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- Capítulo 33
Objetivos e resoluções

A entrada da cidade de Verdanturf
já podia ser vista no fim da estrada de terra que atravessava a Rota 117. O
tempo estava aberto, mas com o sol ameno de modo que os viajantes não
precisavam se preocupar com o calor naquele dia. Uma leve brisa vinda dos
pequenos lagos que margeavam a trilha ajudava a manter o clima bem tranquilo
por ali.
O grupo estava em uma pequena
pausa, a última antes de adentrar a cidade destino. Sapphire tentava treinar seu
novo companheiro Psyduck, com Zinnia tentando dar algumas instruções, mas o
pato era um completo avoado, deixando a garota de certo modo frustrada com a
aparente perda de tempo enquanto a draconid tentava acalmá-la.
Ruby, por sua vez, estava um pouco
mais afastado das duas companheiras de jornada. Jeff estava sentado ao seu
lado, ainda emburrado pela batalha que havia tido no dia anterior, da qual só
não saiu derrotado por conta da intervenção daquela garota chamada Lydia.
O garoto se sentia desconfortável.
Não sabia qual seria a reação de seu parceiro caso tentasse puxar conversa. Mas
se lembrou do sermão de Zinnia sobre como ele, como treinador, deveria tomar a
iniciativa e procurar melhorar a relação dele com o Treecko. Sabia que não
podia deixar aquela decisão se estender por muito tempo, porque precisava
contar com ele para continuar a busca pelas fitas.
— É... Eu sei que perder é chato — “comecei
mal”, pensou o coordenador. — Mas a Sapphire e o Dante são bem mais experientes
que nós. Eles estão treinando há mais tempo. O que tivemos ali foi uma
experiência.
Jeff não tinha muita vontade de
olhar pra Ruby naquele momento, mas apesar de ter se virado de costas
continuava ouvindo.
— Nós estamos começando. Vamos
melhorar com o tempo, só precisamos continuar trabalhando juntos — o garoto
logo sorriu. — Eu sei que você tem uma rivalidade com o Dante, então perder pra
ele deve ser bem pior do que perder qualquer outra batalha. Eu não sei se tenho
alguém a quem eu posso chamar de rival. O Wally é um adversário, mas é meu
amigo há tanto tempo que eu não sei se conseguiria sustentar uma relação de
competitividade com ele. Talvez a Emily... É, eu acho que odiaria perder pra
ela de novo, só de pensar naquele sorriso cínico na cara dela eu já fico
angustiado. Então eu te entendo bem, pelo menos nesse ponto nós somos bem
parecidos.
Aos poucos o pequeno lagarto foi
cedendo, até que finalmente se virou de frente para Ruby e começou a prestar
atenção no que ele dizia. O garoto abriu mais um sorriso, dessa vez de
satisfação.
— Você é o às da equipe. Eu preciso
te deixar em forma pra poder vencer as apresentações focadas em batalhas. Não
vou te deixar na mão. Eu conheço muito sobre teoria de treinos, mas na prática
também estou aprendendo. Mas se trabalharmos lado a lado a gente vai encontrar
um jeito de evoluir juntos. Eu não vou deixar você ficar pra trás com relação
ao Dante. Da próxima vez que nós enfrentarmos ele e a Sapphire a gente não vai
perder de jeito nenhum!
O garoto esticou o braço, apontando
um punho cerrado pro seu Treecko. Jeff sequer hesitou ao responder o
cumprimento, tocando o seu punho com o de Ruby. Ainda que tentasse bancar o
durão, não tinha como não acreditar nas palavras de seu treinador pela forma
como ele falava. Ruby podia ser inexperiente, mas falava muito bem e sabia como
passar confiança quando necessário. Zinnia, mesmo focada no treinamento de
Sapphire, observava os dois de longe e sorriu com satisfação ao ver que as
coisas estavam melhorando.
— Os meninos estão começando a se
dar bem — comentou a draconid. — Bora botar a cabeça desse pequeno aí pra
funcionar?
— Falar é fácil, mas pra conseguir
isso primeiro eu tenho que descobrir em qual universo ele tá vagando —
respondeu Sapphire dando um suspiro na sequência.
O Psyduck inclinou a cabeça,
parecendo nem entender que as duas falavam dele.
— Éeeeeh não tem jeito — disse a
draconid. — Parece que vamos ter que respeitar o tempo dele.
— Eu queria poder usar o Psyduck no
ginásio de Lavaridge. Lá usam Pokémons de fogo, ele seria perfeito, já que não
vou poder usar a Shroomish. Zinnia, vamos fazer um treino? Pra eu tentar
colocar o Psyduck pra funcionar.
— Sapphire, você tem treinado
exaustivamente desde que saímos de Mauville. Seus Pokémons pelo menos estão
conseguindo descansar por causa do revezamento, mas você está se levando ao
limite. Tenta relaxar um pouco agora que estamos na entrada de Verdanturf. Uns
dois dias pra recuperar a energia não vão te fazer mal.
— Mas eu sinto que preciso melhorar
muito ainda! Os ginásios estão ficando cada vez mais difíceis, e eu não cheguei
nem na metade deles!
— E se você continuar assim nem vai
chegar. A exaustão vai te causar prejuízos no desempenho, no raciocínio e na
saúde. E outra coisa, você vai ficar bem. Essa sua insegurança te impede de
pensar direito. Você é mais forte do que imagina.
A menina suspirou fundo. Ela sabia
que o que Zinnia falava era verdade. Sapphire por pouco nem se reconhecia, já
que a garota nunca foi de se levar tão ao extremo. Ela nunca havia tocado no
assunto com seus amigos, mas quando estiveram na Creche Pokémon de Lydia e
Isaac a menina viu seu reflexo no espelho e reparou que estava começando a
ficar com olheiras. Talvez fosse mesmo o momento de dar uma pausa.
Ruby havia terminado de conversar
com Jeff. O garoto retornou toda a sua equipe para as Pokéballs e se dirigiu
para as amigas.
— Foi uma boa conversa. Acho que
estamos progredindo — o menino tinha um sorriso satisfeito. — O Treecko é bem
forte, então se eu conseguir trazê-lo pro meu lado eu tenho certeza que as
coisas vão começar a dar muito certo.
— Isso é ótimo, Ruby — Zinnia abriu
um sorriso. — Mas assim como eu disse pra Sapphire, vou dizer pra você também.
Tente não se forçar muito, dê um tempo pro seu Treecko. Quando as coisas são
feitas com calma há menos espaço pra erros. Tenho certeza que vocês vão se
entender.
— Obrigado, Zinnia — disse o
garoto. — Sendo bem sincero, eu estava um pouco desconfiado quando você se
juntou a nós, mas agora estou gostando bastante de ter você aqui.
— Vocês têm algo que me intrigam, e
eu quero descobrir o que é — disse a mais velha. — Mas acho que o mais
importante é ter com quem compartilhar boas memórias. Posso ser mais velha do
que vocês, mas é a primeira vez que estou viajando por Hoenn também. Meu povo é
bem fechado pro mundo externo, então eu nunca tive muita liberdade, sabe? Mas
agora estou podendo ver tudo que existe nessas terras que meus antepassados
defenderam arriscando suas vidas, e eu estou entendendo o motivo. É um lugar
maravilhoso. Fico me perguntando se existem outros lugares, outras Hoenns lá
fora.
— Você só vai saber indo até lá — Sapphire provocou. — Aproveite essa sua nova liberdade pra ver o mundo. Mas só depois que finalizarmos a nossa jornada juntos. Até lá queremos você com a gente. Mas vou te dar uma dica. Não existem outras Hoenns pelo mundo. Mas existem lugares tão únicos quanto. E essa é a parte interessante.
— É, foi mais nesse sentido que eu quis dizer mesmo — a draconid respirou fundo. — Bom, se ainda temos que explorar Hoenn, acho que podemos começar andando mais alguns metros. Eu nunca estive em Verdanturf, então vamos riscar esse lugar da minha lista de destinos que ainda preciso ir!
• • •
Depois de uma breve estadia em
Fallarbor, Miriam atravessou as cavernas de Meteor Falls sem muita dificuldade
e retornou a Rustboro. Depois de passar por algumas ruas a garota estava na
entrada do prédio do Departamento de Polícia da cidade, que era a sede de toda
a corporação em Hoenn. A treinadora engoliu seco, era a primeira vez que
entraria em alguma instalação das autoridades de segurança desde que entregara
o cargo de estagiária.
Ela passou pela porta automática,
sendo surpreendida pela mudança súbita de temperatura provocada pelo
ar-condicionado, contrastando com o calor que fazia do lado de fora. Caminhou
até a recepção, onde foi atendida por um oficial do posto.
— Miriam Ashton — disse a menina. —
Tenho uma reunião com a senhorita Anabel.
— Certo, deixa eu consultar a
agenda dela... — o policial começou a vasculhar alguns documentos no computador
da recepção, até que encontrou a informação que precisava. — Ok, Miriam. Pode
esperar no corredor do andar de cima. A sala dela é a porta ao final do
corredor. Creio que ela esteja terminando uma reunião agora, mas ela está sim à
sua espera. Assim que possível ela vai te atender.
A menina fez um aceno com a cabeça
em agradecimento e seguiu o caminho indicado pelo rapaz. Ao chegar ao local de
espera a primeira coisa que procurou foi um lugar para se sentar, e encontrou
um belo sofá creme entre dois vasos de planta.
Miriam jogou sua mochila em cima do
sofá e se sentou logo ao lado. Enquanto aguardava ser chamada seus olhos
passeavam pela sala. No teto apenas uma fileira de lâmpadas fluorescentes dando
um brilho ainda mais forte ao já branco chão de porcelanato. Na área onde
estava, além do sofá e das plantas, um filtro de água com alguns copos
descartáveis e um pequeno aquário com alguns Luvdiscs pacificando o ambiente.
— Credo, isso aqui tá parecendo um
corredor de hospital... — a garota
murmurou agoniada com a limpeza exagerada do lugar.
Não demorou muito até que a porta
da sala de Anabel se abrisse. De lá de dentro saiu um homem de meia-idade,
alto, com cabelo curto e grisalho e olheiras profundas como as de quem já vinha
trabalhando há dias sem descanso. Seu sobretudo marrom esvoaçava de forma quase
heroica na medida em que ele avançava com rapidez pelo corredor. Ao passar por
Miriam, só teve tempo de dar um breve cumprimento.
— Boa tarde.
— Boa tarde... — a menina
respondeu, sem entender bem quem era aquela pessoa.
— Miriam? — a voz de Anabel vinha
da porta da sala. — Pode entrar!
Miriam respirou fundo, pegou suas
coisas e seguiu pelo corredor. Anabel a esperava na porta, mas sua feição séria
dessa vez dava lugar a um sorriso sereno. Seria porque elas não trabalhavam
mais juntas? Miriam lembrava de alguém ter dito a ela certa vez que o fim da
convivência rotineira quase sempre melhorava a relação entre duas pessoas, até
mesmo da própria família.
Anabel saiu do meio da porta, dando
passagem para a menina. Estendeu o braço na direção das cadeiras de frente para
sua escrivaninha, sinalizando para que Miriam escolhesse uma para se sentar.
Assim que a garota o fez, a mulher fechou a porta e girou a chave.
— Café? Chá? Água, biscoitos... Ali
na mesa perto da estante, pode se servir à vontade. Você sabe que já é de casa
— dizia a mulher enquanto dava a volta na escrivaninha para se sentar na sua
cadeira.
Miriam meneou negativamente com a
cabeça. Ainda estava um pouco nervosa para falar alguma coisa. Percebendo isso,
Anabel deu um leve riso e, pondo as mãos entrelaçadas em cima da mesa, tentou
quebrar o gelo.
— Como vai a vida? Ouvi dizer que
você derrotou a Greta. Com isso já são dois Símbolos da Fronteira. Não esperava
menos de uma garota talentosa como você.
— Obrigada. Pra falar a verdade eu
não venci a Greta, mas ela achou que eu devia ficar com o símbolo.
— Se ela te julgou merecedora do
símbolo, então você venceu o desafio. Existe muito mais numa batalha do que os
resultados frios. Muitas vezes eles não dizem aquilo que precisamos saber. A
Greta é excelente em analisar jovens talentos, então sinta-se honrada que ela
viu esse potencial você, Miriam. Falando nisso... — Anabel deu uma risadinha
enquanto coçava de leve a maçã do rosto com seu indicador. — Vocês duas até que
têm personalidades parecidas.
— Pelo amor de Arceus, nem brinca
com isso! Aquela garota é doidinha de pedra! — respondeu a menina, pela
primeira vez se sentindo mais à vontade naquela sala.
Anabel riu com o comentário da
menina, porque sabia que caso os papéis fossem invertidos Greta faria o exato
mesmo comentário.
— Sapphire e Ruby não estão mais
viajando com você, não é? Eu os vi em Mauville quando teve aquele problema na
usina, e você não estava junto.
— Não, nós acabamos nos separando
logo depois daquela vez que nos vimos. Apesar deles terem me defendido lá no
museu, depois a situação realmente ficou estranha. Eu não tenho como culpar os
dois, eu provavelmente me sentiria do mesmo jeito.
— Você gostava deles, não é mesmo?
— Ainda gosto. Queria poder estar
com eles ainda, mas sei que eles provavelmente não vão querer conversa comigo.
— Eu sinto muito pelo que aconteceu
lá em Slateport. Mas era a coisa certa a se fazer. Mesmo você se desligando da
Polícia, seu nome ainda vai ficar ligado a ela e a mim por algum tempo. Isso os
colocaria em risco caso você se torne um alvo.
— Eu entendo perfeitamente,
senhorita Anabel. Foi melhor assim. Estar viajando sozinha nesses últimos
tempos me deu a oportunidade de refletir mais sobre tudo que aconteceu até
aqui. Depois que eu repensei o que passamos no caminho para Dewford cheguei à
conclusão de que eles são minha responsabilidade. Se eles se machucarem ou até
mesmo morrerem em um ataque da Team Aqua ou Team Magma, a culpa vai ser minha.
Anabel deu um longo suspiro. Para
ela não era uma situação confortável saber que tinha que privar Miriam de viver
como ela gostaria, mas a menina sabia desse risco quando tomou a decisão de
aceitar o estágio.
— Por mim vocês estariam juntos
ainda. Bem, eu torço para que vocês se resolvam em breve, porque quando a gente
der um fim nos Aquas e nos Magmas, e a gente vai dar um fim neles, eu
quero que vocês voltem a viajar em grupo e viver suas histórias juntos.
Miriam sorriu. Por um momento ela
quase se arrependeu de pedir dispensa. Anabel podia ser rígida e exigente com
relação ao trabalho, mas sempre apoiou a mais nova a seguir o caminho que
desejava.
— Bom — disse a mulher já trocando
o assunto. — Voltando a falar da Batalha da Fronteira, por que você ainda não
me desafiou? Você tem o meu contato, sabe onde me encontrar, sabe que é só me
pedir que eu arrumo um espaço na minha agenda para batalharmos.
— Ah, isso é porque eu quero que
você seja a última que vou enfrentar.
— O chefe dos Cérebros da Fronteira
é o Brandon, não eu. O natural é que você o enfrente por último.
— Mas você me ensinou bastante, por
isso quero que você seja a última para que você me veja usar tudo que aprendi
com você na minha força máxima.
— Eu não te ensinei nada sobre
batalhas.
— Mas eu não estou falando de
batalhas.
Anabel foi pega de surpresa com o
comentário de Miriam. Não era muito do perfil da menina fazer tantos elogios.
Pelo menos não com tanta sinceridade. Ela estava mais pro tipo que faria um
comentário positivo velado por trás de alguma piada ou algo do tipo.
— Tudo bem então, se é assim eu vou
esperar pacientemente — disse a mulher. — E já que é pra vir com força máxima,
vou sugerir que você faça uma coisa. É um desafio novo que eu vou te passar,
que vai dar bastante trabalho, mas que se você combinar com a sua disputa na
Batalha da Fronteira vai te tornar uma treinadora extremamente forte. Considere
isso como a última tarefa que estou te passando antes de dar baixa nos seus
documentos.
— E o que seria essa tarefa?
• • •
Mais tarde naquele dia, Miriam
estava em uma praça da cidade com sua equipe. Era um tempo livre que ela estava
dando aos seus Pokémons depois de um trabalho tão duro. Enquanto Venomoth e
Mudkip interagiam com o recém-chegado Zangoose, a Nidoqueen se mantinha próxima
de sua treinadora.
— Achei que a Anabel ia me odiar
depois que pedi dispensa, mas ela me deu apoio — a menina sentia que havia
tirado um peso enorme de seus ombros. — Eu fiquei feliz, de verdade.
A Nidoqueen, que apenas ouvia a
garota, acenou alegre com a cabeça.
— Ela nos deu uma tarefa bem
ingrata pra usarmos como treinamento, sabia? Vai ser bem cansativo, mas acho
que é o mínimo que podemos fazer depois do apoio que ela nos deu. Eu pensei
muito no assunto, e decidi que quero fazer isso. Até pra enfrentar a Anabel no
nível mais alto que eu puder. Eu quero dar a ela uma batalha que a faça sentir
orgulho. Posso contar com você nessa missão?
A chefe da equipe de Miriam sorriu
para sua mestra, batendo os dois punhos um contra o outro como quem dizia estar
preparada para o que viesse. Após explicar o mesmo para o restante do time, a
garota sentiu a mesma confiança vindo dos demais membros. Até mesmo o Zangoose
rabugento se animou. Afinal, quanto mais oportunidades para sair brigando por
aí, melhor para ele.
E assim a menina correu pelas ruas
até o destino apontado pela Cérebro da Fronteira. Um lugar que ela já sabia
onde ficava, um prédio conhecido. Ao entrar, perguntou na recepção pela pessoa
encarregada do local e foi orientada por quais corredores devia seguir. Foi
então que chegou para a segunda reunião que teria naquele dia, mas essa seria
bem mais breve.
Na sala estava Roxanne, bebendo chá
enquanto lia apenas mais um dos milhares de livros da biblioteca da cidade. Se
a mulher ainda não havia consumido todo o acervo literário ali existente, devia
estar bem perto de fazê-lo. A líder de ginásio reconheceu a menina logo que a
viu entrar no local.
— Você não é a menina que estava
com a Sapphire quando ela esteve aqui? Como é seu nome mesmo?
— Miriam.
— Hm, Miriam... Você é a pessoa de
quem a Anabel estava falando, não é?
— Sim, eu mesma. Eu não sei se ela
comentou com você, mas eu vim fazer um pedido.
Miriam retirou de sua mochila um
papel enrolado em uma fita, e o entregou para Roxanne. Quando a líder abriu,
reconheceu de imediato o documento.
— Este é o certificado que você
ganhou quando passou no meu exame de admissão.
— Isso mesmo — a garota respirou
fundo, tomando coragem para o que diria logo após. — E é fazendo uso dele como
pré-requisito oficial do seu ginásio que eu te desafio para uma batalha valendo
a sua insígnia!
FIM DO CAPÍTULO
O estreitamento da relação do Jeffinho com o Ruby me dá um quentinho no coração, eles se resolvendo aos pouquinhos, eles precisam resolver essas contendas logo. Jeffinho um dia você vai varrer o chão com a cara daquele frango de padaria cheio de hormônio, eu acredito em você!
ReplyDeleteE olha só, mais sobre a Zinnia nos é revelado, gosto disso, de saber quem ela é aos poucos e o que ela tem mente enquanto ao mesmo tempo ela permanece um mistério, nos deixando com a pulga atrás da orelha.
OMG, Miriam, hi. Muito bom rever minha menina, ela finalmente resolvendo dar baixa na Polícia e largar o cargo, mas não sem a Anabel colocar ela pra ralar, me surpreendeu enormemente com essa virada no finzinho com a Miriam indo peitar o ginásio da Roxanne, mas eu confio na minha garota, ela vai jogar as preda da Roxanne tudo na janela. Bora Miriam!
E quem poderia imaginar, depois de ter começado a acompanhar lá atrás, esses dois começando a se entender? Olha, eu digo pra você. Eu também achava que ia demorar mais, mas eu tenho uma expectativa alta pra quando o Ruby e o Jeff estiverem em sintonia um com o outro. Acho que os dois vão dar uma alavancada no potencial deles lá pro alto!
DeleteAí você fez pouco caso do Dan! kkkkkkk O coitado é um frango de padaria sim, mas ele não usa hormônio não! O Brawly jamais perdoaria alguém que recorreu a isso depois de ter frequentado a academia dele. Ele ia atravessar o mar de Dewford a Slateport e ia atrás dele e da Sapphire só pra tirar satisfação pessoalmente! E ainda ia levar aquele Makuhita putaço junto!
A Zinnia está aos poucos mostrando suas intenções. Mas vejamos até onde vai essa história toda. Se por um lado ela quer descobrir o mundo, por outro ela tem a curiosidade de saber até onde vai o potencial da Sapphire e do Ruby a segurando em Hoenn mais um pouco. Mas e depois? Vai saber até onde essa garota pode ir kkkkkkkkkk Depois de tanto tempo confinada em Meteor Falls, se ela for parar em Alola daqui uns dois dias não será surpresa nenhuma.
Roxanne será a primeira de muitas vítimas da Miriam. E sim, a batalha será vista por aqui! Não garanto que vou conseguir trazer todas as batalhas de ginásio da Miriam, até pelo foco dela ser a Batalha da Fronteira, mas é como a Anabel disse. Será uma boa preparação para quando as duas se enfrentarem. Se a Miriam quer batalhar contra a Anabel com força máxima, então a nossa mestra psíquica fez questão de dar todas as ferramentas para a garota alcançar esse máximo que ela consegue.
Até a próxima! õ/