Postado por : ShadZ Jun 30, 2023

 Elo de confiança


Zinnia mexia com um graveto fazendo alguns desenhos no chão, enquanto Ruby e Sapphire observavam com atenção as explicações da mais velha. A draconid fez um desenho espiral com o que parecia ser uma chama logo acima. Em seguida, desenhou outra figura semelhante logo ao lado e as ligou com uma seta de mão dupla.


— Imaginem que estas sejam as almas de Sapphire e Dante. Quando a confiança mútua entre ambos atinge certo nível é que finalmente aparece essa seta, indicando que as suas almas e consciências estão ligadas. Por isso você de repente descobriu o nome dele.


— Mas algo não bate nessa história — Sapphire ainda parecia confusa. — Eu e Dante não nos dávamos bem até então, e do nada na batalha contra Wattson eu tive essa informação de lampejo na minha mente. Foi como se sempre estivesse lá.


— Você passou por um aperto pouco tempo antes, naquela batalha contra o Vince, lembra? — disse Ruby. — Dante saiu bem mal dessa batalha, e depois vocês conversaram no Centro Pokémon.


— Isso pode ter sido o ponto de partida para que você despertasse essa capacidade — a draconid retomou a fala. — De alguma forma você conseguiu convencer seu Pokémon de que poderia confiar em você mais uma vez. Alguma coisa ele sentiu quando vocês conversaram ali.


Sapphire tinha uma lembrança muito viva daquela noite. De como cedeu ao seu próprio orgulho e precisou admitir que esteve errada todo aquele tempo. De ter apostado a presença de Dante em seu time caso perdesse a batalha pra Wattson. De como se sentiu culpada por ter colocado seus Pokémons em risco em uma batalha que não tinha como vencer contra um oponente mais forte e mais perigoso.


Seu remorso e os pensamentos ruins sendo remoídos só se dissiparam quando sentiu o Combusken cutucando seu braço. Ao olhar pra ele, Sapphire o viu acenar com a cabeça, como se quisesse dizer que estava tudo bem. A menina sorriu para seu parceiro e viu que estava se deixando levar por uma culpa a qual ninguém lhe atribuía.


— Sapphire, você ainda está em um estágio bem inicial dessa habilidade. Conforme você vai trabalhando nisso, as possibilidades se abrem.


— O que mais eu conseguiria fazer?


— Não dá pra dizer tudo, é uma infinidade de coisas que você pode alcançar aperfeiçoando esse dom. Mas é possível até que você consiga se comunicar com eles de uma forma muito mais clara do que esses simples lampejos que você tem no momento.


Zinnia retirou do bolso uma pedra peculiar. Ela possuía algumas pequenas crateras. Se assemelhando muito a um meteoro, mas não ocupava nem metade da palma da mão da menina. Ela estava amarrada a uma corda fina.


— Pendure isso no seu pescoço. Esta pedra recebeu um encantamento dos anciãos draconids, e por isso é capaz de facilitar a abertura da sua alma. Dessa forma podemos acelerar um pouco o desenvolvimento da sua capacidade de se comunicar com seus Pokémons.


Sapphire pegou a pedra e fez o que Zinnia orientou. A princípio a menina desconfiou da veracidade daquilo pelo fato de não ter sentido nada, mas preferiu não expor sua descrença. Zinnia desenhou um círculo maior com o graveto e pediu para que a garota e o Combusken se sentassem dentro dele.


Com os dois frente a frente a draconid colocou outra pedra semelhante à que havia entregue a Sapphire no centro do círculo, começando em seguida a recitar uma espécie de mantra em um dialeto antigo. Ruby observava de fora, curioso com toda aquela cerimônia.


— Muito bem — disse a mais velha ao terminar o mantra. — Olhem bem nos olhos um do outro agora.


Assim que Sapphire e Dante se olharam Zinnia se afastou do círculo, dando alguns passos para trás a fim de que sua presença não interferisse no processo. A pequena pedra no centro do círculo começou a emitir leves vibrações, se deslocando um pouco de onde estava, o que impressionou os dois treinadores mais novos.


— Sapphire, você consegue compreender algo vindo de seu Pokémon?


Ruby direcionou seu olhar para Sapphire, ansioso pela resposta que a menina poderia dar. Mas para quebrar a sua expectativa, ela nada sentiu.


— Nada além do normal. Somente o nome dele, mas sinto que há outras informações circulando na minha mente agora. Só que todas elas estão vagas e turvas, como se houvesse uma nuvem na frente delas.


— Entendo. Não se preocupe, isso é normal. Provavelmente se deve ao fato de que sua habilidade despertou há pouco tempo, e ainda está em um estágio embrionário. Quando despertamos esses tipos de habilidade, é como se eles estivessem lacrados em várias camadas. Temos que remover um lacre de cada vez. Tudo que precisamos fazer é encontrar algo que sirva de gatilho para romper essa barreira que está te impedindo de usar mais do seu potencial.


— Eu sei que passei por isso com o Dante duas vezes. Uma na batalha contra o Wattson, e outra lá em Nova Mauville lutando contra a Team Aqua.


— Hm, momentos de adrenalina — Zinnia pensou alto. — Mas além disso, o que essas duas situações têm em comum? Talvez aí esteja a chave para você desenvolver mais essa habilidade.


— Eu também não consigo perceber o que é.


— Talvez... — Ruby tomou a palavra. — A semelhança é que eram dois momentos onde você não podia falhar. Eram batalhas que você precisava vencer a qualquer custo.


— Medo de fracassar? — Zinnia tentava deduzir. — Não, não tem como ser algo tão simples. Tem algo mais envolvido nisso que não temos pista ainda. Ou talvez não estamos prestando atenção. De toda forma vamos prosseguir com a viagem, acho que enquanto não tivermos mais detalhes sobre isso é inútil continuar tentando esse treinamento. Conforme você vai enfrentando mais desafios vamos ter a chance de ver essa sua habilidade sendo usada mais vezes. Daí talvez a gente possa começar a ter uma ideia de como ela está funcionando.


Sapphire escutava com atenção as palavras de Zinnia. Apesar de ter seus momentos de irreverência, a draconid se mostrava bastante sábia e conhecedora de muitas coisas que iam muito além dos detalhes mais comuns no que dizia respeito a ser um treinador. Ruby também ouvia a mulher, esperando que ao obter aquele conhecimento ele também poderia despertar uma proximidade maior com seus companheiros de equipe.


Depois de uma pausa para o almoço o grupo decidiu que era hora de prosseguir com a viagem. Verdanturf estava próxima, bem como a data do contest em que Ruby tentaria sua segunda fita. Se mantivessem aquele ritmo chegariam já no próximo dia.


A caminhada era leve e descontraída. Aos poucos a dupla começava a se acostumar com a presença de Zinnia. Ambos começavam a se recordar do quanto era agradável ter uma pessoa a mais viajando junto, e a personalidade mais aberta da draconid só ajudava a quebrar o gelo ainda mais rápido.


— Por que resolveu deixar os draconids pra trás? — Sapphire indagou.


— Desde pequena eu fui ensinada a valorizar a cultura do meu povo. Me foram contadas as histórias antigas, os feitos de nossos antepassados, aprendi a dominar as artes ritualísticas e as técnicas de treinamento de dragões. Fui preparada para herdar a posição de Guardiã do Conhecimento, que me dá a responsabilidade de transmitir nosso legado para o mundo.


— Parece ser uma posição de muito prestígio no seu clã — disse Ruby.


— E é, mas por outro lado eu acabaria ficando presa lá pro resto da minha vida. É irônico que eu tenha o dever de levar nossa história ao mundo, mas não possa ir até os lugares para fazer isso. Que além do mais eu nem quero. Eu quero ser uma pessoa livre pra fazer o que quiser. E estar presa às obrigações do meu clã é totalmente contrário ao que eu pretendo para a minha vida.


— Mas o seu clã vai ficar bem com a sua posição lá estando vaga?


— Vão sim, não se preocupe. Isso é apenas uma posição simbólica ligada à religião deles. Não é como se o mundo fosse acabar só por eu ter rejeitado.


Zinnia parou de andar de repente, o que chamou a atenção de Sapphire e Ruby. A mulher olhou o entorno da estrada de terra onde estavam, e logo fez uma expressão triunfante de quem encontrou o que procurava. Ela caminhou até a margem da estrada até algumas árvores frutíferas.


— Podem dar um descanso. Vou colher algumas dessas berries para estocar. Já consigo pensar no que podemos fazer pra comer à noite!


E assim foi feito. Os dois mais novos se sentaram embaixo de uma árvore onde fazia sombra, enquanto Zinnia continuava sua busca por suprimentos.


— Ela é legal — disse Sapphire.


— É verdade. Ela tem algumas coisas estranhas com toda essa coisa de misticismo que envolve os draconids, mas não chega a ser algo preocupante. De algum modo eu me sinto seguro perto dela.


— É claro que a gente vai se sentir seguro com a Zinnia aqui! Ela é uma treinadora absurdamente forte! Você viu o Salamence que ela tinha naquela batalha na usina de Nova Mauville?


— Ela bateu de frente com aquela Shelly da Team Aqua. Com certeza não é uma treinadora qualquer que está viajando com a gente, não é? Acho que devíamos prestar mais atenção no que ela tem a nos ensinar.


— Será que vai ser muito difícil desenvolver minha conexão com o Dante? E até mesmo conseguir criá-la com os outros do time?


Ruby deu um sorriso. Ele mudou sua posição para se sentar ao lado de Sapphire, também se encostando ao tronco.


— Com certeza vai ser mais fácil do que uma situação como a minha, que tenho que começar do zero e não faço nem ideia de como fazer isso. É como a Zinnia disse, a chave está na confiança que vocês vão estabelecer. Acredito que os outros membros da sua equipe vão ceder mais fácil, pois vocês já tinham uma boa relação, e agora devem sentir mais confiança ainda percebendo que você e Dante já chegaram a esse nível.


Zinnia chegou perto dos dois carregando várias frutas distintas. A mais velha tinha um sorriso triunfante estampado em seu rosto, demonstrando que o resultado da busca foi tão bom quanto esperava.


— Temos berries suficientes para ter uma boa janta e para preparar alguns medicamentos muito bons. Não vamos ter com o que nos preocupar até chegarmos a Verdanturf, e isso considerando que vamos trabalhar muito duro até lá.


— Zinnia, me diga uma coisa — Sapphire se dirigiu à draconid. — Todos vocês ficam presos ao clã ou existem draconids vivendo em outros lugares e na nossa sociedade?


— Existem draconids em vários lugares, talvez com nomes diferentes. Ruby, você disse que é de Johto, correto? — quando Zinnia fez a pergunta o garoto confirmou com um aceno de cabeça. — Então já ouviu falar dos Dragon Tamers de Blackthorn?


— Sim, eles são conhecidos, e até mesmo um pouco temidos por Johto.


— Os Dragon Tamers aceitam pessoas de fora que queiram se tornar treinadores de dragões, mas sua liderança é hereditária desde sua fundação. E o fundador foi um draconid que foi viver em Johto.


— Quer dizer que Lance e Clair são descendentes de draconids?


— Exatamente. Além deles existem descendentes de draconids em outras regiões. E sim, Sapphire, há draconids e descendentes vivendo por toda Hoenn. Eles não necessariamente precisam viver com o nosso clã. É diferente comigo e minha família, pois nós somos da família que lidera o Alto Conselho do clã, mas eu quero quebrar esse ciclo para que eu e meus descendentes sejamos livres desse fardo.


— Incrível, quer dizer que podemos já ter tido contato com algumas dessas pessoas e nem sabíamos — disse Ruby.


— Existe algum draconid famoso? — questionou Sapphire.


— Mesmo depois de eu ter te contado que não é qualquer pessoa que pode treinar um dragão você ainda não suspeitou de ninguém? — indagou a draconid, com um sorriso descontraído.


Sapphire se pôs a pensar em sobre quem Zinnia poderia estar falando. Quando começou a pensar na última dica dada pela mulher foi que a menina arregalou os olhos e fez uma expressão de surpresa.


— Drake?


— Bingo! — respondeu a draconid.


— Drake é um draconid? Aquele Drake?


— Ele mesmo. Drake é um draconid legítimo e foi pupilo da Alta Anciã do clã, que é a minha avó.


Sapphire estava pasma. Ela não acreditava que acabou de descobrir a origem de um de seus maiores ídolos, que era um homem misterioso e reservado, sempre intrigando os fãs da Liga Pokémon devido ao esforço em vão que a imprensa fazia para saber algo sobre sua vida pessoal.


— Quem é esse Drake, Sapphire?


— O maior treinador que já existiu em Hoenn. Ele defendeu o título de Campeão durante quinze anos, permanecendo invicto por todo esse período. E mesmo assim, ainda hoje ele compõe a Elite. Ele é uma lenda viva!


— Você gosta dele?


— Sempre assisti as batalhas do Drake quando eu era pequena. Por muito tempo eu quis ser treinadora por causa dele. Depois deixei esse sonho de lado porque queria ser uma pesquisadora junto com meu pai, e de repente aqui estou de novo.


— Bem, continue com seu progresso que um dia vai ter a chance de conhecer e batalhar com ele.


— É o que eu pretendo — Sapphire assentiu com a cabeça. — Ou melhor, é o que eu vou fazer!


Ruby observava Sapphire contando sobre sua admiração por Drake e se lembrava de como sempre acompanhou Lisia e sua irmã mais velha, Eliza. O garoto era tomado pelas lembranças de infância, se sentindo contagiado pela euforia da amiga.


— Você vai ter bastante tempo pra treinar até o próximo ginásio. Mas não se esqueça que a vez é minha, e eu vou conquistar minha segunda fita nesse Contest de Verdanturf.


Sapphire sorriu para o companheiro de viagem, concordando com ele.


— Eu não espero nada menos de você. Se entramos nessa jornada juntos, temos que conquistar nossos objetivos juntos!


Zinnia observava os dois treinadores transbordando a confiança e êxtase que só a juventude podia proporcionar a alguém. Mesmo assim ela preferiu não comentar nada com os dois.


— Eles são bem animados, Aster — a draconid apenas cochichou para sua Whismur, que repousava pendurada em seu ombro.


• • •


Anabel, Steven e Roxanne se mantinham sentados a uma mesa. A investigadora e Cérebro da Fronteira mexia em algumas pastas de arquivos espalhadas a sua frente, enquanto os outros dois apenas observavam.


— Muita coisa está faltando ainda — disse a chefe da polícia, massageando as têmporas. — Tantas informações vagas ou incompletas só dificultam nosso rastreio dos Aquas e Magmas.


— Além de saberem apagar os rastros, eles possuem treinadores poderosos — disse Roxanne. — Se não fosse por Ruby e Sapphire, e depois aquela mulher draconid, eu teria sido derrotada por Shelly, e o Wattson pela tal da Courtney.


Anabel parou por um instante ao ouvir a líder do ginásio de Rustboro. Aqueles nomes eram familiares para ela. A mulher se levantou e foi até um arquivo, tirando duas pastas das gavetas. Dali de dentro, retirou as fichas dos novatos citados pela especialista em Pokémons de pedra.


— Ruby e Sapphire... É verdade, eles estavam lá também. Roxanne, havia mais alguma pessoa com eles? Uma outra menina?


— Agora que você comentou, realmente tinha uma menina acompanhando os dois quando a Sapphire me desafiou no ginásio. Mas eu não a vi em Mauville. Talvez tenham se separado. Por que a pergunta? E esses arquivos sobre eles? Fizeram algo de errado?


— Ah, não! Não precisa se preocupar com isso. É uma longa história, mas já te adianto que não há nada errado com eles. Só que como se envolveram com aqueles criminosos mais de uma vez eu gosto de manter os dados deles pra procurar formas de protegê-los mais. Se eles batem de frente com essas organizações mais de uma vez, podem acabar ficando visados e tendo suas vidas colocadas em risco. Eu não quero que nenhum menor de idade seja vítima dessas duas facções, apenas isso.


— Eu não consegui pará-los em Nova Mauville — Steven apertava os punhos apoiados à mesa. — Acho que preciso ser mais incisivo para poder corresponder ao meu cargo de Campeão.


— Não se preocupe, Steven. Primeiro que o Campeão não tem responsabilidade em ajudar as autoridades e os órgãos de segurança. E além disso tanto a Team Aqua quanto a Team Magma são difíceis de lidar para nós também.


Roxanne colocou a mão sobre o ombro do rapaz, sorrindo para ele.


— Você enfrentou dois executivos de alto escalão deles — disse a líder. — Pode não ter conseguido levá-los à prisão, mas garantiu que o gerador central da usina não fosse roubado. Você concluiu o objetivo principal, então não tem porque ficar se culpando. Com paciência nós ainda vamos pegar todos eles.


O Campeão sorriu para a mulher, se sentindo mais confortável com as palavras ditas por ela. Steven muitas vezes se deixava levar por dúvidas, uma vez que havia acabado de assumir o cargo de Campeão de Hoenn. Para ele, era importante manter a imagem de alguém em quem as pessoas podiam confiar.


— Obrigado, Roxanne. Nós vamos conseguir acabar com as pretensões deles, cedo ou tarde. Anabel, vocês podem contar com a gente sempre que precisarem. Vamos empregar nossas forças para impedir a Team Aqua e a Team Magma sempre que for necessário.


— Agradeço imensamente a disponibilidade de vocês — disse a investigadora. — É certo que serão de grande ajuda para nosso trabalho. Se descobrirmos qualquer coisa sobre essas duas organizações nós os manteremos informados.


A dupla se levantou da mesa. Anabel cumprimentou ambos com apertos de mão, e então os viu deixando a sua sala pela porta que levava ao corredor principal da sede da Polícia Internacional na região.


Quando se viu sozinha na sala, a mulher voltou a olhar os arquivos de Sapphire e Ruby, e puxou uma terceira pasta revelando os dados de Miriam, sua ex-estagiária que agora estava em algum lugar daquela vasta região. A mulher deu um suspiro enquanto lia as informações de sua antiga pupila. Naquele momento a única companhia que tinha era de sua xícara de café, a qual usava para se manter focada em toda aquela papelada.


— Por onde você anda, Miriam?


FIM DO CAPÍTULO 31


  


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  1. Cara, já disse o quanto eu gosto da Zinnia? Mano, não tem como, ela é a GOAT, a guardiã do conhecimento simplesmente dando todo o lore de seu clã e sua cultura e ensinando e treinando a Sapphire, além de dizer sobre draconids famosos, eu quero ver mais da Zinnia nessa jornada com os garotos e o que ela tem mais a nos mostrar. Ela me deixa com a pulga atrás da orelha, mas eu gosto dela, desse ar misterioso dela, não sei explicar.

    A reunião da Anabel com o Steven e a Roxanne me intriga, eles analisando o que aconteceu em Nova Mauville, eles se perguntando sobre a Zinnia e estando com tanta pulga atrás da orelha quanto eu. E o final quando a Anabel pegou o arquivo da Miriam, ai, isso me doeu, tadinha, eu também sinto falta da minha garota, mas não precisa de se preocupar Anabel, ela está bem.

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    1. A Zinnia tem esse aspecto curioso de não ter mostrado muita coisa ainda, mas ao mesmo tempo isso a torna misteriosa e nos atrai. Pra ser bem franco eu ainda não sei exatamente como trabalhar com ela, tô deixando as coisas fluírem naturalmente pra ver no que vai dar, mas acho que deixando a história na mão dela o resultado deve ser bom.

      Depois dessa treta toda de Mauville, tanto as autoridades quanto a Liga Pokémon estão em alerta máximo. A aparição da Zinnia ali no meio foi muito suspeita, e bem perigosa para a draconid, e você vai entender isso em breve.

      A Anabel sente falta da Miriam. Apesar da rigidez, ela gosta muito da menina, e com certeza uma estagiária competente faz muita falta. Apesar de que nem é por isso que a Anabel sente falta, é mais por um afeto que ela criou mesmo. Mas não se preocupe. As duas têm encontro marcado logo mais. Sim, lancei um spoilerzinho inofensivo aqui, mas é porque esse detalhe é o de menos comparado ao que vem depois desse encontro kkkkkkkkkk

      Até a próxima! õ/

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