Postado por : ShadZ Apr 15, 2016

Boas-vindas acidentais


Depois de alguns meses fechado, o velho ginásio de Petalburg voltava a ter suas portas abertas. Não para receber desafiantes, mas sim para dar início às reformas necessárias para este fim. Era uma construção toda de madeira, inspirada na arquitetura do período feudal de Johto. Dentro dele, um vasto tatame rasgado, janelas quebradas e as tábuas do chão cobertas por uma grossa camada de poeira. Essa era a cena vista pelos olhos castanhos de um homem de estatura mediana e cabelos negros. Seu nome era Norman, e ele era o novo responsável pelo ginásio, ocupando o cargo de líder.

Norman era bem pacífico e equilibrado, apesar de sua expressão séria. Mantinha certa ansiedade pelo novo cargo, afinal, do processo de seleção até o presente momento as coisas aconteceram bem rápido. Mesmo assim tentava se manter calmo, reconhecendo que seu maior problema no momento era fazer aquele local voltar a ser apto a receber batalhas. Alguns tacos de madeira do chão estavam faltando, logo ele fez questão de adicionar à sua lista de necessidades para a infraestrutura do local, onde já se encontrava anotada uma variedade de demandas, tais como vidraças, um novo tatame, eletricistas para verificar a integridade da rede elétrica do local... Uma lista que parecia não ter fim, mas cujo orçamento seria coberto pelo Comitê da Liga Pokémon de Hoenn. Isso de fato o tranquilizava um pouco, afinal ele precisava organizar a vida pessoal financeiramente após a mudança. Norman e sua família vieram de Violet, na região de Johto. E um dos integrantes dela logo abriu a porta.

Um garoto aparentando dezesseis anos de idade observava o local com uma expressão de desgosto. Seus olhos, de mesma cor dos de Norman, passeavam pelo cenário lentamente, parecendo contar cada grão de poeira presente naquele cômodo. Ele passou a mão em seus cabelos castanhos, e sem demonstrar animação alguma apenas determinou seu julgamento sobre aquele ginásio:

— Isso aqui... Está um nojo.

Norman soltou um riso contido. Já era esperado este tipo de comportamento do garoto, seu filho.

— Acalme-se, Ruby — disse, em um tom compreensivo. — O que realmente importa neste lugar é como ele vai ficar depois que as reformas forem feitas.

— Bom, se esse é o caso então há muito trabalho pela frente. Mas sinceramente, espero que você não esteja pensando em manter a essência desse lugar. Quero dizer, um tatame? Onde a gente vê lutadores, gente bruta? Você é especializado em Pokémons do tipo normal, então não precisa de um ambiente tão grosseiro!

— Ruby, o ginásio é inspirado nos tatames de Ecruteak, onde grandes sábios passavam seus conhecimentos aos mais jovens. Ao contrário do que você pensa, são locais de grande iluminação racional e espiritual, e isso representa o equilíbrio característico dos Pokémons do tipo normal — disse Norman.

Ruby deu de ombros. Até tentaria refutar o seu pai, mas ele estava bastante eufórico com esta nova etapa de sua vida, e por isso não queria estragar o momento dele. O menino caminhou para os fundos do local, onde ficava a casa anexada ao ginásio. Lá dentro, sua mãe, Helena, já terminava de colocar as últimas decorações na sala. Ela sorriu ao ver o filho entrando, imaginando que ele estivesse animado com a nova vida. Ruby sempre teve uma personalidade fechada, e por isso não fez muitos amigos durante a infância. Um dos poucos que teve, o mais próximo, mudou-se justamente para a região de Hoenn poucos anos antes, mas até onde se tinha notícia estava morando em uma outra cidade, um pouco distante de Petalburg. Mas Helena via agora uma oportunidade do seu filho mudar isso, criar novas amizades e se tornar mais feliz. Era um recomeço para todos.

— Então querido, o que achou do ginásio? — indagou a mulher, tentando puxar assunto.

— Nada a declarar.

Helena riu, e continuou a desempacotar as coisas. Ruby seguiu direto para o andar superior da casa, onde se situava o seu quarto. Era um espaço de tamanho razoável, com uma mobília de estilo bem simples, sem muitos detalhes, porém moderna. Sua cama ficava junta à parede onde havia uma janela que dava ao garoto vista para uma praça na cidade. Ali ele ficou sentado, recostado no parapeito com um braço apoiado no mesmo. Encarava a rua, apenas acompanhando o movimento daqueles que passavam por ali. Ruby era muito analítico, e tinha um interesse especial no comportamento das pessoas, embora ele ainda fosse um pouco fechado. Mas não era para lá que estava olhando. Sua atenção estava em seus próprios pensamentos, que fugiam um pouco de sua realidade.

Quando se entregou de vez aos seus devaneios deitou-se na cama, e deixou seus olhos passearem pelo teto de madeira corrida. Aos poucos sua vista foi ficando pesada, e o cenário a sua frente desaparecia por trás de uma visão turva.

• • •

Art by: DingDingy

A visão de uma menina mantinha-se fixa na pequena criatura que repousava no galho de uma árvore. O vulto que estava atrás de um arbusto ia ganhando cores na medida em que se revelava para a luz, de maneira bem discreta. A fim de não afugentar o pássaro que visava, ela se aproximou por mais alguns metros de seu alvo, com todo o cuidado para não ser descoberta. Manteve a respiração baixa, e após um longo suspiro para recobrar o fôlego, sussurrou para si:

— Na mira...

Sua expressão de confiança indicava a vitória certa, e ao sacar uma Pokéball e correr para capturar a criatura, a menina não viu uma raiz estendida no chão e tropeçou de maneira abrupta. O pássaro, conhecido naquela região como Taillow, logo percebeu a presença da garota e alçou vôo para a rota que se estendia a oeste.

— Droga! — resmungou a garota, limpando a poeira da roupa enquanto se levantava. — Volta aqui!

Taillow voava alegre entre as árvores que margeavam a estrada de terra por onde ele vinha sendo perseguido. Ele sequer se importava em passar por entre a mata para confundir a menina. Pelo contrário, estava gostando do momento, e parecia se divertir ao vê-la cair em sua provocação. Já a garota não parecia muito contente, mas também não desistiria fácil de seu objetivo. Ela seguia incansável atrás do pequeno ser voador, vez ou outra prestando atenção ao chão para que não tropeçasse de novo.

Antes que notasse já estava em meio a construções, e o chão antes de terra batida agora era coberto por blocos de pedra que corriam para dentro de uma cidade de porte médio. A garota observava com calma tudo a sua volta, à procura daquele Taillow que já começava a lhe tirar do sério. Ela enfim o encontrou repousando no galho de uma árvore que atravessava o muro de uma das residências daquele local. Acreditando não ter sido vista, resolveu aproximar-se com cautela, e passo a passo ia ficando cada vez mais perto dele. Quando assumiu estar a uma distância segura, sacou rapidamente a Pokéball que tinha guardada e a lançou contra o Pokémon voador.

Ele fora rapidamente absorvido para dentro do dispositivo de captura, mas antes que a menina pudesse comemorar, a Pokéball caiu para o outro lado do muro, indo parar no quintal da casa.

— Aaah, não é possível! — berrou, fazendo algumas pessoas ao redor notarem sua presença.

Rapidamente ela se dirigiu até a árvore onde estava o Taillow, e a escalou de forma que parecesse fácil. Ela movia-se como um Aipom, denunciando que já era uma aventureira experiente. Aos poucos ela foi andando de lado, agachada, pelo galho até onde o mesmo suportava seu peso, e olhou para dentro do quintal da casa procurando a Pokéball caída. Ali estava, inerte, perto de algumas flores do jardim. A menina esboçou um sorriso de canto, mas não percebeu que se aproximou demais e o galho se partiu ao meio, a derrubando para dentro do quintal.

Um estalo forte vindo do lado de fora despertou Ruby, que agora tinha uma feição confusa bem visível, apesar de seus olhos cansados e semi-abertos. O garoto saiu de sua cama, deixou o seu quarto e desceu as escadas para verificar a origem daquele som, visto que, de sua janela, o rapaz não conseguiu ângulo suficiente para ver o que tinha acontecido.

— Sempre tem algum barulho para me importunar quando estou dormindo. Ficar acordando assim bruscamente não vai fazer bem pro meu cérebro...

Lá estava ela, agora uma invasora, em estado de alerta temendo que alguém tivesse escutado a barulheira que tinha causado com sua entrada nada delicada. Ela não percebeu nenhuma reação vinda de dentro da casa, lhe fazendo parecer que ninguém percebeu o que havia acontecido. Parecia estar tudo calmo, mas quando ela estava para se retirar de lá, pôde ver alguém virando de trás da parede.

Sem conseguir parar de correr, só deu tempo de sentir o impacto seguido de uma queda brusca. A menina se levantou massageando a testa, e notou que a outra pessoa também fazia o mesmo. Era um garoto da mesma idade, que se levantava aos poucos, enquanto resmungava baixo.

— O que foi isso? Espero que não deixe uma marca roxa horrorosa na minha cara... — dizia o menino, que só então notou a presença de outra pessoa em sua casa. — O-o que significa isso!?

Os dois mantiveram-se estáticos se encarando. Passado o primeiro momento de choque com aquela presença desconhecida, Ruby começou a reparar nos profundos olhos azuis que, por sua vez, o encaravam com apreensão. Nenhum dos dois ousava fazer o primeiro movimento, mas ele não podia deixar de lado o fato de que havia uma estranha na sua casa.

— Quem é você? — indagou. — Por que está aqui? Não me diga que veio roubar alguma coisa.

— De jeito nenhum! — respondeu a garota, sem conseguir esconder o nervosismo e a vergonha. Ela então pegou a Pokéball que estava procurando. — I-isso aqui me pertence, mas acabou caindo no seu quintal! Sinto muito!

A menina correu em volta da casa, indo embora o mais depressa que podia. O garoto só conseguiu acompanhá-la com os olhos, já que não conseguia explicar para si próprio o que tinha acontecido ali.

— Espere!  — gritou, com sua mão estendida, mas foi em vão. Deu um breve suspiro. — Que coisa... Será que todo mundo aqui em Hoenn é tão esquisito assim?

— Ruby, o almoço está pronto! — Helena apareceu na porta, e logo em seguida notou o galho quebrado no quintal. — Nossa, como esse galho se partiu assim?

Ruby pensou por um breve instante se contaria a verdade para sua mãe, mas, visto que aquela situação excêntrica havia se resolvido sem gerar novos incidentes, o garoto preferiu não tocar no assunto.

— Eeh, não faço ideia. Eu ouvi um barulho vindo daqui e vim olhar o que era. Deve ter sido esse galho...

— Será que estava podre? Mas a árvore parece tão saudável... — observou a mulher. — Bem, vamos para a mesa antes que a comida esfrie. Seu pai já está nos esperando.

Assim Ruby voltou para dentro de sua nova casa, ainda confuso com o que acabara de presenciar. Para o seu primeiro dia em uma nova cidade já estava vivenciando coisas incomuns. Ainda que decidisse ocultar isso de seus pais, não conseguia parar de pensar na invasora, que parecia estar mais assustada que ele. Mas depois de um tempo preferiu deixar isso de lado, e se concentrou em organizar sua vida.

• • •

A garota já estava de volta à rota de onde tinha vindo. Suas pernas ainda estavam trêmulas pela situação constrangedora pela qual havia passado. Ela estava apoiada a uma árvore, arfando após tanto correr. Ela começava a falar sozinha, o que era normal quando estava tensa.

— Caramba, eu achei que ia dar polícia! Por que esse tipo de coisa sempre acontece comigo? — por fim, colocou a mão sobre a testa, não pela dor do choque, que já tinha passado, mas sim para lamentar a sua própria ingenuidade. — Muito bom, Sapphire, você conseguiu se superar dessa vez...

Ela enfim tomou um pouco mais de ar, conseguindo assim relaxar um pouco. Sentou-se encostada na árvore onde se apoiava, e começou a olhar para cima. Aos poucos se distraía com as poucas nuvens brancas que pairavam no céu azul daquele início de tarde. Sapphire abraçou os joelhos e encostou o queixo nos mesmos, e de repente se distanciou um pouco. Conforme os minutos se passaram, foi despertada por um estalo em sua memória.

— É mesmo! O Taillow! — a menina pegou a Pokéball com rapidez, e ao abri-la só conseguiu expressar sua decepção. — Não peguei...

Ela então se levantou, e só então se deu conta de que tinha ido parar em Petalburg durante sua perseguição particular ao Pokémon voador. Sapphire morava em Littleroot, um pequeno vilarejo um pouco mais distante da cidade onde tinha estado. Guardou a Pokéball que tinha causado todo o problema daquele dia e ajeitou-se para voltar para sua casa.

— Meu pai deve estar esperando o relatório das pesquisas de hoje. Nem imagino como ele vai reagir, já que é o segundo dia seguido que eu não faço nada... — ela então deu um suspiro em sinal de negação.

A menina aos poucos tomava o caminho de volta para Littleroot. Pela frente, ainda havia a pequena cidade de Oldale, mas de lá para sua casa era um caminho bem mais rápido.

Naquele mesmo instante, Ruby mantinha-se sentado à sua escrivaninha lendo. Devagar, ele fechou os olhos, fez o mesmo com o pequeno livro que tinha em mãos e respirou fundo.

Os dois agora seguiam seus caminhos, mas por mais que tentassem focar em suas próprias vidas, ainda não se esqueceriam tão cedo daquele encontro. Tampouco dos rostos um do outro, uma vez que seus destinos estavam tão próximos de se cruzar novamente.

FIM DO CAPÍTULO 1

  

{ 29 comments... read them below or Comment }

  1. A espera não foi em vão...
    O bom filho sempre retorna a sua casa...
    ~ música de trailer ~
    Cahaam, vamos ao comentário? Okay? Ok

    Yoo Sigert ( vou demorar um tempo até se acostumar com isso kk )

    E finalmente recomeçou, eu não acompanhei a primeira Hoenn, mas tenha certeza que vou acompanhar essa. Então... ACALME-SE, A ESTRELA CHEGOU!

    Deixa eu só falar como boa pessoa que sou: Já shippei. Não deu tempo, foi automático.
    Enfim, vamos para o foco kk

    Aah, essa chegada me recorda tanto a primeira vez que joguei Ruby/Sapphire pelo emulador :') Tão nostálgico, só faltou o caminhão de mudança. Kk

    Sobre o Ruby, eu adorei a personalidade dele, é aquele tipo de personagem que a primeira impressão é de estranhamento, e depois, você começa a gostar :33 É um típico perfeccionista que gosta das coisas corretas e do jeito dele.
    Em contraste com a menina Sapphire, que exala aventura e alegria... E desastre.
    Poxa, cair de cara no chão é um clássico. Alguém dá aulas de coordenação motora pra esses desastrados HAUSHAHSHAH

    Sobre o capítulo, ele flui de forma tão suave que você não precisa se matar pra entender um trecho, é como se vivêssemos dentro da história e estivéssemos seguindo os personagens com uma câmera kk

    Nem preciso falar que esse encontro foi uma coisa incrível né? Porque é super normal você se mudar e do nada alguém cair no seu quintal... Acontece todo dia comigo kk

    "Já que é o segundo dia que não faço nada..."
    Sapphire, eu entendo muito bem o que você pensa TT.TT

    ENFIM. Boa sorte com esse novo recomeço, sucesso bro o/

    ~ Star-chan

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    1. Diz o Canas que eu nunca saí, mas isso vai da interpretação de cada um, né? kkkkk

      Yo Star! Mais uma vez eu fico feliz de recebê-la aqui em Hoenn! É um grande prazer poder contar com os amigos nessa nova caminhada.

      Como assim? Eu sei que você é uma máquina de shippings, mas já? Cadê o suco de maracujá? Você tá precisando relaxar um pouco!

      Eu resolvi mudar algumas coisas, como deixar a família do Ruby morando em Petalburg mesmo. Até porque fica mais fácil desenvolver tudo quando eles voltarem pra lá (porque você sabe que eles vão, hehehe).

      O Ruby, eu estava comentando com a Tsuki outro dia, é como se fosse um Death the Kid, só que sem a obsessão agressiva por coisas simétricas. Mesmo assim, o perfeccionismo dele pode muito bem ser sua mina de ouro e ao mesmo tempo sua destruição. Basta ver como ele vai lidar com ela ao longo da história.

      E a Sapphire não preciso comentar. Você viu quem é ela. Um chamariz de tragédias sem precedentes. Até porque você viu uma das cenas futuras, então já tem uma ideia de como ela vai ser. E justamente por isso é uma personagem a qual me apeguei muito já nessa etapa de construção de AEH. Imagina à medida que a história for caminhando, como não vai ficar?

      Fico feliz em saber que o capítulo está bem leve. Eu gosto de trazer uma escrita mais simples, pois acho que o pessoal consegue captar a essência do que está acontecendo, os fatos importantes, e ao mesmo tempo têm a oportunidade de imaginar os demais detalhes. Suas mentes ficam mais livres para criar os arredores das cenas. Uma escrita mais pesada e com os detalhes já postos não oferece essa oportunidade.

      Vou te contar um segredo: eu não planejei que o encontro fosse assim, ele simplesmente aconteceu. Quando me dei conta, já estava escrito. Por isso gosto de Hoenn, os personagens atuam sozinhos. Não sou de intervir em nada. u_u

      Muito obrigado por ler, manola! Da mesma forma também estarei aguardando Kanto!

      Até! õ7

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  2. Yoo Shadoowww
    Capitulo Um
    Muito Bom o Capitulo Mano :D

    Quem não gosta de personagens desastrados que sempre caem em algum lugar ou esbarram nas pessoas,parece até eu huashuashuas

    Gostei muito das personalidades deles o primeiro é uma negação nem pra ficar feliz pelo pai mano so vê o que tem de ruim
    Já a Sapphire é mais aventureira vivendo uma Vidaloka caçando os Tailow fujões,batendo a cara no chão,esbarrando nas pessoas destruindo o cenário huashuas
    Ja shippei os dois que lindos,so esse final torna o shipp muito real ainda preciso criar algo,preciso de ideias
    Rip Arvore 2016-2016
    Ela era tão saudável ;-;
    Mano que maldade a garota caiu da arvore,perseguiu o poke,esbarrou no Ruby e nem pra ter pegado o Tailow mano que triste

    Hoenn Voltou,Hoenn Voltou,Hoenn Voltou,Hoenn Voltou
    Otimo capítulo leve,não te faz passar uma vida em uma frase,personagens divertidos,realmente voltou a fic com tudo mano =]

    Otimo Capítulo Mano =]
    Hoenn Voltou

    See Ya

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    1. Alô Grovyle! Tudo em cima?

      O Ruby é aquele típico personagem mais fechado, mas isso não o impede de se dar bem com as pessoas. No caso, elas precisam tomar a iniciativa. A Sapphire será uma exceção à regra, porque esse encontro bizarro entre os dois meio que despertou a curiosidade dele. No mais, não é como se ele fosse anti-social, mas também é do tipo que não faz questão de ser "o popular", e é cheio de não-me-toque. A Sapphire, por sua vez, é uma menina mais aventureira, porque sempre esteve rodeada pela natureza já que mora em Litteroot desde sempre. Mas esse jeito desastrado dela ainda pode acabar atrapalhando a nossa protagonista um pouco.

      Mais um shippador de mão cheia por aqui? Que isso, vocês não perdem tempo! ô_ô

      Rapaaaz, com relação à essa falha na captura do Taillow, bem, eu não vou comentar ainda.

      Estamos de volta cara, e fico feliz que esteja gostando da história!

      Até! õ/

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  3. Er... Tenho que superar a vergonha de comentar, sinceramente é um problema meu bem grande, mas tentarei não fazer feio.

    Eu sinceramente gostei muito do capítulo! Muito mesmo! Gostei muito do seu estilo de escrita, você consegue construir atmosferas e sensações para as cenas e isso é super bacana! =D Eu vou tentar comentar em todos os capítulos, mas não sei se vou conseguir, mas mesmo se eu não comentar por favor continue, tenho certeza que você vai conseguir fazer um trabalho fenomenal!

    Agora vamos para os comentários sobre a história mesmo: O Ruby (Apesar de pós Steven Universe toda vez que eu leio Ruby e Sapphire minha mente já associa instantaneamente com as gems :p) parece muito aqueles personagens "frios" ou mais "calculistas" que com o tempo vão se apegando com as pessoas, sabe? Tipo o Kei de Ajin (O único exemplo que veio na minha mente no momento, mas sabemos que tem mais! :V E obviamente não tão babaca, ou pelo menos eu acho...). Eu espero excelentes estratégias vindas dele! E a Sapphire parece mais aquelas garotas mais aventureiras que gostam de ciclismo, ar livre, explorar e subir em árvores, mas por essa qualidades eu acho que ela daria uma excelente coordenadora! Pois afinal os contests servem pra destacar o Pokémon e eu sei lá por qual razão, mas gostei muito dos personagens e já enxergo o Ruby como treinador e a Sapphire como coordenadora (Quase certeza que nem vai ser, mas a esperança é a última que morre #Believe).

    Então, é isso que eu achei, gostei muito da história e dos personagens e espero que continue!

    Forte abraço! o/

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    1. Olá Pedro!

      Primeiramente, seja bem-vindo à Hoenn! É sempre bom contar com caras novas por essas bandas!

      Com relação aos comentários, eles são importantes para mim como uma forma de receber o feedback de vocês, onde eu posso avaliar o que vocês estão gostando na história, mas também o que vocês não estão gostando ou acham que pode ser melhorado. Mas é algo que você tem que se sentir à vontade para fazer, então não tem problema comentar apenas quando quiser. O importante mesmo é você poder ler a AEH e me dar sua opinião quando você se sentir tranquilo pra isso. Ok?

      Fico imensamente agradecido pelos elogios! Isso só me traz motivação, cara! Muito obrigado mesmo!

      Eu não cheguei a assistir SU, mas como tenho muitos amigos que são fãs eu acabo sacando uma coisa ou outra. O caso do Ruby nem chega a ser de frieza. Nos próximos capítulos você vai acabar percebendo que ele é bem mais amigável do que parece. O fato de ele ter uma personalidade mais retraída vai ser explicado mais pra frente, mas o que realmente causa essa impressão é essa característica dele de ser "cheio de nojinho". Não sei se deu pra sacar o que eu quis dizer, mas enfim...

      Já a Sapphire é cheia de energia, alegre, extrovertida e... Um ímã de tragédia. As personalidades dela e do Ruby contrastam bem, mas isso não significa que o fato do Ruby ser mais racional vai livrá-la das encrencas. Tá mais pro contrário mesmo!

      Bem, com relação às carreiras que eles vão seguir, isso será mostrado no próximo capítulo. É só ficar ligado, pois quando ele for postado nós teremos essa informação! ;)

      Agradeço pelo comentário man! Até breve!

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  4. Yo, Sigert!

    Depois de um prólogo de tirar o fôlego, Hoenn inicia-se de uma maneira mais barulhenta que nunca. Acho incrível como tem uma sinuosa dissonância entre o Ruby e a Sapphire; enquanto um é extremamente metódico, a outra é bem "selvagem", do mundo. Eu só quero ver como é que essas duas naturezas distintas vão se combinar... É engraçado imaginar como duas pessoas diferentes poderão conviver sem brigar. Ou será que estou errado e eles irão discutir a cada passo que derem? É algo que eu quero MUITO ver. kkkk

    Esse primeiro encontro dos dois foi muito diferente do convencional. Afinal, não é todo dia que você acorda e se depara com uma estranha no seu quintal. Aonde está a guarda Jenny e suas rondas matutinas? #MaisSegurançaPública

    Você conseguiu fazer algo esplêndido: Transformar um capítulo de estreia engraçado e objetivo, além de apresentar de forma extremamente original nossos personagens principais. O que será que vem por aí...? Mal posso esperar pra saber!

    Continue com o excelente trabalho!

    See ya!

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    1. Hahaha, você é a primeira pessoa que me fala que a história começou barulhenta. Mas sim, nas outras vezes o pessoal queria dizer que a história começava tranquila só por não ter nada explodindo, enquanto aqui você cita um barulho "agradável". Os dois pontos de vista fazem sentido.

      Acho que personalidades contrastantes acabam dando um "match" legal, fica mais fácil destacar o jeito de cada um deles. Se os personagens são muito iguais, fica difícil você separar as identidades. Cara, o Ruby é uma pessoa mais fácil de lidar do que parece, e a Sapphire é um amor de pessoa. Mas isso não muda o fato de que os dois são muito diferentes, então cedo ou tarde vai haver conflito de opiniões. Eu também me pergunto como eles vão lidar com isso, porque nem eu mesmo sei. Sou um leitor da minha própria história. Quem a escreve são eles próprios!

      Vou entrar em contato com os responsáveis pela segurança pública de Petalburg para tomar as devidas providências. Afinal, se delinquentes juvenis invadem casas à luz do dia, é porque o negócio tá feio!

      Que bom que você curtiu, cara! Até porque você foi em grande parte responsável por este capítulo estar aqui hoje! Agradeço pelos elogios, e vamos ver com o tempo como as coisas vão rolar!

      Até!

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  5. ESTOU NO CHÃO!!!!!

    Olá Sigert!

    Eu ainda não acredito muito bem que já está! A história já começou e agora é até ao fim! Torço por isso!

    Eu não queria entrar em comparações com a Hoenn antiga mas vai ter que ser... a sua escrita está linda, mais fluída, mas objetiva... os protagonistas parecem um pouco diferentes de antes! Não sei qual deles gostei mais, são os dois muito diferentes e isso resultou muito bem!

    Agora... quando vamos encontrar o amigo de infância de Ruby? Ou nós já a encontramos?
    Estou muito ansioso para o próximo capítulo, quero saber os objetivos destes os dois para sair em jornada e descobrir os seus pokémon iniciais!

    AHHHH ESTOU TÃO ANSIOSO!!!!!!

    Bom trabalho!

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    1. Calma rapaz, levante-se!

      E aí Ângel? Beleza?

      Rapaz, nem eu acredito! Se não fosse por essa mudança de planos repentina, ainda levaria uns meses para começar a história! Mas isso não me torna menos confiante nessa nova versão. ;)

      Rapaz, comparações sempre vão existir. Ainda não sei dizer se as considero boas ou não, mas é fato que são muito importantes para eu saber se realmente melhorei, ou se há pontos onde estou deixando a desejar. Inclusive porque você é leitor de Hoenn desde o PRIMEIRO CAPÍTULO DA PRIMEIRA VERSÃO! Então você sabe bem o que está dizendo, porque você conhece as coisas por aqui.

      De toda forma fico feliz em poder contar com a sua opinião, mais ainda que tenha gostado. Em especial dos protagonistas! Eles realmente são diferentíssimos um do outro, mas acho que isso o fará gostar de ambos por motivos diferentes, o que tornará a sua convivência com eles mais emocionante.

      Tudo bem, acho que esse spoiler eu posso soltar: ainda não encontramos o amigo do Ruby, isso vai ocorrer um pouco mais pra frente.

      Já temos dois capítulos prontos pela frente, e em ambos você encontrará as respostas para essas perguntar. É só ficar atento para quando eles forem lançados. :)

      Valeu pela presença, cara! A gente se fala! õ7

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  6. Ainda lembro do menino Brendan chegando na parte de trás do caminhão, sendo recebido por sua mãe gatona de cabelos roxos e meio nerd enquanto via altos Rayquazas voando pelo céu em um lindo momento onírico da imaginação infantil kkkkkk É bom relembrar esses velhos tempos em comparação aos novos cara, principalmente na questão de como sua escrita evoluiu e tornou-se mais limpa. Apesar de já termos trocando uma ideia sobre o capítulo inicial, sempre vale a pena reforçar minha felicidade em tê-lo de volta (afinal, na verdade você nunca saiu, só deu um tempo para colocar os pensamentos em ordem, diz aí! kkkkkkk)

    Desejo todo sucesso ao menino Ruby e à menina Sapphire, que rolem altos shippings loucos envolvendo a Courtney, muito Steven Stone para a mulherada, que você mate vários personagens se assim julgar, e que lá para frente tenhamos esses times completos com seus iniciais tocando o terror por toda a região! Em breve você verá esses trainer cards completos e seus Pokémon na última evolução, continue dando o seu melhor, enfrente os momentos de desentendimentos e a falta de criatividade; mas nunca pare de escrever, nem que seja um pequeno parágrafo por dia. Sei que sua Hoenn 2.5 ainda me trará muito orgulho, demorou? Abração, parceiro!

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    1. Man, eu vou dizer mais uma vez: aquele Rayquaza era real! Eu não estou delirando! kkkkkkkkkk

      É né? Eu sempre estive por aqui. E cara, vocês têm me ajudado bastante com esse desenvolvimento na escrita. Espero continuar agradando com os próximos capítulos! Acho que do segundo pra frente você já não leu, né? Então vai chegar com cara de novidade!

      Courtney e Steven... Como será que eles vão aparecer? Quando será que eles vão aparecer? Só o tempo dirá. E que doideira é essa de me rotular como assassino? Caaaara, aquele prólogo criou uma péssima imagem minha pra vocês...

      Um dia eles estarão completos, mas sinceramente não tenho mais essa pressa. Vou apenas aproveitar Hoenn como ela merece. :)

      Valeu pelo apoio, parceiro!

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  7. Bem,o cáp ficou legal,e não,não shippo Ruby x Sapphire,eu shippo Ruby x Courtney,Ruby x Shelly,Ruby x Female Team Magma Grunt,Ruby x Female Team Aqua Grunt,mas no entanto eu não shippo Ruby x Sapphire,pois não faz muito o meu estilo shippar um casal assim,meio que não é mais um casal que gosto,pois já vi muito.

    Mas bem,mãos a obra para redigir algo que preste!Parando coisas sobre shipping,eu vou agora falar sobre o que achei do cáp.Bem,gostei do fato de ter feito Ruby,ao invés de viver em Littleroot viver em Petalburg,porque para mim faz bem mais sentido,pois imagina:O pai do garoto se muda pra uma região diferente e ainda tem de trabalhar tão longe de casa ao ponto de ter de atravessar duas cidades?E ainda mal ver o filho e a esposa?

    Pois é,por você não ser mal que nem os produtores da GameFreak,você levou em consideração a tristeza de uma família.

    Bem,Sapph perseguindo lentamente um Taillow,errar em sua tentativa de captura e ainda cair em "território desconhecido" e tentar sair correndo foi tipo:Muito estranho.

    Você quer fazer dela uma doidona!Isso é crime de acordo com o parágrafo 7 da 119ª ordem das leis Napolitanas!Lá diz:

    "-Não deve-se julgar alguém como louco,ou descrever suas ações como as de um,sendo que tal injustiça será punida severamente,com penas podendo variar entre prisão a longo prazo e até a morte!"

    Parando a brinqs,sua Sapph ficou uma aventureira trapalhona,pois depois de tanta coisa que aconteceu com ela,tal como também causar aquele mal entendido,ela merece o título.

    Bem,é só.

    Ass:

    Supremo Líder da Ordem Da-Qual-Fazem-Parte

    Sir Naponielli

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    1. Olá Sir Naponielli! Bom vê-lo novamente! õ/

      Rapaz, mas está todo mundo falando em shipping entre Ruby e Sapphire! Acalmem-se, é o primeiro capítulo ainda! Não estou dizendo que vai acontecer, mas também não estou dizendo que não vai acontecer, até porque nem eu sei como esse rolo todo vai acabar. Mas posso garantir que apesar de não saber qual shipping vai acabar se realizando, eu posso dizer a você que vai rolar muita coisa interessante mais pra frente. Alguns personagens devem aparecer pra fazer uma bagunça a qualquer momento! ;)

      Cara, com relação ao Ruby morando em Petalburg, você captou exatamente a mesma coisa que eu questionei quando comecei a planejar o início da história! Eu não tenho nem como comentar algo a mais sobre isso, porque você já disse tudo!

      A Sapphire sempre se envolve em situações estranhas. Ela é uma aventureira, afinal! E o jeito desastrado dela ainda vai acabar atraindo muitos problemas! Pior para o Ruby, que nada tem a ver com isso, mas vai acabar pagando a conta assim mesmo... A Sapphire tem essa natureza atrapalhada mesmo, mas ainda assim com o desenrolar da história vocês vão acabar percebendo que apesar disso ela é uma menina com muito potencial, o que vai acabar criando um contraste diferente. :)

      Muito obrigado pela sua presença aqui mais uma vez, cara! Espero poder continuar contando com a sua opinião!

      Até breve! õ7

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  8. Enfim, enfim, veja quem aqui está. *risos*

    Depois de séculos aguardando o tão sonhado retorno de Hoenn, vejo que finalmente poderei aproveitar de um dos continentes mais gostosos do mundo Pokémon.

    Já falei isso, mas não cansa repetir: Sua escrita melhorou exponencialmente. As linhas fluem com rapidez, colocando o leitor no centro da história e deixando um gosto de preciso mais.

    É um começo ótimo e épico, sem lendários e destruições desnecessárias (desconsiderando o ginásio, que parece ter sido atacado por alguém, dado o estado deplorável). Ruby e Shapphire são dois indivíduos completamente diferentes, o que acho interessante, e cujas personalidades já ficaram delineadas desde o primeiro momento (algo notável para um escritor). O incidente dá um ar de destino para o primeiro capítulo, e nos faz saber que muitas coisas excepcionais ainda aguardam nossos jovens protagonistas.

    Como já comentei, gostei de ver o interior da vida do Norman. Você tem uma oportunidade única na Aliança para mostrar esse dia-a-dia, uma vez que o cara é pai do Ruby.Aliás, é uma das coisas que espero ver.

    E sim, ah, os contests. Mal Hoenn começou e já tô ansioso em ver as competições do tipo, que sei, você fará com a maestria digna do continente que as originou.

    Sem mais delongas, só devo dizer que concordo com o pessoal. Shippar Ruby e Shapphire foi inevitável <3. Só não posso dizer que será engraçado ver um romance desses dois, considerando o estilo e personalidade de cada um *risos*.

    É isso mano, eu adorei muuuuuuuuuuuuuito o primeiro capítulo de Hoenn e já fico ansioso pelos próximos (e não pense que esqueci daquele prólogo lá, hein).

    Abraços õ/

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    1. Fala aí bro! õ/

      É, eu optei por um começo mais tranquilo mesmo — aquele prólogo surgiu do nada, nem foi planejado. O ginásio foi atacado por ÁLIENS! Ok, mentira, ele só estava abandonado mesmo. O lugar ficou desativado por um tempo, e agora o Norman apareceu como novo líder, e as reformas estão sendo feitas.

      Se você gostou de ver o lado mais pessoal da vida de um líder de ginásio, espere só até ver o que tenho planejado. ( ͡° ͜ʖ ͡°)

      E man, você me lembrou que vou ter que criar contests que atendam suas exigências. Eu, que sempre brinquei que ia ser exigente nas batalhas de ginásio com os outros agora provo do meu próprio veneno! kkkkkkkkkkkkk

      Até você shippando já no primeiro capítulo? Nossa, eu vou reler tudo para saber que cena está deixando vocês assim!

      Valeu man! Seu apoio tem sido de muita importância! A gente se fala! õ/

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  9. Gostei deste primeiro capítulo.
    Ruby e Sapphire, amei eles <3 <3 Meus filhos, quero eles pra mim!!
    Hoenn é uma região surpreendente, amo muito, já zerei várias vezes no Emerald (ainda não joguei ORAS sou clubinho que não tem 3DS). Espero ver mais deles.

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    1. Que bom que curtiu os protagonistas. Ainda tem uma terceira que está para dar as caras por aí, e acredito que você também vai gostar dela. Está dando muito trabalho manter as personalidades deles vivas, até porque eu nunca tive esse hábito nas minhas histórias mais antigas, mas estou sempre tentando manter esse ponto.

      Eu joguei o Alpha Sapphire, e no geral foi um bom remake, apesar de algumas coisas que eu achei que ficaram faltando. Também joguei muito mais o Emerald, mas aí já foi por emulador mesmo, pois até hoje sou do clubinho que não tem o Game Boy Advance, kkkkkk. Triste.

      Pode deixar que vai ter muito mais deles. A jornada está só começando!

      Vejo você em breve! õ/

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  10. Oiiiee!!
    Acabei de ler seu primeiro capítulo.
    Gostei bastante desse início com a reforma do ginásio e da empolgação do Norman, assim como o fato deles morarem de Petalburg e não em Littleroot, mesmo pq não faz sentido a família do líder do ginásio morar tão longe do ginásio kkkk. Gostei da personalidade do Ruby tbm, apesar de achar que ele vai me irritar pq ele parece ser chato rsrsrs.
    Geeente, a Sapphire parece ser um poço de confusões kkkk Imagina CORRER de Littleroot a Petalburg atrás de um Taillow e ainda pular o muro da casa de um estranho igual um macaco. E ainda se pergunta porque esse tipo de coisa acontece com ela. Pelo menos teve aquela esbarrada romantica básica pra gente já poder shippar kkkk
    Enfim, achei sua escrita muito leve e fluida fazendo com que eu apreciasse bastante a leitura.
    Logo estarei lendo os próximos.
    Abraços!

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    1. Olá, Carol! Tudo beleza? Eu estou em dúvida se é necessário te dar as boas vindas, já que você já é de Hoenn kkkkkkkkk Mas de qualquer forma, seja bem vinda ao Aventuras em Hoenn! :v

      Eu achei mais coerente manter a família inteira em Petalburg. Se pararmos pra pensar, o jogo é cruel em separar a família do Ruby desse jeito. Mas achei que seria legal mantê-los juntos mesmo, dessa forma dá pra explorar melhor a relação do Norman com a família dele, e isso é uma coisa que você vai ver bastante por aqui caso decida acompanhar a história: os líderes de ginásio, elites e outros treinadores não serão meros obstáculos para os protagonistas superarem. Cada um deles terá sua própria importância na história.

      O Ruby tem suas frescuras, mas com o tempo você se acostuma kkkkk Ou vamos torcer para que ele tome jeito, quem sabe a Sapphire não mostra o rumo certo? Digo, pelo menos se referindo a agir como aventureiro, porque ela é outra que tem alguns parafusos a menos, como você deve ter percebido.

      Esse Taillow ainda vai dar problema de novo, fique atenta. kkkkkkkkkk

      Fico feliz que tenha curtido. Será um prazer ter você acompanhando a história. E pode deixar que em breve estarei de volta à NPH para continuar lendo também!

      Até a próxima! õ/

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  11. Hello Shadow querido, como voce esta meu doido?

    Depois de todo tema dark do prologo agora vem esse cap cheio de amor e esperança... Adorei, ficou muito legal essa intro dupla de personagens, deixou um gostinho de quero mais kkkk

    Ruby e Saphira parecem ótimos personagens quero ver logo um vs dos dois, manda esse garoto ir logo pegar o inicial para ele poder logo começar a caçar pokémon tb :D

    Vou logo para o próximo cap aqui, até logo meu querido escritor.

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    1. Eu achei melhor começar de um jeito bem tranquilo. Já sair tacando fogo em tudo podia acabar me deixando sem munição no futuro. :v

      Ruby e Sapphire são opostos por completo. Você vai perceber isso já nos próximos capítulos, ao presenciar algumas cenas com um provocando o outro. Mas tudo na base da amizade. Ou pelo menos é o que eu acho... Só espero que eles não se matem. -q

      Até a próxima! õ/

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  12. Eu estava pronto para vim comentar nesse capítulo dizendo "Cheguei em Littleroot!" mas fui zoado!
    Nessa minha jornada de reler AeK do zero, eu já cheguei lembrando do encontro entre Ruby e Sapphire (Eu lembrava até que ele reclama com medo do encontrão deixar algum hematoma aparente), MAS EU NÃO LEMBRAVA QUE ISSO TUDO ERA EM PETALBURG! Tive uma baita sensação de déjà vu quando pensei "GENIAL! FAZ TODO SENTIDO!"
    Eu gosto MUITO do arco RS do mangá Adventures/Special (é meu arco favorito) e eu adoro como em AeK, eu sinto uma relação muito parecida entre Ruby e Norman da que é apresentada no mangá, mas mesmo assim é diferente. Tipo feijão, que eu sempre comi de um jeito, mas quando provei doce de feijão eu adorei! (Super recomendo comer Samanko quando tiver a oportunidade, sorvete com feijão, quem imaginaria que ia ser bom??) Voltando ao que interessa, eu gosto muito que Norman parece super preocupado com o filho, e tenta se aproximar de várias maneiras, mas o proprio Ruby se fecha quanto a isso, e de novo: de uma forma diferente do mangá.
    Fora que apesar do Ruby do mangá ser super-organizadinho e Sapphire ser uma "selvagem", aqui eles conseguem ter o mesmo ar de menino cricri e menina exploradora sem ser tão caricato assim, e se eu já adorava essa relação no mangá, eu acho (na verdade sei, porque já li alguns capítulos anteriormente) que aqui em AeK vai ser mais interessante ainda de acompanhar! Mal posso esperar pelas surpresas que aguardam para surpreender minha memória falha nos próximos capítulos!

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    1. Eu acabei de perceber que escrevi "AeK" quando queria dizer "AeH". Perdão pelo erro. Será que a inspiração tá voltando e AeK será atualizada?

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    2. Que tipo de Hoenn é essa que não começa em Litteroot? Alguém demite o autor, ele é louco!

      Esse encontro entre os dois foi a coisa mais esquisita que um recém-chegado a Hoenn poderia testemunhar kkkkkkkkk Apesar de que o nível de esquisitice que pode ocorrer por aqui ainda não chegou nem nos seus 5%...

      Eu não cheguei a ler o mangá, mas algumas coisas eu sei. O Ruby e a Sapphire daqui têm como base os originais do mangá mesmo, porque quando dei uma pesquisada sobre eu acabei gostando muito deles. Isso além da inversão de papéis que eu achei muito interessante, já que na época o anime sempre retratava as garotas como coordenadoras, e eu não lembro de ter visto alguma fic que fugisse disso colocando-as como treinadoras e os garotos como coordenadores. Por isso quis testar essa fórmula, o que me ajudou bastante já que eu não sei trabalhar com personagens meninas que não sejam completamente loucas da cabeça...

      Essa questão deles terem ficado menos escrachados que os do mangá eu já admito que veio do fato de eu ter o péssimo hábito de deixar de dar atenção às personalidades depois de um tempo, mas é algo que estou tentando resolver. Mas se na sua opinião deu certo, então ótimo kkkkkkkk

      Valeu pela força, meu querido. Bem vindo de volta à estas terras.

      Até a próxima! õ/

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  13. eu tenho a memória sobre ler os caps iniciais nas épocas que eu ajudava com a revisão, mas confesso que vários detalhes foram se perdendo com o tempo, então acho justo reler tudo! (e, sinceramente, eu amo reler. tem uma magia especial revisitar algo depois de um tempo, sempre dá uma perspectiva nova! e é mais fácil de captar umas coisas que passam batido em uma primeira leitura)
    confesso que passei uns bons minutos achando que tinha perdido algo e não percebido alguma mudança de cenário, mas aí me toquei que você simplesmente deixou a família toda em petalburg! o que faz bem mais sentido, de fato, nos jogos o norman na vdd tá com o casamento em colapso e arranjou desculpa pra ficar longe qqqqqqq brincadeira, mas fica soando assim pq 0 sentido
    (mas sinto falta de littleroot, é minha casinha bicho D: me deixou sem teto assim qqq)
    e, assim, um momento que quis me convencer de que era littleroot foi quando a sapphire apareceu, pq fiquei com muita dó de pensar que ESSA DOIDA CRUZOU A PÉ O CAMINHO DE DUAS CIDADES PRA UMA MÍSERA CAPTURA! E QUE NEM DEU CERTO! a pobi, mds. nitidamente cientista, na alma e na sorte
    (inclusive, passei o olho nos comentarios que já estão aqui e fiquei surpresa com alguém dizendo que apostava nela sendo coordenadora e no ruby sendo treinador, pq fiquei com a impressão totalmente oposta? e nem foi por já saber certas coisas adiantado, juro, é que eles realmente tem uma vibe que combina! o ruby é bem metódico e observador, gosta de entender o que se passa no ambiente, dá um ótimo coordenador! enquanto a sapphire tem toda uma veia de aventura, de se jogar, não tem medo de se sujar, curiosa, combina bem com treinadora! (ou cientista, como já disse, mas isso pode ser também o convivio com o birch))
    e ainda nem falei dos protags né, mds. adoro que a primeira coisa que ruby registrou na história foi estar desgostoso ASDÇKNAAÇKSDKSDAÇ ele tem cara de quem vai me irritar algumas vezes, mas eu curti ele, não se engane! mas a sapphire inegavelmente me conquistou de cara, ri demais com ela e gosto de como ela já dá a sensação de quem dá tudo de si em tudo que faz
    sinto que a gente vai dar umas boas risadas com ambos, mesmo que de maneiras diferentes. e também vai ser engraçado ver a convivência, porque eles são contrastes bem nítidos! e é disso que a vida é feita né, um vai aprender muito com o outro
    (e assim, geral já shippando mas probs é pq tu colocou que eles ficaram bem cismados com esse breve encontro, a galera tem tendência a marcar isso como sinal de ship kkkkkk (e qualquer proximidade em geral, confesso que detesto) pra mim o terreno do que vai desenvolver entre eles ainda é bem neutro, mas sei que sou minoria nessas coisas :v )
    enfim, foi um ótimo começo! é um cap leve, mas dinâmico, e certamente foi um primeiro contato marcante ASDKNÇDASNDAÇKSKASD (daqui a pouco folgo mais e volto a meu estilo de comentar enquanto vou lendo, acho meio estranho falar tudo depois pq sinto que esqueci coisa, mas sei que também fica quilométrico ir linha por linha kk)

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    1. Eu amo receber comentários em capítulos mais antigos porque eles vão me ajudando a relembrar a história (especialmente agora que já não tenho mais tanto tempo pra fazer as revisões periódicas que sempre fiz nos caps antigos). Esse comecinho me traz tanta lembrança boa. Eu sou bastante crítico com as coisas que eu mesmo faço, e poder olhar pra esse primeiro capítulo e até hoje ter a mesma reação de poder olhar algo que eu fiz e gostar do resultado final é muito significativo. Esse capítulo 1 de Hoenn é um dos meus tesouros, porque é algo que eu escrevi com a paixão que eu tinha lá no comecinho quando postava minhas primeiras fics mal escritas e sem coesão nenhuma kkkkk Poder aplicar essa paixão por escrita pra criar algo estando mais experiente foi uma experiência muito boa, e que sempre fico ansioso pela possibilidade de poder repetir mais vezes.

      Sim, a história começa em Petalburg! Mas fique tranquila, eu também gosto de Littleroot. Nesse início ela vai aparecer pouco, mas ela vai ter seu momento de destaque na história. Afinal, é pra onde todo mundo volta no fim do jogo.

      E falando em jogo, foi uma ótima teoria essa do Norman estar com problemas no casamento kkkkkkkkkk "Pai saiu pra ser líder de ginásio" is the new "pai saiu pra comprar cigarro". Já vi algumas histórias em Hoenn com o Norman sendo um pai ruim, rigoroso, muitas vezes até preconceituoso, e se eu não me engano no mangá ele tem alguns desses traços também né, mas é que aqui já vai ter tanta gente problemática que eu quis dar uma trégua e deixar ele bonzinho mesmo kkkkkkk Pelo menos aqui há um refúgio para aqueles que veem o Norman como um pai coruja :v

      Ruby e Sapphire até hoje eu considero os personagens onde eu consegui lapidar melhor as personalidades. É algo que sempre foi desafiador pra mim, por mais que eu fizesse personalidades bem definidas pros meus personagens, com o tempo eu ia deixando de cuidar disso e eles acabavam ficando vagos ou genéricos. Mas pelo menos com esses dois isso não acontece. Nos capítulos atuais os dois estão com a mesma essência, claro que um pouco mais maduros pelas experiências que passaram, o que diminui um pouco a frequência de seus momentos mais caricatos, mas eles ainda ocorrem. E em contrapartida os demais personagens estão alcançando os dois e se tornando mais vivos por eles próprios também. Mas a forma como essa dupla vai ditando o ambiente em volta deles é loucura. Até hoje acontece o que eu digo que eu meio que deixo eles tomarem as ações por conta própria e só passo o que acontece pro papel, o que faz de mim mais um observador do que escritor. E sinceramente isso é uma coisa que eu amo nesses dois! São os filhos que eu nunca tive kkkkkkkk

      Shipp é um negócio bem confuso em Hoenn. Shipps vêm e vão, seguindo essa temática da história de cruzar e descruzar caminhos dos personagens a todo instante. O que vai acontecer com esses dois eu não tenho certeza, mas independente de tudo a relação entre eles vai render alguns momentos muito legais daqui em diante.

      Até a próxima! õ/

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  14. Imagine a minha cara de bunda ao descobrir que estava comentando literalmente um especial sem ter lido a história principal e a minha maior ainda ao descobrir que a história já foi rebootada no passado e esta é a segunda segunda versão🤡

    Adoro a sua escrita, adorei principalmente a maneira em como consegue fluir por diferentes pontos de vista dos personagens com uma simplicidade e maestria muito boa, cheguei até a ficar supreso, porque a escrita está muito realmente boa e fluida, estava lendo o capítulo na viagem de trem e fiquei de boca aberta quando notei que já tinha acabado.

    Foi muito bom mesmo.

    Quase que esqueci de dizer, sendo praticamente a coisa mais importante. Adorei as personalidades apresentadas de cada protagonista, sinto que vão ser uma dupla e tanto, ainda não tenho favoritos no momento, mas estou ansioso para saber como irá trabalhar cada um deles.

    Por enquanto é isso! Vejo você no próximo, amigão!

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    1. Fala, meu grande! Tudo firme?

      Agora sim você foi oficialmente introduzido à Aventuras em Hoenn kkkkkkkkk Mas pode ficar tranquilo. O especial tem um lugar exato na timeline da história, mas ele é um spin off. Ele tem mais spoilers é de Johto e Oblivia mesmo, porque acontece no futuro das duas jornadas, mas com relação a Hoenn pode ficar relaxado que o máximo que você teve de spoiler é como os iniciais de Ruby e Sapphire terminam a primeira temporada. De resto não vai afetar em nada as coisas que você vai descobrir acompanhando a Omega Saga. :)

      Essa troca de núcleos é algo que você vai ver com bastante frequência nestes primeiros capítulos. Fiz isso com o intuito de realmente fazer de AEH várias histórias diferentes, mas é muito difícil manter a consistência da história quando ela não tem um foco principal. Mas ainda assim foi uma experiência positiva, pois isso me permitiu apresentar os vários núcleos de uma vez e não ter que ficar fazendo introduções dos personagens mais pra frente. Eles apenas entram em cena e vão pra ação. Isso tornou a história mais dinâmica nos capítulos mais recentes, então acho que valeu a pena.

      Ruby e Sapphire são opostos, e talvez isso torne a jornada uma incógnita. Digo, não tem como prever o que vai acontecer colocando duas pessoas tão diferentes pra conviver no meio do mato, né? kkkkkk Mas não seja por isso, se ainda não tem um preferido, vai chegar mais gente em breve pra poder dificultar ainda mais a sua escolha :v

      Valeu pelos elogios, bom saber que pontos que antes me preocupavam estão agradando a maioria das pessoas que leem esses primeiros capítulos. Acaba sendo um lembrete de que eu devo me esforçar pra continuar dando a atenção merecida nesses fatores.

      Muito bom ter você por aqui, meu caro.

      Bem vindo à Hoenn, e até a próxima! õ/

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