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- Capítulo 30
Hunter, o aguerrido

— Ok,
pessoal — Miriam batia palmas para chamar a atenção do seu time. — Vamos fazer
uma pausa. Hora do rango!
Enfim a
equipe conseguiria descansar um pouco do treinamento intenso. Aquele era o
ritmo recorrente nos últimos dias, pois Miriam precisava conferir as lacunas em
sua equipe de forma a aprimorar o que faltava e ter um time mais coeso para
desafiar o próximo Cérebro da Fronteira. Ainda que o progresso tenha sido
considerável desde que venceu Greta, a garota sentia que ainda faltava algo.
A
treinadora preferiu não ficar pensando muito naquele momento, pois seu foco era
fortalecer o seu time ao máximo. Nidoqueen e Venomoth eram poderosos o bastante
pra aguentar batalhas em sequência, mas Mudkip ainda tinha que se desenvolver,
embora tivesse melhorado bastante. A anfíbia era a maior preocupação naquele
momento, pois a Batalha da Fronteira era uma competição de nível superior ao
dos ginásios da Liga Pokémon. Tanto que só eram convidados treinadores
veteranos para participar.
A Rota
114 era deslumbrante. Os riachos cercados pelas montanhas do noroeste eram uma
visão privilegiada para Miriam. O sol era radiante e já estava em seu pico, mas
o vento que corria por entre os paredões naturais derrubava a temperatura o
bastante para fazer a garota encolher os ombros de frio como se já estivesse prestes
a anoitecer. Miriam imaginava como devia ser gelado ali durante a noite, mas
não tinha com o que se preocupar, pois Fallarbor era próxima e ela tinha um
quarto reservado no Centro Pokémon local.
Miriam
serviu aos seus Pokémons uma ração especial feita por ela, já que a treinadora
possuía alguns conhecimentos básicos sobre criação Pokémon. Para si própria, um
ensopado em porção individual era mais que o suficiente para matar sua fome,
pelo menos por aquele momento. Ela queria voltar rápido aos treinamentos.
Sua
refeição foi interrompida quando ouviu o que parecia ser uma confusão perto
dali. Miriam se levantou para tentar identificar melhor de onde vinha o
barulho, e assim que detectou a direção do som foi ver do que se tratava. Seus
Pokémons, preocupados de sua mestra andar sozinha naquela rota, a seguiram
quase que de imediato.
Quando a
menina conseguiu se desvencilhar dos arbustos que a separavam do local de origem
daquela barulheira, viu um confronto tenso. Um felino de porte médio e pelagem
branca era cercado por quatro longas serpentes de escamas num tom escuro de
azul-esverdeado. Tanto o enorme par de presas como a escama enrijecida em forma
de lâmina na ponta da cauda possuíam uma tonalidade rubra amedrontadora,
indicando que aqueles ofídios possuíam um veneno poderoso, e sabiam como
utilizá-lo.
Miriam
optou por não intervir logo de cara, mesmo considerando que o felino estava em
grande desvantagem numérica. Apenas efetuou uma pesquisa rápida em algum guia
daquela área que havia pegado no Centro Pokémon e constatou que as duas
espécies se tratavam de Pokémons não muito comuns de serem vistos. A espécie
das serpentes era conhecida como Seviper, e eles cercavam o Pokémon conhecido
como Zangoose.
—
Pessoal, vamos aguardar pra ver o que vai acontecer — disse a menina sussurrando
para seus parceiros. — Qualquer coisa a gente sai em defesa daquele ali que
está sendo cercado. Se mantenham a postos.
Nidoqueen
e Venomoth acenaram positivamente, enquanto Mudkip estava de costas observando
uma flor que havia no chão ali perto. Miriam esfregou a mão no rosto, mas
decidiu não forçar a criaturinha aquática a raciocinar. Sabia que era pedir
muito. Do contrário, voltou sua atenção para a batalha que estava para começar
ali.
As
serpentes partiram pra cima em um ataque coordenado, formando duas duplas. O
Zangoose de certa forma estava calmo demais para quem parecia estar em perigo.
O gato selvagem mexia rapidamente os olhos para que sua visão cobrisse o máximo
de pontos possíveis. Sabendo que um dos Sevipers tentaria atacá-lo pelas costas,
ele saltou assim que sentiu a aproximação do inimigo. Ao se apoiar em um galho
de uma árvore próxima, tomou impulso e se atirou de volta no oponente
desferindo um forte golpe com suas garras na região da nuca. O Seviper atingido
foi ao chão, onde ficou atordoado sem conseguir se levantar. A desvantagem já
havia diminuído.
Os
demais o cercaram em uma formação de triângulo, de forma que ele não
conseguisse cobrir seu ponto cego. Um Seviper avançou para cima, sendo
facilmente afastado. Porém aquela era uma isca, e o Zangoose foi envolto por
uma segunda serpente que se enrolou em torno de seu tronco, o imobilizando e
mordendo com força um de seus ombros.
Miriam
começou a ficar tensa, já se preparando para dar o sinal de intervenção para
Nidoqueen e Venomoth, mas foi surpreendida quando Zangoose agarrou o Seviper
que o prendia pela cabeça, e o removeu a força para lançá-lo contra o terceiro
que avançava para dar o golpe final. Os dentes estavam cravados, e ao tirá-los
de seu ombro foi possível notar ferimentos sérios no local do ataque.
Miriam
estava nervosa, já contando o tempo para que o veneno começasse a surtir
efeito. Não tinha como um Pokémon sobreviver caso mantivesse aquela carga de
toxinas em seu corpo por muito tempo. O guia alertava para os efeitos quase
instantâneos do veneno neurotóxico dos Sevipers, capazes de paralisar até um
Mamoswine com uma dose mínima.
Mas nada
ocorreu. Zangoose se mantinha de pé, e o máximo que ele sentia era o incômodo
da mordida que havia levado. Para a surpresa da treinadora que o assistia, ele
não apresentava nenhuma reação anormal que pudesse indicar o envenenamento.
— O sistema
nervoso dele já deveria estar colapsando a essa altura. Uma mordida profunda
daquela não estar surtindo efeito é muito estranho — a garota balbuciava,
tentando deduzir o que estava acontecendo. — O guia diz que as duas espécies
rivalizam bastante, que são inimigos naturais. Teria o Zangoose desenvolvido
alguma imunidade contra venenos? Será que é algo desse aí, ou da espécie como
um todo?
Zangoose
correu em direção aos três Sevipers que tentavam se levantar e desferiu golpes
rápidos com suas garras, danificando suas escamas e afugentando os inimigos. A
força dele era considerável, parecia estar bem acostumado a lidar com situações
hostis, o que só deixava Miriam ainda mais interessada. Ou mais, ela estava
maravilhada, e já começava a entender o que faltava em sua equipe. Era a
versatilidade. Ela só tinha três Pokémons para lutar na Batalha da Fronteira, e
dois deles possuíam o mesmo tipo. Era hora de abrir o leque de possibilidades, e
um membro na equipe imune a veneno era uma ótima forma de começar a variar o
time.
— Eu
quero ele pra mim — a menina já nem disfarçava o seu sorriso carregado de
euforia.
O
Zangoose se virou assim que sentiu a aproximação de Miriam. Nidoqueen e
Venomoth a acompanhavam de perto, e ela trazia a Mudkip no colo com medo de que
ela se perdesse indo descobrir algo no meio do mato.
O
Pokémon direcionou seus olhos vermelhos para a garota, a observando com uma
expressão de impaciência. Já tinha lidado com os quatro Sevipers, tudo que não
precisava naquele momento era um treinador terminando de aborrecê-lo.
— Você é
bom — disse Miriam, que o observava com um sorriso confiante. — Ter um cara tão
forte no meu time é justamente o que eu preciso pra ir além nos meus objetivos.
Com você eu sinto que vencer a Batalha da Fronteira não vai ser algo tão
impensável.
Nidoqueen
se colocou a frente de Miriam, já preparada para a briga.
— É por
isso que eu te desafio aqui e agora! Nidoqueen, Body Slam!
Maggie
avançou para cima do Zangoose, mas antes que pudesse concluir seu ataque viu seu
oponente desaparecer de sua vista. Quando olhou para trás viu o felino parado.
— Usou o
Quick Attack para se esquivar... —
deduziu a Nidoqueen.
O
Zangoose entrou em posição de ataque, e seus pêlos começaram a se arrepiar.
Maggie se preparou para algo perigoso, mas a investida não ocorreu. Ao invés
disso, a energia de seu adversário começou a se tornar visível e luminosa,
tomando forma de lâminas que cercavam a criatura selvagem. Após um breve
instante a massa de energia desapareceu, restando apenas o felino no local.
Zangoose
partiu com velocidade para cima de Maggie, que não teve tempo de se esquivar. O
corpo resistente da Nidoqueen foi sua grande sorte, pois ela conseguiu sentir o
impacto do golpe, que foi desferido com uma força física avassaladora. Se
tivesse a defesa um pouco mais baixa ela poderia estar seriamente machucada já
naquele momento.
— Swords Dance — sussurrou Miriam,
retomando o tom de voz normal logo depois. — Ele sabe o que está fazendo. É um
Pokémon acostumado a batalhar pra sobreviver. Nidoqueen, use o Body Slam!
A
Nidoqueen se lançou com seu corpo para executar o ataque. A diferença de porte
físico entre os dois era grande, o que indicava um prejuízo iminente ao
Zangoose. Ele, porém, se esquivou e acertou outro ataque com suas garras em
Maggie, agora causando maior dano.
— Então
vai ser do jeito difícil? Nidoqueen, tudo bem aí? — Miriam se aliviou quando
sua companheira assentiu com a cabeça. — Aguenta mais um pouco, querida. A
gente vai vencer essa com paciência.
Maggie
foi se apoiando nas próprias pernas para se levantar. Sua defesa era alta,
permitindo que ela aguentasse mais golpes do Zangoose. Mas naquele ritmo a luta
não duraria muito pra ela. Tinha a desvantagem da velocidade, e ainda que fosse
resistente não conseguiria receber golpes em sequência.
— Você
dá trabalho hein, garoto — disse a Nidoqueen ofegante.
— Eu dou
trabalho? — finalmente foi a vez do adversário dizer algo. — Sou eu que sempre
tenho que lidar com esses grupos de Sevipers imundos ou uma fila de idiotas
domesticados por um humano. Parece que vocês gostam de apanhar, eu não consigo
entender isso.
— Vamos
ter que mudar de estratégia — disse Miriam, captando a atenção de Maggie. — Se
ataques diretos não estão funcionando, vamos tentar a longa distância. Earth Power!
A fenda
que se abriu no chão avançou na direção de Zangoose, que não teve tempo de se
esquivar e foi alvejado pelas rochas que brotavam de baixo, de forma que ele
tivesse que se apoiar nas próprias pernas para não ir ao chão. Ele havia
sentido o ataque.
—
Estamos quase lá — Miriam sussurrou para Maggie. — Vamos testar algo que eu
venho suspeitando. Use o Toxic!
A
Nidoqueen disparou um jato de veneno na direção do felino, que não se moveu.
Ele apenas fez um movimento para proteger os olhos, mas recebeu o ataque
diretamente contra seu corpo.
— A
técnica Toxic consiste em um potente
veneno que diminui drasticamente o funcionamento dos órgãos de quem for atingido.
Não é inoculado através de mordidas ou picadas, mas é rapidamente absorvido
pela pele — Miriam falava para si própria. — Vamos ver como ele reage, o efeito
é rápido.
O tempo
passou, mas nada ocorreu. O Zangoose continuava de pé, em plena consciência.
Miriam sorriu com o canto da boca, pois pôde confirmar sua hipótese.
— Não
era apenas uma resistência à toxina dos Sevipers... Ele tem uma imunidade
natural contra venenos — a garota concluiu. — Isso sim é uma habilidade que vai
ser muito útil no nosso time. Nidoqueen, Superpower!
O avanço
de Maggie surpreendeu Zangoose, que não esperava aquela velocidade para um
Pokémon daquele porte. Quando viu que não teria tempo de desviar, decidiu que a
única opção que restava era responder com outro ataque. Ele avançou na direção
da Nidoqueen e desferiu um Slash
contra sua oponente.
O forte
impacto dos dois colidindo os lançou de volta para trás, cada um para um lado
distinto. Maggie caiu perto de Miriam. Enquanto ia ao chão, a Nidoqueen olhou
para sua mestra. A troca de olhares foi mais precisa do que qualquer fala. A
garota entendeu que a partir dali era com ela. Quando viu que o Zangoose também
parecia estar caindo de forma definitiva a treinadora sacou uma Pokéball de
seus bolsos, e a arremessou contra o Pokémon derrubado.
Miriam
só conseguiu respirar aliviada quando a oscilação do dispositivo cessou, dando
a certeza de que a captura foi bem sucedida.
• • •
Miriam
havia passado a noite no Centro Pokémon de Fallarbor, deixando seus parceiros
de equipe sob os cuidados da enfermaria para se recuperarem do desgaste causado
pelos treinos, e no caso de Nidoqueen e Zangoose da batalha. Na manhã seguinte
ela estava de volta ao local onde havia tido sua sessão de treinos no dia
anterior. Ali ela montou um acampamento para que pudessem ficar durante um
tempo.
Após uma
breve sessão de treino toda a equipe estava fora das Pokéballs aguardando o almoço
ficar pronto. Inclusive o Zangoose recém-chegado, que tinha algumas faixas no
ombro onde havia sido mordido e em alguns outros lugares. Miriam a princípio
teve receio de ser atacada ao tentar tratar dos ferimentos do seu novo
parceiro, mas se tranquilizou quando viu que ele não oferecia resistência. Ele
era muito bom em batalhas, mas sabia quando havia sido derrotado por alguém
mais forte, e respeitaria o resultado.
Ele
ainda estava um pouco isolado, mas a sua nova treinadora fez questão de se
aproximar com um pouco da ração que havia feito.
— Usei
algumas berries com propriedades regenerativas. Se comer isso vai se recuperar
bem mais rápido.
Zangoose
aceitou a comida, pegando o pote das mãos de Miriam e comendo devagar. A menina
ficou feliz com a aceitação fácil do seu novo parceiro, e resolveu se sentar ao
lado dele por um instante, até para que ele começasse a se acostumar com mais
gente ao seu lado.
— Você é
durão. Eu nunca pensei que um Pokémon selvagem fosse capaz de derrotar a
Nidoqueen. Acho que se trabalharmos juntos, nós vamos evoluir bastante e
conquistar grandes coisas. Você tem um potencial muito grande. Se confiar em
mim eu tenho certeza que vamos longe.
O
Zangoose fez um aceno com a cabeça, dando um sorriso quase disfarçado. Miriam
deu um afago na cabeça do felino, saindo logo em seguida para limpar os utensílios
usados.
Quem se
aproximou logo depois foi Maggie, também carregando sua comida, em uma porção
visivelmente maior que a do novato. Shin veio logo atrás.
— Foi
uma boa batalha. E pensar que você já estava desgastado de lutar contra quatro
inimigos de uma vez só.
— Então
vocês viram aquilo? Foi vergonhoso, eu ainda tomei uma mordida. Geralmente eu
consigo lidar com aqueles vermes sem problemas.
— Que
bom então que eles te cansaram antes. Senão eu teria perdido sem te levar
junto.
— Não é
pra tanto, você deve ter sido a oponente mais forte que já enfrentei. Se daqui
pra frente eu conseguir batalhar com outros tão fortes quanto você eu vou
morrer de qualquer coisa, menos de tédio.
Maggie
sorriu. Pelo visto a cara de emburrado de seu novo companheiro era só de
fachada.
—
Maggie, certo? Eu vi os outros te chamando assim.
— Exato.
Pode falar comigo caso precise de qualquer coisa, ou com o Shin. Aqui a gente
se ajuda a todo momento. Só não peça nada pra Niani por enquanto. Ela é meio
desligada e pode acabar fazendo o contrário do que você pediu.
— Vou me
lembrar disso.
— E o
seu nome? Como podemos te chamar?
—
Hunter.
Shin
ficou um tempo encarando o Zangoose, que se sentiu desconfortável com aquilo.
Ainda não estava acostumado a estar em uma equipe, e ser o centro das atenções
não era muito do seu feitio.
— Hunter...
— balbuciou a mariposa. — Nome meio edgy.
— Eu sei
— o Zangoose voltou a ficar emburrado. — Infelizmente não fui eu quem escolhi
meu nome. Fazer o quê?
—
Entendo — disse Shin, parecendo compreensivo até sua sinceridade atacar
novamente. — Mas não deixa de ser edgy.
— Sua
borboletinha de merda, eu vou arrancar as suas asas e fazer você gritar de dor
e agonia...
— Uau,
isso é totalmente algo que um cara edgy diria — disse Maggie, se divertindo com
as provocações. — Você entrou com tudo no personagem.
Miriam
observava o grupo interagindo. A garota estava feliz com a forma como as
relações estavam se construindo rápido entre sua equipe. Ela só foi
interrompida de seus pensamentos quando notou que Niani estava disparando
rajadas de água em Nuzleafs selvagens nos arredores de onde estavam acampados.
— Ô
Mudkip, sua doida! Volta aqui!
Com isso
a equipe ganha um novo membro, se tornando assim mais forte e versátil. Era
justo o que Miriam precisava para seguir cumprindo seus desafios na Batalha da
Fronteira, cujo próximo confronto se aproximava. Era hora de, mais uma vez,
intensificar os treinamentos para a próxima batalha.
FIM DO CAPÍTULO 30
Hunter, nome perfeito para um Zangoose, ele é mesmo sua cara sombrinha kkkk
ReplyDeleteO pior de tudo é que eu até tenho alguns traços de personalidade espalhados entre os personagens humanos. Cada um dos protagonistas carrega alguma coisa minha. Mas com relação aos Pokémons eu não fiz absolutamente nada. Acho que passei tanto tempo usando icon de Zangoose que hoje é até difícil de desassociar kkkkkk
DeleteE não é que veio um Zangoose aí, caraca, eu achei foda pacas isso, e sem falar que combinou muito com a Miriam (a best girl, já estava com saudades dela e me perguntando quando ela iria dar as caras). Sério, que sinergia louca esse time da Miriam, agora me faz querer ver o que pode acontecer a seguir e quando veremos ela de novo.
ReplyDeleteE agora você vai ter que colocar o Hunter, nosso novo best boy, para lutar contra o Seviper da Lucy, essa sim é uma batalha que quero ler.
Acharam que não iam ver nossa Rainha de Vermilion tão cedo, né? Vaso ruim não quebra kkkkkkkkk
DeleteO Zangoose tinha que vir pra Miriam, é bem a cara dela mesmo. Até porque a gente já pode observar uma tendência que o time dela vai seguindo, não sei se você pescou, mas com o tempo isso vai ser mais evidenciado.
Eu gosto muito da química do time dela também. Acho que é até pelo fato deles terem mais tempo de estrada, mas eu não consegui emplacar isso ainda com os times da Sapphire e do Ruby. A Maggie e o Shin pegam os holofotes pra si quando entram e fazem a parte deles sem hesitar.
Cara, você tocou num ponto que eu já estava pensando logo quando decidi que a Miriam capturaria o Hunter... Essa batalha contra a Lucy vai dar uma m* daquelas beeeeem feias kkkkkkkkk
Até a próxima! õ/