Claro que há personagens que você vai odiar – e, acredite, você vai odiar mesmo –, mas, uma vez, ouvi que você julga um personagem por quanto você não consegue ser indiferente a ele. E não tem como ser indiferente a nenhum deles. Você os sente, você os ama, você os odeia, tudo de maneira tão intensa quanto a história que carregam. E para aqueles que gostam de romance: Vocês não serão decepcionados. Na verdade, acho que essa é a história que melhor retrata o amor, com toda a sua intensidade – e sem abrir mão da realidade, dos medos e traumas de cada um, trazendo uma visão diferenciada para cada vivência.

apenas uma pequena amostra da variada gama de personagens


Por último, mas não menos importante... A escrita. A escrita de Laini consegue ser ainda mais encantadora do que os demais fatores. É poética e plena, te guiando para dentro do coração de cada cena, te fazendo sentir cada pulsação dela. Eu tenho vontade de destacar cada frase desses livros e sair espalhando-as por aí, colando-as na parede, tatuando-as, apenas para mostrar ao mundo o encanto que elas carregam. Isso para não mencionar as épicas citações que podem ser retiradas dessa saga.

"Desejos são falsos. Esperança é verdadeira, E a esperança faz sua própria magia."
Apesar de não ter encontrado nenhuma edit bacana, gostaria de destacar também “Pessoas quebram. Elas não podem sempre ser consertadas. Mas não dessa vez.” Não consegui evitar essa porque, bem, muitas vezes, essa história me consertou. Não se enganem, pensando que é apenas mais uma narrativa de ficção; ah, não. DoSaB vai muito além disso. É uma ode à esperança, um questionamento contínuo sobre o que verdadeiramente significa paz, harmonia, vida. Uma lição sobre esperança e amor, e o poder transformador que tão pequenas palavras carregam.

Curiosidade: Eu não releio mais. Considerando a pilha de livros para ler que tenho, é bem raro mesmo me ver relendo algo. Abri uma exceção para DoSaB, porque simplesmente precisava sentir tudo de novo. Já estou sentindo essa crise de abstinência de novo, pra dizer a verdade.

Ah, e também odeio ler em pdf. De verdade, me incomoda. Porém, com o tanto que a tradução demorou para trazer o último livro, simplesmente baixei o original. Fiquei com dor de cabeça uma semana – principalmente porque lia muito no celular, e tinha que forçar minha visão para isso – mas valeu a pena cada pedaço de desconforto.



E, aliás, esse foi o único livro até hoje que fez eu me arrepiar quando descobri o porquê do título. Nas três vezes que li.

Notas do Autor - Capítulo 1


Quem diria que o primeiro capítulo já ia chegar tão rápido assim? Sinto como se estivesse atropelando as coisas! Mas digo a vocês que estou conseguindo manter o controle de conteúdo no blog, inclusive o Hoenn Café que lancei essa semana vai me ajudar muito com isso! Temos os capítulos 2 e 3 prontos — este último terminado essa semana. O capítulo 4 já começou, mas confesso que fui pego de surpresa por um pequeno bloqueio de desenvolvimento (sim, tenho as ideias, mas criar o enredo está complicado). Eu cheguei a comentar com vocês, não sei se nas notas do prólogo ou no aviso do sábado passado, que esse capítulo poderia me trazer alguma dificuldade por trabalhar com uma temática diferente, que eu ainda não tinha muita experiência. Mas estou aos poucos começando a compreender essa parte diferente, e acho que ainda essa semana as coisas voltarão a andar.

Com relação ao feedback do capítulo 1, mais uma vez vocês me animaram muito! Tudo que eu tentei passar com a estrutura da escrita vocês gostaram, e também me falaram que as personalidades do Ruby e da Sapphire estão mais nítidas. Sério, pra mim isso é um alívio, porque trabalhar e manter as personalidades de personagens sempre foi algo de bastante dificuldade pra mim. Já vou até tomar cuidado para poder continuar destacando essas características e não deixar que eles fiquem muito "secos" com o decorrer da história.

Ah, o próximo capítulo está uma belezinha! E para animar vocês eu digo: está ENORME para os padrões Shadow de métrica de capítulos. Minha média costuma ser de 2500 palavras, mas este está com exatamente 4000, e o terceiro tem lá suas 3000 e tantas. Mas não se preocupem, estão assim porque possuem todas as ideias que eu pretendi passar neles. Não tem nada além do necessário, ou que possa tornar a leitura massiva. Eu espero... Isso são vocês que vão dizer.

Chegamos ao fim de mais uma nota! Agradeço pelo apoio de vocês, então vamos botar pra quebrar daqui pra frente!

Até a próxima!

Capítulo 1

Boas-vindas acidentais


Depois de alguns meses fechado, o velho ginásio de Petalburg voltava a ter suas portas abertas. Não para receber desafiantes, mas sim para dar início às reformas necessárias para este fim. Era uma construção toda de madeira, inspirada na arquitetura do período feudal de Johto. Dentro dele, um vasto tatame rasgado, janelas quebradas e as tábuas do chão cobertas por uma grossa camada de poeira. Essa era a cena vista pelos olhos castanhos de um homem de estatura mediana e cabelos negros. Seu nome era Norman, e ele era o novo responsável pelo ginásio, ocupando o cargo de líder.

Norman era bem pacífico e equilibrado, apesar de sua expressão séria. Mantinha certa ansiedade pelo novo cargo, afinal, do processo de seleção até o presente momento as coisas aconteceram bem rápido. Mesmo assim tentava se manter calmo, reconhecendo que seu maior problema no momento era fazer aquele local voltar a ser apto a receber batalhas. Alguns tacos de madeira do chão estavam faltando, logo ele fez questão de adicionar à sua lista de necessidades para a infraestrutura do local, onde já se encontrava anotada uma variedade de demandas, tais como vidraças, um novo tatame, eletricistas para verificar a integridade da rede elétrica do local... Uma lista que parecia não ter fim, mas cujo orçamento seria coberto pelo Comitê da Liga Pokémon de Hoenn. Isso de fato o tranquilizava um pouco, afinal ele precisava organizar a vida pessoal financeiramente após a mudança. Norman e sua família vieram de Violet, na região de Johto. E um dos integrantes dela logo abriu a porta.

Um garoto aparentando dezesseis anos de idade observava o local com uma expressão de desgosto. Seus olhos, de mesma cor dos de Norman, passeavam pelo cenário lentamente, parecendo contar cada grão de poeira presente naquele cômodo. Ele passou a mão em seus cabelos castanhos, e sem demonstrar animação alguma apenas determinou seu julgamento sobre aquele ginásio:

— Isso aqui... Está um nojo.

Norman soltou um riso contido. Já era esperado este tipo de comportamento do garoto, seu filho.

— Acalme-se, Ruby — disse, em um tom compreensivo. — O que realmente importa neste lugar é como ele vai ficar depois que as reformas forem feitas.

— Bom, se esse é o caso então há muito trabalho pela frente. Mas sinceramente, espero que você não esteja pensando em manter a essência desse lugar. Quero dizer, um tatame? Onde a gente vê lutadores, gente bruta? Você é especializado em Pokémons do tipo normal, então não precisa de um ambiente tão grosseiro!

— Ruby, o ginásio é inspirado nos tatames de Ecruteak, onde grandes sábios passavam seus conhecimentos aos mais jovens. Ao contrário do que você pensa, são locais de grande iluminação racional e espiritual, e isso representa o equilíbrio característico dos Pokémons do tipo normal — disse Norman.

Ruby deu de ombros. Até tentaria refutar o seu pai, mas ele estava bastante eufórico com esta nova etapa de sua vida, e por isso não queria estragar o momento dele. O menino caminhou para os fundos do local, onde ficava a casa anexada ao ginásio. Lá dentro, sua mãe, Helena, já terminava de colocar as últimas decorações na sala. Ela sorriu ao ver o filho entrando, imaginando que ele estivesse animado com a nova vida. Ruby sempre teve uma personalidade fechada, e por isso não fez muitos amigos durante a infância. Um dos poucos que teve, o mais próximo, mudou-se justamente para a região de Hoenn poucos anos antes, mas até onde se tinha notícia estava morando em uma outra cidade, um pouco distante de Petalburg. Mas Helena via agora uma oportunidade do seu filho mudar isso, criar novas amizades e se tornar mais feliz. Era um recomeço para todos.

— Então querido, o que achou do ginásio? — indagou a mulher, tentando puxar assunto.

— Nada a declarar.

Helena riu, e continuou a desempacotar as coisas. Ruby seguiu direto para o andar superior da casa, onde se situava o seu quarto. Era um espaço de tamanho razoável, com uma mobília de estilo bem simples, sem muitos detalhes, porém moderna. Sua cama ficava junta à parede onde havia uma janela que dava ao garoto vista para uma praça na cidade. Ali ele ficou sentado, recostado no parapeito com um braço apoiado no mesmo. Encarava a rua, apenas acompanhando o movimento daqueles que passavam por ali. Ruby era muito analítico, e tinha um interesse especial no comportamento das pessoas, embora ele ainda fosse um pouco fechado. Mas não era para lá que estava olhando. Sua atenção estava em seus próprios pensamentos, que fugiam um pouco de sua realidade.

Quando se entregou de vez aos seus devaneios deitou-se na cama, e deixou seus olhos passearem pelo teto de madeira corrida. Aos poucos sua vista foi ficando pesada, e o cenário a sua frente desaparecia por trás de uma visão turva.

• • •

Art by: DingDingy

A visão de uma menina mantinha-se fixa na pequena criatura que repousava no galho de uma árvore. O vulto que estava atrás de um arbusto ia ganhando cores na medida em que se revelava para a luz, de maneira bem discreta. A fim de não afugentar o pássaro que visava, ela se aproximou por mais alguns metros de seu alvo, com todo o cuidado para não ser descoberta. Manteve a respiração baixa, e após um longo suspiro para recobrar o fôlego, sussurrou para si:

— Na mira...

Sua expressão de confiança indicava a vitória certa, e ao sacar uma Pokéball e correr para capturar a criatura, a menina não viu uma raiz estendida no chão e tropeçou de maneira abrupta. O pássaro, conhecido naquela região como Taillow, logo percebeu a presença da garota e alçou vôo para a rota que se estendia a oeste.

— Droga! — resmungou a garota, limpando a poeira da roupa enquanto se levantava. — Volta aqui!

Taillow voava alegre entre as árvores que margeavam a estrada de terra por onde ele vinha sendo perseguido. Ele sequer se importava em passar por entre a mata para confundir a menina. Pelo contrário, estava gostando do momento, e parecia se divertir ao vê-la cair em sua provocação. Já a garota não parecia muito contente, mas também não desistiria fácil de seu objetivo. Ela seguia incansável atrás do pequeno ser voador, vez ou outra prestando atenção ao chão para que não tropeçasse de novo.

Antes que notasse já estava em meio a construções, e o chão antes de terra batida agora era coberto por blocos de pedra que corriam para dentro de uma cidade de porte médio. A garota observava com calma tudo a sua volta, à procura daquele Taillow que já começava a lhe tirar do sério. Ela enfim o encontrou repousando no galho de uma árvore que atravessava o muro de uma das residências daquele local. Acreditando não ter sido vista, resolveu aproximar-se com cautela, e passo a passo ia ficando cada vez mais perto dele. Quando assumiu estar a uma distância segura, sacou rapidamente a Pokéball que tinha guardada e a lançou contra o Pokémon voador.

Ele fora rapidamente absorvido para dentro do dispositivo de captura, mas antes que a menina pudesse comemorar, a Pokéball caiu para o outro lado do muro, indo parar no quintal da casa.

— Aaah, não é possível! — berrou, fazendo algumas pessoas ao redor notarem sua presença.

Rapidamente ela se dirigiu até a árvore onde estava o Taillow, e a escalou de forma que parecesse fácil. Ela movia-se como um Aipom, denunciando que já era uma aventureira experiente. Aos poucos ela foi andando de lado, agachada, pelo galho até onde o mesmo suportava seu peso, e olhou para dentro do quintal da casa procurando a Pokéball caída. Ali estava, inerte, perto de algumas flores do jardim. A menina esboçou um sorriso de canto, mas não percebeu que se aproximou demais e o galho se partiu ao meio, a derrubando para dentro do quintal.

Um estalo forte vindo do lado de fora despertou Ruby, que agora tinha uma feição confusa bem visível, apesar de seus olhos cansados e semi-abertos. O garoto saiu de sua cama, deixou o seu quarto e desceu as escadas para verificar a origem daquele som, visto que, de sua janela, o rapaz não conseguiu ângulo suficiente para ver o que tinha acontecido.

— Sempre tem algum barulho para me importunar quando estou dormindo. Ficar acordando assim bruscamente não vai fazer bem pro meu cérebro...

Lá estava ela, agora uma invasora, em estado de alerta temendo que alguém tivesse escutado a barulheira que tinha causado com sua entrada nada delicada. Ela não percebeu nenhuma reação vinda de dentro da casa, lhe fazendo parecer que ninguém percebeu o que havia acontecido. Parecia estar tudo calmo, mas quando ela estava para se retirar de lá, pôde ver alguém virando de trás da parede.

Sem conseguir parar de correr, só deu tempo de sentir o impacto seguido de uma queda brusca. A menina se levantou massageando a testa, e notou que a outra pessoa também fazia o mesmo. Era um garoto da mesma idade, que se levantava aos poucos, enquanto resmungava baixo.

— O que foi isso? Espero que não deixe uma marca roxa horrorosa na minha cara... — dizia o menino, que só então notou a presença de outra pessoa em sua casa. — O-o que significa isso!?

Os dois mantiveram-se estáticos se encarando. Passado o primeiro momento de choque com aquela presença desconhecida, Ruby começou a reparar nos profundos olhos azuis que, por sua vez, o encaravam com apreensão. Nenhum dos dois ousava fazer o primeiro movimento, mas ele não podia deixar de lado o fato de que havia uma estranha na sua casa.

— Quem é você? — indagou. — Por que está aqui? Não me diga que veio roubar alguma coisa.

— De jeito nenhum! — respondeu a garota, sem conseguir esconder o nervosismo e a vergonha. Ela então pegou a Pokéball que estava procurando. — I-isso aqui me pertence, mas acabou caindo no seu quintal! Sinto muito!

A menina correu em volta da casa, indo embora o mais depressa que podia. O garoto só conseguiu acompanhá-la com os olhos, já que não conseguia explicar para si próprio o que tinha acontecido ali.

— Espere!  — gritou, com sua mão estendida, mas foi em vão. Deu um breve suspiro. — Que coisa... Será que todo mundo aqui em Hoenn é tão esquisito assim?

— Ruby, o almoço está pronto! — Helena apareceu na porta, e logo em seguida notou o galho quebrado no quintal. — Nossa, como esse galho se partiu assim?

Ruby pensou por um breve instante se contaria a verdade para sua mãe, mas, visto que aquela situação excêntrica havia se resolvido sem gerar novos incidentes, o garoto preferiu não tocar no assunto.

— Eeh, não faço ideia. Eu ouvi um barulho vindo daqui e vim olhar o que era. Deve ter sido esse galho...

— Será que estava podre? Mas a árvore parece tão saudável... — observou a mulher. — Bem, vamos para a mesa antes que a comida esfrie. Seu pai já está nos esperando.

Assim Ruby voltou para dentro de sua nova casa, ainda confuso com o que acabara de presenciar. Para o seu primeiro dia em uma nova cidade já estava vivenciando coisas incomuns. Ainda que decidisse ocultar isso de seus pais, não conseguia parar de pensar na invasora, que parecia estar mais assustada que ele. Mas depois de um tempo preferiu deixar isso de lado, e se concentrou em organizar sua vida.

• • •

A garota já estava de volta à rota de onde tinha vindo. Suas pernas ainda estavam trêmulas pela situação constrangedora pela qual havia passado. Ela estava apoiada a uma árvore, arfando após tanto correr. Ela começava a falar sozinha, o que era normal quando estava tensa.

— Caramba, eu achei que ia dar polícia! Por que esse tipo de coisa sempre acontece comigo? — por fim, colocou a mão sobre a testa, não pela dor do choque, que já tinha passado, mas sim para lamentar a sua própria ingenuidade. — Muito bom, Sapphire, você conseguiu se superar dessa vez...

Ela enfim tomou um pouco mais de ar, conseguindo assim relaxar um pouco. Sentou-se encostada na árvore onde se apoiava, e começou a olhar para cima. Aos poucos se distraía com as poucas nuvens brancas que pairavam no céu azul daquele início de tarde. Sapphire abraçou os joelhos e encostou o queixo nos mesmos, e de repente se distanciou um pouco. Conforme os minutos se passaram, foi despertada por um estalo em sua memória.

— É mesmo! O Taillow! — a menina pegou a Pokéball com rapidez, e ao abri-la só conseguiu expressar sua decepção. — Não peguei...

Ela então se levantou, e só então se deu conta de que tinha ido parar em Petalburg durante sua perseguição particular ao Pokémon voador. Sapphire morava em Littleroot, um pequeno vilarejo um pouco mais distante da cidade onde tinha estado. Guardou a Pokéball que tinha causado todo o problema daquele dia e ajeitou-se para voltar para sua casa.

— Meu pai deve estar esperando o relatório das pesquisas de hoje. Nem imagino como ele vai reagir, já que é o segundo dia seguido que eu não faço nada... — ela então deu um suspiro em sinal de negação.

A menina aos poucos tomava o caminho de volta para Littleroot. Pela frente, ainda havia a pequena cidade de Oldale, mas de lá para sua casa era um caminho bem mais rápido.

Naquele mesmo instante, Ruby mantinha-se sentado à sua escrivaninha lendo. Devagar, ele fechou os olhos, fez o mesmo com o pequeno livro que tinha em mãos e respirou fundo.

Os dois agora seguiam seus caminhos, mas por mais que tentassem focar em suas próprias vidas, ainda não se esqueceriam tão cedo daquele encontro. Tampouco dos rostos um do outro, uma vez que seus destinos estavam tão próximos de se cruzar novamente.

FIM DO CAPÍTULO 1

  

Hoenn Café


E aí, pessoal? Vai um café? Se não gostarem, temos suco também!

Bem-vindos ao Hoenn Café, uma área completamente nova aqui em AEH, cuja finalidade é unicamente a de interação entre a galera! Vai funcionar da seguinte forma: eu lanço um assunto, e a gente vai discutindo no post. O que acham? Bem, acho que vocês vão ter uma ideia melhor quando o primeiro post for lançado...

Os assuntos aqui serão aleatórios. Vez ou outra posso até trazer algo em off (que não seja Pokémon), mas prefiro enfatizar a temática principal do blog, ok?

Juro que não coloquei nada no café dele!
E sim, eu escolhi o café como símbolo dessa página porque eu amo café! Não tem como não amar café! Bom, na verdade tem, mas não é o meu caso... Enfim, independente de gostos, o café é algo que passa uma sensação de tranquilidade. Algo que você aprecia em momentos calmos, mas também nos quais você está reunido com os amigos para bater um papo. Um papo-cabeça.

Dessa forma, os assuntos vão sendo abordados pouco a pouco. Eu crio o post explicando a minha visão, opinião ou entendimento do assunto, e vocês vão respondendo pelos comentários. Tenho certeza de que isso vai gerar conversas legais entre nós, e quem sabe vocês leitores não acabam conhecendo melhor um ao outro? A ideia é criar um ambiente amigável, onde todos se sintam à vontade!

Estou ansioso para ver onde essa ideia louca vai dar. Podem esperar, pois vou sempre trazer temas para vocês opinarem. Não se irritem comigo caso vocês não tenham descanso!

E se quiserem conferir alguma discussão antiga, logo abaixo vocês terão acesso aos links de todas elas. Fique à vontade, escolha um assunto do seu interesse e vamos bater um papo! Vai cappuccino ou expresso?

LISTA DE DISCUSSÕES

Andamento dos trabalhos


Fala aí pessoal! Como vão as coisas?

Já se passou uma semana inteira desde a postagem do prólogo, não é mesmo? E parece que foi ontem! Acho que vocês já devem estar cansados de me ver dizer isso, mas fiquei muito animado com a boa recepção que a nova história teve. Um total de 11 comentários sobre o prólogo, todos positivos e com boas expectativas. De certa forma isso aumenta a minha responsabilidade em continuar mantendo um nível de conteúdo que vá agradar vocês, mas nem por isso deixo de estar eufórico.

O andamento da história segue devagar, mas estamos indo bem. No momento em que estou escrevendo esse post, estou também encerrando o terceiro capítulo da história. Decidi que se eu conseguir avançar bem com o quarto essa semana, na sexta-feira, 15/04, eu posto o capítulo 1. O capítulo 4 vai ser um pouquinho complicado de escrever, porque vai ter uma abordagem que nunca tentei fazer e, portanto, não estou acostumado. Mas estou otimista de que na sexta que vem vocês vão ver novidades por aqui.

Vocês já devem ter sacado que estou fazendo essas pausas para poder ganhar tempo com a criação de capítulos. A minha ideia é não deixar vocês ficarem mais de 2 semanas sem receber os capítulos novos, e por isso estou testando esse novo ritmo. Sem compromisso de tempo, apenas estou fazendo um experimento. Só isso.

Resultado da enquete

Nossa primeira enquete teve seu encerramento antes de sair o prólogo! Eu deveria ter colocado o resultado com as notas do autor, mas como sou um imbecil eu acabei esquecendo. De qualquer forma, vamos ver como ela se encerrou.


É, parece que é o Pokémon Moon que veio pra arrebentar a boca do balão dessa vez! Com 41% dos votos, desbancou o rival Sun na disputa pela versão predileta da galera! Melhor pra mim! Eu já escolhi o Sun imaginando que a maioria ia pegar o Moon. Não, não é por anti-modinha ou coisa do gênero. Eu tenho o costume de pegar a versão contrária à que os meus amigos mais compram, porque assim eu teria mais facilidade para trocar os exclusivos. Assim como vocês, a maioria dos meus amigos vai jogar a versão Moon.

E um detalhe interessante, o nosso número sagrado, 17, se fez presente na enquete! 17 votos! Cacildis, esse número nos persegue mesmo! Se eu contar a vocês que sem querer o prólogo acabou sendo o 17º post da nova AEH, vocês acreditam?

Bem, no mais é isso mesmo. Passei só pra dar esse aviso mesmo, a fim de deixar vocês atualizados sobre o que rola nos bastidores.

Qualquer dúvida, estaremos aí!


Taylor Davis



 Um detalhe sobre mim: Tenho um amor incondicional por Kingdom Hearts. Então, quando uma vez, revirando um site, encontrei um cover de violino de uma soundtrack icônica da saga, por que não clicaria?



 Um vídeo bem simples, uma ótima performance, um rosto cativante. Gostei bastante, mas estava sem tempo no dia, e acabei me esquecendo de procurá-la novamente depois. Mas, bem, o que é destinado a acontecer simplesmente é. Acabei esbarrando em outro vídeo dela, dessa vez um cover de Sadness and Sorrow (clássica soundtrack de Naruto). E então, comecei a acompanhá-la.

*pausa a postagem para acender uma vela em prece de agradecimento*

 Taylor Davis é o nome dessa talentosa e adorável violinista. De primeira, seus covers já podem conquistar, mas hoje em dia a sigo por bem mais que isso.

 Para começar, foi um prazer para mim acompanhar sua evolução. Como disse, comecei quando ela ainda fazia vídeos com um fundo negro (às vezes era branco, mas sempre algo simples assim), que foi seu segundo estágio. O primeiro era gravar vídeos em casa mesmo, com aúdio às vezes até ruins. E, algum tempo depois, ela passou a gravar em cenários reais. Quando vi, ela estava gravando clipes e lançando um álbum de músicas originais. Ela cresceu tanto, mds *^*

 E, quando digo isso, não me refiro apenas aos fatores externos, mas a ela mesma também. Antes, ela tocava meio travada, um tanto tímida. Agora, vejam um vídeo recente dela e perceberão toda a leveza e certeza que emana dela <3 Aliás, podemos falar de seu sorriso? Oh, Deus, meu sorriso preferido do mundo todo. Porque é tão nítido o quanto ela ama o que faz, e não há nada que me prenda mais do que ver alguém transmitindo a paixão com que faz as coisas.











 E calmae que estamos na ponta do iceberg ainda. Sim, seus vídeos e suas músicas são fascinantes, mas basta conhecer um pouquinho da pessoa por trás da artista e isso toma uma dimensão ainda maior.

 Afinal, ela está engajada numa campanha anti-bullying.

(por algum motivo, o blogger não conseguiu achar o vídeo para colocá-lo na postagem, mas clica aqui que tem o link)


 Ela também passou a fazer tutoriais com dicas gerais sobre tocar violino em seu segundo canal.



 E falando em proximidade com os fãs, ela montou um aplicativo para postar coisas mais cotidianas, e também para que pudéssemos ter uma rede de contatos entre nós mesmos.

 
"[...]A companhia que faz esses tipos de aplicativos os cria para funcionar como uma rede social, então será uma maneira divertida de nós nos conectarmos como comunidade!"


 Também é a favor da adoção de animais de estimação e totalmente contra comprá-los.

"Nós adotamos um novo membro da família ontem em um abrigo de animais! Ele é super doce e já é um ótimo companheiro de estúdio para Hunter e eu. Nós o chamamos de Jax, estou animada para tê-lo na família!! #adotenãocompre #cãoresgatado"

"Nem posso acreditar que já foram cinco anos desde que adotamos Hunter! Ele era meio arisco quando o trouxemos do abrigo então não sabíamos direito o que esperar mas ele acabou se tornando o cão mais doce do mundo e amamos tê-lo em nossa família #adotenãocompre"

(aliás, quando voltou do primeiro tour, a primeira coisa que fez foi tirar uma foto com seu cachorro)



 Ah, aliás, ela tem o melhor guarda-roupa (algum dia serei miga dela pra ir roubar umas camisetas pse)


(essa estante é invejável também né)


 E, sinceramente, ela é muito adorável <3




"Tentando montar minha nova prateleira essa manhã para organizar meu escritório mas acabo sendo 'trollada' pelo Jax"


"Tentando ser extra organizada esse ano e fazer logo meus impostos, e como sempre, Jax está me ajudando ao pular no meu colo a cada cinco minutos para ganhar carinho"
(essa foto + essa legenda são a coisa mais preciosa da vida pra mim SÉRIO GENTE OLHA QUE COISA MAIS LINDINHA!!!!!)


 Preciso dizer que meu coração tá batendo mais forte desde o dia em que ela disse que adoraria visitar o Brasil e pretende sim algum dia vir pra cá?


 Enfim, acabei me estendendo um pouco demais, mas, sendo sobre ela, nunca consigo falar pouco. Ela é um anjinho que merece todo o amor do mundo <3

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