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Notas do Autor - Capítulo 14


E vocês pensando que o ano de 2018 tinha acabado pra Hoenn na Batalha da Fronteira, né? Mas não dessa vez!

Olha, a história de como esse capítulo saiu foi engraçada demais. Ele já estava com o enredo planejadinho, tudo bonitinho, etc, etc, etc. E eu cheguei a deixar metade dele pronto, tendo planos para postá-lo ainda esse ano. A minha meta era ou dia 14 ou dia 21. Acabou que deu aquele bloqueio criativo que nos atormenta sempre, e ele acabou ficando guardado na gaveta. Dia 14 passou e eu nem percebi. Então eu pensei, ou seria no dia 21 ou eu teria que deixar pra 2019, porque na última semana do ano a galera fica nessa correria das festas, então ninguém ia parar pra ler nada (e enquanto eu escrevo essas notas eu estou sob intenso risco de tomar bronca da minha mãe por não estar ajudando a arrumar a casa pro Natal).

Bem, mas bateu a madrugada de quinta pra sexta e do nada eu pensei: "Não, eu tenho que fechar esse ano por cima, deixar mais alguma coisa em AEH pra poder entrar em 2019 a todo vapor". E acabou que tirei a madrugada de quinta pra sexta pra terminar o capítulo (lembrem-se que eu havia dito que ele só tinha metade escrita). Mas no fim tudo deu certo. Era um capítulo pequeno mesmo, então não foi tão trabalhoso de escrever, e trouxe até uma temática diferente.

Clamperl já estava marcada pra fazer parte do time do Ruby quando eu comecei a planejar a história. Afinal, coordenador que se preze tem que estar munido de pelo menos um Pokémon de água. Eles criam um leque de possibilidades que não pode ser ignorado sob hipótese alguma. Quem não lembra do Surskit do Wally no contest de Rustboro?

Torná-la shiny foi uma decisão a qual eu hesitei bastante. Tive um pouco de receio de ser algo forçado, porque os shinies são aqueles Pokémons que todo mundo quer ter na equipe, né? Ou não, alguns são até feinhos... Mas a versão shiny da Clamperl me conquistou, sério mesmo kkkk

Bem, é isso. 2018 foi um ano que eu não sei se deu pra compensar a escassez de capítulos de 2017, mas ele pelo menos já trouxe muito conteúdo que fez a história avançar bem. Espero que em 2019 a gente consiga manter essa pegada, quero poder terminar essa Omega Saga logo e retornar ao grupinho dos escritores com uma temporada completada kkkkkkkkkkk

A história só volta ano que vem (se tudo der certo ainda em Janeiro), mas não pensem que os posts acabaram por aqui. Nessa última semana de Dezembro ainda vai ter um outro, então fiquem ligados!

Até lá! õ/

Capítulo 14

O valor de uma pérola


A noite havia acabado de cair sobre a cidade de Dewford quando o barco de pesca de Briney atracou no pequeno cais improvisado. Devido ao horário, não era mais possível enxergar o horizonte e nem as paisagens da ilha. Apenas uma faixa curta do mar podia ser vista por causa da iluminação das ruas da pequena cidade.

O vento era frio já naquele horário, mas a areia ainda estava morna devido ao dia ensolarado que havia acabado de terminar. Algumas lojas começavam a fechar, mas os restaurantes e outros estabelecimentos nas praças principais da cidade começavam a abrir para atender a vida noturna.

Assim que terminaram de desequipar o barco, Briney e os três treinadores combinaram o que fazer dali em diante.

— Tem certeza de que não quer ficar no Centro Pokémon? Podemos ver se dá pra arrumar um lugar para o senhor — disse Ruby.

— Não se preocupem, eu tenho um conhecido aqui na cidade que já me ofereceu a casa dele para ficar. Vocês podem ir para o Centro Pokémon descansar dessa viagem longa, que eu vou fazer o mesmo. Amanhã tenho algumas coisas para fazer aqui, mas eu sugiro que vocês procurem algumas atrações da cidade antes de ir para o ginásio. Aproveitem um pouco a estadia, Dewford é um lugar interessante, e como estamos entrando na alta temporada a cidade fica ainda mais charmosa.

O grupo então se despediu do velho e partiu em direção à próxima parada. Chegando ao Centro Pokémon o trio se dirigiu ao balcão para fazer a reserva dos quartos e o check-up de seus Pokémons, especialmente os de Miriam que não haviam descansado de maneira apropriada após a batalha contra Noland, já que não havia nenhum Centro Pokémon na ilha onde estava a Fábrica da Fronteira.

Já no quarto que haviam reservado era possível ver a orla da cidade. Sapphire olhava pela janela o movimento da rua, enquanto Ruby estava em seu infinito banho para compensar os dias que passou longe do conforto de um chuveiro com água quente. Miriam estava sentada em sua cama, com a Mudkip no colo e lustrando seu recém-conquistado Símbolo do Conhecimento.

— Vamos começar a treinar pra valer agora, quero poder levar você logo para as outras batalhas — disse a menina para o Pokémon anfíbio.

— Você não deixou a Mudkip na enfermaria? — Sapphire questionou.

— Ela não batalhou com ninguém mesmo, então resolvi trazer ela comigo. Se eu não me engano o Ruby também subiu com uma Pokéball. Mas e aí, animada pra próxima batalha de ginásio?

 — Não sei nem o que esperar. Eu só sei que esse ginásio é especializado em Pokémons lutadores. Foi até uma boa eu ter capturado aquele Taillow inconveniente, mas vou precisar treinar um pouco com ele antes. Pra ver se dá pra usar ele já nessa batalha, sabe?

— Sério? Interessante, porque eu estava mesmo querendo treinar a Mudkip — Miriam então sorriu enquanto encarava a amiga com um olhar desafiador.

— É mesmo? — Sapphire devolveu o sorriso. — Talvez eu possa resolver esse seu problema.

Naquele momento a porta do banheiro do quarto se abriu. Uma neblina de vapor quente tomou conta do quarto, e por trás dela só se podia ver uma silhueta cuja cabeça era exageradamente alta. Quando saiu do banheiro, a figura de Ruby pôde ser vista com clareza. Ele estava usando uma toalha enrolada na cabeça, o que chamou a atenção das garotas, que caíram na risada.

— Cara, o que é isso? — Miriam não se continha. — Nem minha mãe é vaidosa assim, mano! E olha que meu pai infarta toda vez que ela vai ao shopping.

— Ruby, realmente precisa disso tudo? — perguntou Sapphire, acompanhando as gargalhadas de Miriam.

— Podem rir o quanto quiserem, mas eu sinto como se tivesse nascido de novo — comentou o garoto, indo observar a rua pela janela. — Estou limpo e em um quarto com ótima vista. E as camas parecem confortáveis. Vai ser a melhor noite de sono que terei em muito tempo!

O coordenador então caminhou até a sua cama, apalpou o colchão e o travesseiro e esboçou um sorriso de satisfação. De dentro de sua mochila retirou a Pokéball que Miriam havia mencionado poucos minutos antes e dela liberou sua Skitty. O garoto deitou em sua cama e a pequena felina o acompanhou, indo deitar no travesseiro, quase grudada na cabeça dele.

— E não é que se apegou a ela mesmo? — disse Sapphire, observando a maneira como Ruby tratava a Skitty. — E deu o maior chilique quando eu disse que você era a “mamãe” dela.

— Ela me deu um ótimo resultado no contest de Rustboro. Eu sei que ela tem um grande potencial, então quero passar mais tempo com ela pra ver se eu descubro algo interessante.

Com o passar dos minutos, Miriam e Sapphire também tomaram seus banhos. Com os três estando finalmente limpos e renovados, era hora de ver o que dava para fazer na cidade. Ainda estava cedo, e Dewford tinha suas atrações.

— Soube que tem algumas barraquinhas de comida ali perto da praia — Miriam comentou. — Vamos dar uma volta e ver o que tem por lá?

Os três saíram para caminhar pela rua. A noite na cidade era bastante movimentada, apesar de seu tamanho. As praças ficavam lotadas de gente visitando diversas lojas e restaurantes. Eles pararam em uma barraquinha de rua que vendia variados tipos de espetos. Sapphire foi a primeira a pegar, já que era a mais apressada quando o assunto era comida.

A garota saiu com seu espeto enquanto Ruby e Miriam ainda tentavam escolher os deles. Sapphire resolveu andar um pouco para se afastar da multidão e pegar um pouco de ar. Enquanto andava acabou se distraindo com as outras barracas e trombou com um garoto que vinha na direção oposta, igualmente distraído.

O garoto era bem mais novo, aparentava ter por volta de onze anos de idade. Seus cabelos eram loiros e os olhos azuis. Estava vestido de uma maneira não muito habitual para quem viajava por Hoenn, e suas roupas o faziam parecer uma criança rica. Ele ficou encarando Sapphire por um tempo, olhando a menina de cima a baixo.

— Você tem potencial — disse o garoto, tocando o próprio queixo enquanto avaliava a treinadora. — Mas ainda falta alguma coisa.

O menino então segue seu caminho, e Sapphire fica observando a cena confusa, sem saber o que dizer. Quando fez menção de chamar o garoto ela foi interrompida por Ruby, que chegou no momento.

— Ei, você saiu de perto da gente sem dizer nada. O que houve?

— Nada, eu só não quis ficar dentro daquele tanto de gente. Fica difícil andar por ali.

— Isso é verdade. Bem, assim que Miriam sair dali a gente vai dar uma volta perto da praia.

E a caminhada continuou por mais algum tempo, até que resolveram voltar ao Centro Pokémon para descansar. O próximo dia com certeza reservaria mais coisas para o trio, então era preciso estar com as energias renovadas para aproveitá-lo ao máximo.

Chegando ao quarto que haviam reservado, os três foram revezando o banheiro para poderem trocar de roupa para irem dormir. Quando estavam prontos Ruby começou a revirar sua mochila.

— Tenho uma coisa pra mostrar pra vocês antes da gente deitar — ele então retirou um panfleto de dentro da bolsa e mostrou para as garotas. — Vejam isso que me deram quando estávamos olhando as barracas.

O panfleto que Ruby exibia era uma propaganda de um serviço de mergulho para turistas, com transporte para o alto-mar e equipamento inclusos. O ponto de mergulho era situado na rota ao leste da cidade.

— Sei não, essas coisas para turistas costumam custar muito caro... — comentou Sapphire, mostrando certa desconfiança.

— É aí que está o pulo do Meowth! — Ruby apontou para um aviso no canto do panfleto. — Exibindo nossas licenças de treinador a gente ganha um desconto bem generoso! Com isso o preço fica acessível para nós três.

Sapphire e Miriam então aceitaram a sugestão de Ruby. A conversa se estendeu por mais alguns minutos, até que os três se renderam ao cansaço da viagem. Enfim poderiam se entregar ao sono, sem hora para acordar.

• • •

Após passarem a manhã aproveitando a praia, os três foram para o local combinado na parte da tarde para serem transportados até o ponto de mergulho. Exibiram suas licenças de treinador e depois efetuaram o pagamento pelo serviço. Subiram no barco, e o mesmo partiu na direção leste.

Em um local mais afastado da terra firme o barco parou. Todos já estavam equipados, prontos para o mergulho. O instrutor começou a passar algumas orientações, que duraram alguns minutos.

— E para completar um aviso rápido aos treinadores — disse o homem que cuidava do programa de mergulho. — Vocês estão autorizados a levar Pokéballs para captura. Mas é importante ressaltar que Hoenn possui um rigoroso programa de preservação da fauna oceânica, então a guarda costeira só permite uma única captura por pessoa! Então escolham seus próximos parceiros com sabedoria.

O homem deu o sinal para que todos pulassem para fora do barco. Os instrutores foram na frente para fazer o reconhecimento da área e autorizaram a entrada dos turistas assim que confirmaram que estavam em zona segura.

Ao mergulharem, os visitantes foram surpreendidos por uma vista que lhes dava a sensação de descoberta de um universo paralelo logo ali, abaixo da superfície do oceano. Um paredão azul se estendia para todas as direções, sendo impossível de saber onde terminava. Imensas barreiras de corais tomavam conta da paisagem, formando abismos extravagantes que instigavam o espírito aventureiro de cada um naquela área.

Os treinadores que se inscreveram no programa não perderam tempo e começaram a vasculhar por entre as algas e corais em busca de algum Pokémon raro. O recife era extenso o bastante para uma boa busca. Ruby tomou a iniciativa de procurar, até mais que Miriam e Sapphire, pois imaginava que um Pokémon aquático seria uma aquisição interessante para levá-lo às vitórias em seus próximos contests.

O garoto então remexeu uma parede de algas, com um pouco de receio de sair alguma criatura perigosa dali do meio, mas abriu um enorme sorriso ao ver que havia encontrado uma colônia de Clamperls vivendo ali. As meninas se aproximaram em seguida, também ficando encantadas com o que estava diante de seus olhos.

Ruby decidiu se aproximar um pouco mais para analisar melhor cada uma das criaturas marinhas, a fim de escolher aquela que lhe chamasse mais atenção. Com cuidado ele foi reduzindo a distância, para que também não assustasse os Pokémons.

Enquanto procurava um Clamperl do seu agrado, Ruby sentiu seu ombro ser tocado por Sapphire, que logo o segurou pela mão e o levou a outro canto daquela área. Mexendo mais algumas algas ele viu que a menina havia encontrado uma Clamperl solitária. No entanto, ela possuía algo diferente.

Sua coloração era bem incomum para sua espécie, se destacando ainda mais entre os raios de luz deformados que vinham da superfície. O detalhe que mais chamava atenção era sua pérola de cor amarelada, diferente do rosa habitual da espécie.

Assim que a viu, Ruby não pensou duas vezes. Era aquela Clamperl que ele queria para sua equipe. Sabia que um aliado daquela beleza o faria sair na frente de muitos concorrentes nos contests, e para seu alívio ela parecia ter um temperamento bem tranquilo. O garoto sacou a Pokéball que carregava consigo e a arremessou para realizar a captura.

O objeto foi caindo devagar, devido à resistência da água, e ao tocar a Clamperl a absorveu para dentro. Como o Pokémon era de pouca mobilidade, pouca resistência foi apresentada para a captura. Ruby guardou a Pokéball de volta e assim saiu em companhia de Sapphire e Miriam para aproveitar o restante do tempo que eles tinham antes de ter que voltar para o barco.

• • •

Já no fim do passeio, os treinadores foram guiados para a inspeção. Era um procedimento padrão da equipe responsável pelo programa de mergulho para garantir que apenas um Pokémon foi capturado por treinador.

A Clamperl de Ruby causou espanto em todos os presentes, já que nunca haviam visto uma daquela cor antes. Ruby explicou que a encontrou com ajuda de Sapphire, até que eles notaram a aproximação de uma jovem mulher de jaleco que segurava uma prancheta onde fazia anotações a todo momento.

— Considere-se sortudo, garoto. Você conseguiu o que chamamos de Pokémon Shiny.

— Shiny? — indagou Ruby, sem compreender o que a mulher queria dizer.

— Me chamo Olga. Sou uma pesquisadora especializada na fauna marinha de Hoenn. Quando um Pokémon possui um padrão de cores diferente do costumeiro de sua espécie nós os chamamos de “shiny”. Esse tipo de Pokémon é extremamente raro, e são pouquíssimos treinadores que dão a sorte de encontrá-los e capturá-los.

— Eu não sabia desse termo — disse Ruby, pensativo. — Eu até já vi pela televisão uma reportagem de quando eu era criança e vivia em Johto sobre um Gyarados vermelho.

A pesquisadora deu um sorriso, parecendo feliz por ver alguém se interessando no assunto.

— Sim, o Gyarados vermelho do Lago da Fúria é um shiny legítimo. Se eu não me engano, ele foi o primeiro a ser oficialmente registrado. Após isso muitas pesquisas foram iniciadas para procurar esses shinies em outras espécies. E você acabou por encontrá-lo em um tipo de Pokémon que já é bem complicado de encontrar por conta de seu habitat. Meus parabéns.

— Só não entendi por que essa Clamperl estava separada dos demais da colônia — observou Miriam.

— Shinies geralmente têm um comportamento mais solitário devido à rejeição de seus grupos por conta de suas cores diferentes. Muitas espécies de Pokémon tiveram que se adaptar até adquirir a coloração que possuem hoje para melhorar sua camuflagem no ambiente em que vivem. E os shinies fogem a esse padrão, prejudicando a estratégia para despistar predadores.

Após a inspeção terminar os três voltaram ao Centro Pokémon, onde fizeram uma refeição, e então foram até seus quartos para descansar. Ruby mantinha seus olhos fixos na Pokéball da Clamperl, até que foi desperto de seus pensamentos por Sapphire.

— Você pegou um Pokémon e tanto hoje — comentou Sapphire. — Agora tá me devendo uma.

— Verdade, por que não capturou pra você mesma? — Ruby perguntou, um pouco surpreso.

— Achei ela uma graça. Cheguei à conclusão de que ela seria uma grande estrela dos contests. Considere como um presente meu pra você. Agora é sua responsabilidade torná-la forte e bela, e se tornar um Top Coordenador com ela.

Ruby deu uma risada descontraída, fazendo Sapphire e Miriam rirem logo em seguida.

— Pode deixar. Se os outros Clamperls a afastaram da colônia, problema deles. A partir de hoje a pérola dessa aqui vai brilhar mais que todas as outras.

FIM DO CAPÍTULO 14

  

Cérebros da Fronteira

Art by: FlameBlazeGX
Os Cérebros da Fronteira os responsáveis por avaliar os desafiantes da Batalha da Fronteira. São ao todo sete poderosos treinadores que se espalham ao longo dos continentes de Hoenn ou Kanto, alternando entre os dois a cada ano, em instalações próprias semelhantes aos ginásios oficiais da Liga Pokémon.

Apesar disso, a Batalha da Fronteira é um torneio independente, não estando vinculado à Liga Pokémon. Mesmo assim, devido ao alto nível dos Cérebros da Fronteira, o evento atrai inúmeros desafiantes e espectadores ano após ano, já sendo consolidado como uma competição tradicional em Hoenn.

Noland é o Cérebro da Fronteira que lidera a Fábrica da Batalha e é o responsável por conceder àqueles que o vencem em uma batalha o Símbolo do Conhecimento.

É um treinador experiente, e por isso consegue se manter calmo durante uma batalha, mesmo em situações de desvantagem. Seu temperamento no dia-a-dia é tranquilo, porém ele costuma ser rigoroso com seus desafiantes como forma de fazê-los se habituar a trabalhar sob pressão. Por conta disso às vezes acaba tendo a fama de ser grosseiro.

Primeira aparição:

Capítulo 13 - Tratamento de choque

Equipe:

 


Art by: Michaeltranhs
Greta é uma especialista em artes marciais que comanda a Arena de Batalha, um dojo conhecido por reunir lutadores e especialistas em Pokémons do mesmo tipo de todos os cantos do mundo. Aqueles que vencem seu desafio são premiados com o Símbolo da Coragem.

Possui uma personalidade impetuosa e extrovertida, o que pode acabar enganando alguns desafiantes desavisados de sua força e capacidade acima da média como treinadora. Possui uma equipe muito bem treinada, dando a ela a reputação de uma das mais notáveis treinadoras de Pokémons do tipo lutador do mundo.


Primeira aparição:


Equipe:

  




Os demais Cérebros da Fronteira serão incluídos nesta página conforme forem aparecendo na história.

FanArt #01 - Sir Naponielli


Descrição: Gijinka da Olivia
Desenhista: Sir Naponielli
Técnica: caneta e lápis de cor

E aí, pessoal! Tudo certo?

Hoje eu venho trazer uma novidade aqui no blog. Bem, antigamente a gente tinha esse espaço, mas após o reset da história essa foi a primeira vez que recebemos conteúdo para essa área em Hoenn. Sim, estamos falando de uma fanart!

A art foi trazida pelo leitor Sir Naponielli que idealizou um gijinka para a personagem Olivia, a Shroomish do time da Sapphire. E pra dizer a verdade, eu achei uma grande sacada da parte dele! Fora o fato de que o desenho ficou muito bom!

Ainda que eu tenha decidido não trabalhar com esse conceito de guildas e gijinkas dentro da história, sempre tive a curiosidade de saber como eles seriam nessa forma. E o Naponielli captou tão bem a personalidade da nossa Shroomish preferida no desenho que fica até difícil ter dúvidas de que realmente é ela kkkkkkkkkkk

Sir, agradeço imensamente pelo presente, cara! É uma honra receber uma art como essa, ainda mais pra um cara como eu, que tem talento zero pra isso! kkkkkk Pode ter certeza de que vou guardá-la como parte do meu tesouro de AEH!

E por falar em "guardar", eu ainda tenho todas as fanarts enviadas na época da AEH antiga! Sim, eu deletei o conteúdo do blog quando encerrei a história (inclusive me arrependo até hoje por não ter feito um backup dos comentários), mas mantive as fanarts todas comigo! Óbvio que eu jamais iria me desfazer delas. Eu só decidi não repostá-las porque não tenho certeza se os criadores delas me permitiriam colocá-las novamente no blog. Eu gostaria muito.

Então se você é um leitor dessa época que mandou uma fanart e por algum milagre do acaso está lendo isso, entre em contato comigo caso dê a permissão para que eu coloque suas arts aqui de novo. Será um prazer trazê-las de volta à coleção de Hoenn!

No mais, agradeço mais uma vez ao Sir Naponielli pela art. Pode parecer um ato simples, mas tem um significado que quem está vendo de fora não conseguira compreender mesmo que tentasse! É esse tipo de coisa que renova o nosso gás para continuar dando duro no trabalho de trazer uma história de boa qualidade.

Se você quiser mandar uma fanart pra cá também, acesse a página de fanarts no menu "Área do Leitor". Lá você encontrará todas as informações necessárias, ok?

Um grande abraço a todos! õ/

FanArts


Bem-vindos à galeria de fanarts de Aventuras em Hoenn! Como o próprio nome sugere, aqui é o espaço destinado a guardar todos os desenhos feitos pelos leitores do blog, e assim ficarão expostos para quem quiser ver.

Caso queira mandar sua fanart você pode enviá-la pelo e-mail:

jbag.kai@hotmail.com

Caso faça parte do nosso grupo no Discord, pode me mandar diretamente por lá também.

Lembrando que a art precisa vir acompanhada dos seguintes dados:

Descrição: uma pequena descrição do que é o desenho.
Desenhista: seu nome, ou se preferir o seu nick.
Técnica: o que você utilizou para criar o desenho (lápis de cor, caneta, pintura digital, etc).

Você também pode mandar uma pequena mensagem sobre como foi o processo de criação da art, como você teve a ideia de criá-la, quais foram as referências e o que te inspirou a fazê-la, entre outras coisas. É opcional, então sinta-se à vontade para dizer algo ou só mandar a art com os dados acima se assim preferir.

FanArts - Aventuras em Hoenn

Clique nas miniaturas para acessar o post!

  
  







Notas do Autor - Capítulo 13


Quanto tempo que a gente não vê duas semanas de capítulo, hein? Como eu disse, o 12 estava pronto há muito tempo, mas queria postá-lo junto com o 13 para que vocês pudessem ler este com os feels ainda frescos na memória.

E aqui tivemos o primeiro desafio da Batalha da Fronteira para a Miriam. Mas a batalha acabou ficando em segundo plano, porque as ideias foram surgindo do nada! Não sei como que as coisas começaram a desenrolar pra essa temática de explorar mais o background da Miriam, mas eu até gostei disso ter acontecido. Eu estava precisando mesmo que os personagens começassem a desenvolver melhor seus passados sem interferir no andamento da história.

E um capítulo focado na Miriam, com toda essa questão da superação, mesmo que parcial, da vitória em seu primeiro desafio, e de toda essa abertura de portas para um desenvolvimento e aprofundamento dela como personagem, merecia algo mais.

Uma das coisas que eu mais gosto nessa experiência de escrever a Aventuras em Hoenn é ver o carinho que vocês leitores demonstram pela Miriam. Isso é algo que eu curto muito, porque ela é uma personagem que eu gosto demais também. Ela foi uma das razões principais da história ser resetada, para que ela já começasse tendo um objetivo bem definido (e hoje a vimos dar o primeiro passo).

E depois de tanto tempo a personagem começou a criar uma identidade própria, se livrando desse estigma de ser a terceira personagem inútil, que era usada apenas como fuga cômica e não tinha objetivos claros a serem traçados.

Por isso, nada mais justo que premiar esse desenvolvimento dela com algo especial. Algo que possa demonstrar que a Miriam definitivamente é uma personagem renovada, evoluída, que hoje é capaz de bater de frente com a Sapphire e o Ruby em questão de protagonismo.

E foi com a ajuda do nosso querido e talentoso artista Diego Chinatsu que a Miriam a partir de hoje possui uma art oficial para o Aventuras em Hoenn!

É isso mesmo que vocês acabaram de ler! A Miriam agora possui uma art oficial! Não é uma imagem aleatória de OC tirada do DeviantArt ou outro site. Quando vocês olharem a imagem saberão que é a Miriam de AEH. 100% ela. Do jeito que eu sempre a imaginei! E fiquei sem palavras quando o Chinatsu terminou a lineart, e depois partimos para uma madrugada escolhendo a dedo as cores do desenho.

Ela está logo abaixo. Basta apenas clicar no botão para revelar a imagem dela.


Eu sei como tem alguns leitores aqui que a amam tanto quanto eu, e putz! Eu queria ver a cara de cada um de vocês ao abrir a imagem. Um misto de nervosismo e curiosidade. Eu nunca soube como vocês imaginavam que a personagem fosse, e foi depois de o Dento ver a art e dizer que ela era totalmente diferente do que ele tinha em mente que eu comecei a pensar nisso, na variedade de aparências que ela poderia ter na mente de cada um de vocês. Bem, mas agora ela tem uma aparência oficial, e espero que vocês tenham gostado. Porque eu amei, sério mesmo.

O Chinatsu deve estar enjoado de tanto que eu já agradeci a ele. O pior é que tudo começou quando eu vi um desenho dele e, no intuito de elogiar o traço e a técnica dele, eu pedi pra ele criar uma art pra Miriam. Foi apenas uma piada, uma brincadeira pra dizer que o desenho dele era ótimo, e aí ele falou que topava. E o que era brincadeira foi virando algo cada vez mais sério até que pronto. Temos uma art oficial. Então eu nunca vou parar de agradecer a esse cara, que tornou isso possível. Porque se dependesse de mim... Minha habilidade pra desenhar é ZERO! Tenho a maior vontade de aprender, mas me faltam recursos, paciência, foco e disciplina kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Mas um dia, quem sabe?

Então é isso. Espero que tenham gostado desse novo visual da Miriam. Acho que depois de tanto tempo divertindo a gente ela merecia uma atenção especial, não é mesmo?

Muito obrigado pela força que vocês têm dado na história. E valeu também pelos comentários no capítulo 13. O 14 está bem avançado, e se tudo der certo ele vem ainda esse ano, pra fechar 2018 em alta.

Valeu, pessoal! Até a próxima! õ/

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